Coleção pessoal de claudia_vitalino

Encontrados 9 pensamentos na coleção de claudia_vitalino

⁠O pensamento da Mulher Negra não é um Aditivo , mas uma "Formulação feita a partir das Necessidades "Negra"🐾 de sobrevivência genuína como guardiã da resistência de nosso povo em um dos momentos mais sóbrios onde nossa humanidade foi retirada

⁠"Emancipar-se da condição de barbárie conformada pelo racismo.

Racismo esse criado, alimentado e mantido de pé, através dos mecanismos de controle da burguesia e escravista brasileira. Romper com a noção de ser negro sumiço imposta pela burguesia através do controle e da administração estrutural, impressa na cultura industrializada e vendida cotidianamente, através do discurso da representatividade, da igualdade e da inclusão" do negro "único"

Eu digo que: Nós pretas e pretos precisamos romper para além das falas de ordem ... Se somos irmãos de cor e de dor, temos que nos incentivar e nos abraçar nessa luta por cidadania . Pra deixar de sentir as brasas é uma ferramenta usada para marcar nosso povo ,marcou nossa alma e nos torna onde que estejamos um só...
Tudo que conquistamos de fato é nossa ancestralidade que é nosso legado Agora precisamos mostramos as garras da "pantera", beleza ,força a dominação não exterminou ... Nos reinventamos hoje mais que nunca, infelizmente em alguns casos reproduzidos pelos capitães do mato da modernidade que rendeu-se ao sistema opressor.
Infelizmente!
- Não e fácil ser herdeiros de DANDARA,ZUMBI e tantos outros que vieram antes ...
A população negra continua a sofrer em nosso país . Além de resistir, a gente precisa existir e não coexiste ...
Que a sonoridade exista de fato para todas as mulheres e pretos juntos, porque entre nós existe a Rebeldia que é nossa liga e alimento.

Mulheres e homens negr@s não precisam o tempo estar se desculpando por sua idade, cor ou minha não beleza europeia eu sou da cor do negro universo.⁠

Ser mulher negra neste país e "fogo" temos que nos reafirmar o tempo tod@s pois na visão dos racista á relação: NEGRA=COZINHA=SENZELA
Esta ai os casos de trabalho escravo ainda naturalizado...

⁠O racismo no Brasil é coisa muito séria, não e mi-mi-mi. Ele mata pretas e pretos todos os dias e vai junto os sonhos de milhares de famílias anualmente... Como a sociedade e o estado não enxergam o massacre brasileiro!

"Hora lagarta outras borboleta, as vezes o contrário, afinal este privilégio queapenas o tempo e as medalhas das lutas contra o racismo marcadas em minha pele, mas sem perder minha rebeldia"

Transparências

Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, irrequieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, enxerto sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima.

Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu ou o que penso que eu sou. Nem nós ou que a gente pensa que tem.

Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar. Nem energia. Me esbanjo até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho.

Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Nem vou à missa. Mas faço simpatias, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo. Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido.

Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas. Não tomo café da manhã, não almoço, vivo de dieta e penso mais do que falo. E falo muito, geralmente no jantar. Nem sempre o que você quer saber. Eu sei.

Gosto de cara lavada – exceto por um traço preto no olhar – pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tattoo no lado esquerdo das costas. Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.

Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.

Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos. E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo.

⁠NOSSA PRECE A HUMANIDADE
Ei você! Sim você mesm@: pessoa;
Chega de fingir a dor da empatia pela humanidade distante, sem ver @ proxim@ que necessita a sua volta
Chega de lamentar uma dor igual a quem sangra pelo abandono e pelo medo na favelas, comunidades e periferias, pois não encontra-se neste lugar de fala;
Nós somos é certo, passado e presente tentando, chamando a atenção pra ter um futuro;
Um tempo que inclua a tod@s, na diversidade humana, com responsabilidade e sem discriminações, sem desigualdades;
Por isso clamamos que senhores das Nações e dos Estados olhem pelos direitos do velho e da criança, em especial da menina preta, pessoa mais pobre em qualquer situação
Num mundo em que a maioria não tem acesso arroz, milho, feijão, açúcar, sal
Rogamos pelos pobres, pret@s e periferic@s, @s PPPs, para que recebam auxilio, políticas sociais, para que não lhes faltem pão, água, luz, o direito a saúde que é a força para qualquer sociedade;
Pois, o vírus fez a roda entortar e tornou essenciais elementos estranhos a comida, ao trabalho, a vida cotidiana, como álcool gel e máscaras;
E, a Humanidade que deveria se juntar, encontra-se dividida: entre pobres, pretos e periféricos e @s demais;
PPPs na angústia da busca da cura pro corpo, sentem outra dor: da fome, que encontra-se companheira do medo, que parece interminável pelas vidas de pessoas amadas, respeitadas
Trabalhemos, pois, filh@s da terra, espelho do divino universo maternal, pelo direito à vida pra tod@s;
Trabalhemos pela cura de verdade, que para além da COVID, para cura dos males que se encontram nos corações e culturas humanas
Rogamos,pois, pelo fim do racismo, do machismo, das desigualdades sociais, e discriminações que destas forças estruturantes sejam decorrentes
Rogamos por esperança, solidariedade, força e fé pel@s pobres, pret@s e periféric@s, que sejam como peixes multiplicados pra o espirito , fortalecendo a mente, nos imunizando do mal que é a ignorância,
Pela prece ao Deus, de todas as crenças por toda a Humanidade, Shangdi, Mawu, Shangdi, , Allah, Guaraci, Alá, Olorum, ou a senhora do universo que sejamos, junt@s e unid@s nesta hora tão difícil,
E ABENÇOAD@S com coragem que vem do AMOR

⁠Nós mulheres negras sempre formos á sub-representação feminina num país tão desigual. Também não é para as pessoas negras, para @s indígenas em geral e para a classe que vive do seu trabalho.

Nós, mulheres negras, trabalhadora, vivemos a participação no dia a dia sobrevivendo dentro de um pais desigual em oportunidades e direitos a política não é o único braço mas um veículo importante na luta de resistência de um pais dividido em dois mundo. Nós negras e negros que a muito tempo decidimos ser sujeitos de nossas próprias vidas e não queremos entregar nosso destino na mão de representantes.

Por isso, nos organizamos em movimentos sociais e lutamos por direitos pois do pão que entra em nossa boca ao chão que pisamos, queremos ou não são decisões políticas. Sendo assim o poder político se realiza sob influência do poder econômico capitalista, da supremacia racial e patriarcal. Tanto o patriarcado quanto o racismo configuram-se por relações de poder e as consequências desses sistemas opressores estão imbricadas na forma como se acessa - ou não - e se exerce poder. Pois se você se priva a exerce-lo alguém o fará por você.

Por isso fiquem ligadas pretas e negras que e uma questão de sobrevivência á não democracia