Coleção pessoal de clarinhab

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Te amar dói, machuca. Me causa dor, angústia. Fico doente, de saudades, de carência, de amor. Te amar me faz mal, um mal que me faz bem.

Já me acostumei a deitar a cabeça no travesseiro e espantar o meu sono com as minhas lembranças. Impossível esquecer aquela troca de olhares, dos abraços que tanto me fizeram tão bem. Inexplicavelmente você deixou um vazio dentro de mim que ninguém é capaz de preencher. Madrugada, aquela que a muitos amedrontam e a mim inspira, traz lágrimas, sorrisos e uma só saudade, e é com ela que eu tento conviver todos os meus dias na esperança do teu retorno.

Me vi no chão, sozinho, sem amigos ou qualquer outra pessoa do meu lado. Então tive que me levantar, tive que ser forte, ser forte por mim.

Eu não vou ficar aqui parada sempre olhando para o céu. Imaginando o seu rosto, te desenhando em um papel. Eu vou tentar seguir todos meus sonhos e sei que lá eu posso te encontrar.

Nem sempre todas decisões são certas, as vezes me sinto tão infeliz, mais tudo deve ter o seu motivo. Os sonhos nunca vão embora assim. Você já sabe que é em voce que eu penso, foi o destino que escolheu assim. Estou distante num lugar perdido e só você vai me tirar daqui. Estou perdido nesse mundo tão escuro de se ver. Os sonhos nunca duram o tempo que eu sempre quis ter, mais sei... O sonho não acabou, depende de nós, só eu e você, esqueça os outros só escute minha voz. O sonho não acabou, depende de nós só eu e você, apague a luz e fiquemos à sós. Nem sempre quando eu sorri foi sério minha vontade era de chorar, ao ver que o nosso amor era tão grande, mais que não iria continuar. E quando lembro de tudo que passou do nosso jeito de falar de amor, eu sei que não estamos mais unidos. Mais nosso amor enfim se eternizou.

...Que você me faz sorrir
Por favor, fique por um instante.

Você passa a maior parte do tempo
Preocupado com o que irão dizer
sobre seus maneirismos bobos
E isso não é bobo, da mesma forma?
Passe mais tempo fluindo
Você passa a maior parte do tempo
Reclamando, blefando, odiando todos
o tempos
Sangrando

Eu vejo, e eu não estou só
Enxergo, contemplo
Almejo, e eu não estou só
Eu corro, e eu não estou só
Respiro, e eu não estou só
Eu canto e danço
A certeza que desata o nó
Sentindo que eu não estou só
[...]
Eu penso, e eu não estou só
Reflito e calo
Sorrio, e eu não estou só
Eu choro, e eu não estou só
Viajo, e eu não estou só
Eu erro e aprendo
A água, o fogo, o ar e o pó
Sou tudo, logo não estou só

Serei sincero com o meu verdadeiro ser, quero servir, quero ensinar eu vim pra aprender.

Eu não sei dançar, mas danço mesmo assim. Danço pra rir de mim e faço par comigo.

Hoje eu vou ver a vida, viver grandes amores, mosaicos, malabares, perfumes, sabores, saltar das cachoeiras, vestir um pano liso, viver com o necessário e não mais que o preciso.

Faço de mim
Casa de sentimentos bons
Onde a má fé não faz morada
E a maldade não se cria

Me cerco de boas intenções
E amigos de nobres corações

Fortes são aqueles que transforman em luz o que é escuridão

Eu me importava com tudo que você fazia e estar ao seu lado era o que eu queria, não me levava a serio e não me dava chance, e tudo que eu queria estava ao seu alcance.

Que o passado não é mais nenhum problema, estou fadado a sonhar acordado pensando em te ver sorrir.

Mesmo que a saudade insista em bater, recomeçar faz parte de viver.

Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado.

Quem gosta de escrever cartas para os jornais não deve ter namorada.

JOSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais!
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.