Coleção pessoal de Claudiabacosta

Encontrados 8 pensamentos na coleção de Claudiabacosta

Todo mundo é igual...
Se lambe o mel...
dispensa o sal...
amor incondicional?
ilusão de doente mental.
Falar a verdade?
ilusão de carnaval...
todo mundo é igual...
tapinha nas costas...
E palavra dual!

Para a sopá de fubá...
Ei?
Mama?
Manheeeeeeeee?
Tu sabes?
Volto ao ventre de tua casa,
e entre a pulsação de tuas mãos
deleito-me no teu calor.
Teu calor afável.
Não queria ir, lá fora faz um frio!
Cuida da tua cria, me recria, mal criada que sou!
Quero ser criança, menina flor.
Me dá meu valor, e eu, te
acompanho onde for.
Ah!
Tava esquecendo...
Faz aquela sopinha de fubá com ovo caipira,
aquela que me pira, me transpira,
eu adoro aquela cor!!!

Tabeunáculo
Só o meu eco escuto nas esquinas de minha alma...
è um eco alto, as vezes insano de busca
pela tradução da verdade em sensações.
Um medo exaustivo sorri em meio a alegria
desfarçada,
borrada pela espera.
E no beco do meu ego,
aquele que só eu reconheço
espero a brisa leve do "muito prazer".
É chegada a tua hora,
é a hora do meu eu.

Anorexia da alma
Como posso alimentar este corpo,
se a alma rejeita enlatados?
Como posso eu não permanecer atenta
a deterioração da carne que apodrece em mim?
Como posso eu não saber destas coisas
tão simples, para alimentar-me, martigar-me
sem engolir-me?

maquiagem...
Minha cara...
cara minha,
porque ousas tanta maquiagem,
temes que se tira-las, todos irão?
Possível...
mas minha cara,
paga o preço,
eís lata, mas também ouro,
pelo sim
pelo não...
sê tu,
junta os cacos faciais,
arranca logo a máscara,
isso te tira do seu chão,
te faz ser mais um na multidão.

ninho...
Ouço ao longe o cantar dos passarinhos,
eu ali no meu ninho, sorrio ante a orquestra sinfonica dos pequenos voadores, Descontraio a casca, que cumpre as ordens do relógio e permeneço imovel.
Quisera eu poder voar,
trocar de ninho e nunca mais voltar.

No fim de tudo...
Não me peça que eu não compartilhe contigo...
o meu grito de esperança...
não precisa gritar comigo...
eu só quero comungar...
Sou cão sem dono, sou errado, sou vadio...
mas quero os meus lixos catar...
Deixe-me falar das coisas que bendigo...
deixa eu falar do mar que virá...
não precisa falar comigo...
eu sei te respeitar...
Deixa que o silêncio me conduza...
ao esperado encontro comigo...
eu quero muito este lugar...
Silencia comigo...
no fim do tudo...
o amor pode...
triunfar!

Vou-me...
entrego as armas,
as coloco no chão.
Faço as malas,
entro no prumo...
Rendo-me ao descontrole,
aquele que certamente me salvará.
Deixo neste instante a mentira de que sou...
algo que nem sei oque é.
MInha identidade já perdi nem sei quantas vezes...
no correio não está.
Vou-me,
sair dos becos escuros,
lá não eu não quero mais flanar
Se alguém ainda acredita,
com isso não posso importar.
Vou buscar tudo oque me foi dado,
e que eu não pude cuidar
assim minhas digitais
finalmente encontrar!