Coleção pessoal de claryssabatista
Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara... Eu fiz isso com todos os outros. É, só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria (quero!) que desse certo.
E você me olha com essa carinha banal de "me espera só mais um pouquinho". Querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que eu. E sempre volta.
E quanto mais e maiores motivos para não sentir, ele e a vida me dão... adivinhem? Sim, o amor cresce. Irresponsável, sem alimento, sem esperança e de uma burrice enorme. Ainda assim, forte e em crescimento.
Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se.
Primeiro; Você termina. Segundo; Você acha que está com toda a razão. Terceiro; Você até tinha razão em algumas coisas. Quarto; Passado algumas horas, você começa a sentir falta. Quinto; Você começa a se perguntar porque terminou. Sexto; Você começar a chorar, pensando em como vai ser sua vida daqui pra frente, sem aquela pessoa. Sétimo; Você se tranca no seu quarto com o rádio ligado tão alto, pra ninguém te ouvir gritar. Oitavo; Seu corpo começa a estremesser, você começa a sentir como se alguém estivesse pisando no seu coração com um salto agulha. Nono; As imagens felizes, brigas, discussões, os beijos, tudo isso, começa a passar na sua cabeça constantemente, e não para. Décimo; Você está se sentindo tão infeliz, que você invejaria até um mendigo por simplesmente não ser você.
E então você percebe quanto o amor era grande, e como por questão de segundos tudo pode se acabar. E por fim, você fica com aquela enorme vontade de dizer: Volta! Más o seu orgulho é maior, e isso não vai acontecer. E então, você sofre durante minutos, horas, dias, semanas, meses e até anos.
Lembre-se: Se ah saudade, concerteza é porque áh/houve amor entre ambôs!
Não brigo mais para mostrar que, pelo menos, de vez em quando estou com a razão.
Se você acha que a razão é sua, então fique com ela e seja feliz.
Não tenha medo de recomeçar...
Faça, aconteça, incomode, renove, ame e que se dane o resto do mundo!
Ninguém é igual a ninguém, então a felicidade só depende de você!
Seja feliz!
O medo do desconhecido, da decepção e de recomeçar sempre nos impede de dar passos maiores. E a nossa felicidade ou aquilo que chamamos de felicidade vai ficando pra trás. O tempo é impiedoso. Você não tem como regravar as cena da sua vida ou ficar ensaiando. Por isso eu prefiro o risco da decepção do que ficar pensando se daria certo ou não. Vou vivendo cada dia ao seu dia.
Mas a lição que eu aprendi no sábado é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com todas essas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.
"Porque, quando você está com medo da vida, é na minha mania de rir de tudo que você encontra forças. E, quando você está rindo de tudo, é na minha neurose que encontra um pouco de chão. E, quando precisa se sentir especial e amado, é pra mim que você liga. E, quando está longe de casa gosta de ouvir minha voz pra se sentir perto de você. E, quando pensa em alguém em algum momento de solidão, seja para chorar ou para ter algum pensamento mais safado, é em mim que você pensa."
O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim.
Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.
Posso te garantir que o verão solitário me deixou mais mulher, mais leve e mais bronzeada e que, depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples. Hoje o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas
Atiro a rosa do sonho nas tuas mãos distraídas.