Coleção pessoal de ClaraMaia

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Eu já perdi as contas de quantas vezes eu disse que ia sumir de vez. De vez em quando eu até me convenci disso, sério. Eu prometi que nunca mais falaria com você, quando eu percebi que te amar doía demais. E eu percebo isso pelo menos cinco vezes por dia. Só que não adianta. Você me fez conhecer a dor mais viciante do mundo. É como uma droga. O meu amor por você, é como uma droga. Eu sei que vai me fazer mal. Eu sei que vai me matando aos poucos. Mas de repente eu preciso dela, porque me causa sensações incríveis. Me reserva os melhores momentos do dia. E eu te amo. Também já perdi mesmo as contas de quantas vezes te disse isso. Muitas. Mais do que as vezes em que disse que sumiria. E mesmo se eu sumisse, eu ia continuar te amando. Eu teria que me internar em uma clínica para viciados em amor. Eu teria que me matar um pouco mais sem poder viver com esse vício. Eu seria metade sem você, e imploraria como os viciados imploram por uma droga. Eu faria muito por esse vício, do mesmo jeito que eu faria muito por você. Eu já faço, e você nem vê. E só por isso eu penso em sumir, mas não consigo. Esse amor que eu sinto por você, talvez seja mais forte do que eu.

Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada – apenas me ferem muito esses teus silêncios.

Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia.

Eu queria dizer que eu estava com você, e a menos que você não me suporte mais, continuaria te procurando e querendo saber coisas. Bobagens? Pois é, se quiser ria como você costuma rir para se defender. Não estou me defendendo de nada... Estou perguntando a você se permite que eu tenha carinho por você, sua idiota. Veja - eu não vou desistir de você... Mas também não vou te obrigar a ficar. Vou entrar na onda de ser moderninha. Independente. Fria. Mas será tudo mentira minha. Uma farsa.

Sim, eu sei muito bem de todos os pesares e os malefícios de trocar o sol pela lâmpada incandescente, mas também sou capaz de perceber a sensação de liberdade que existe quando minha sombra se perde na penumbra. E são raríssimos os momentos em que estou tão sozinha a ponto de ouvir meus batimentos cardíacos. Basta fechar os olhos. É na escuridão que eu tento encontrar tudo aquilo que eu perdi achando que, ao te encontrar, eu não precisaria de mais nada. É na mesma escuridão que eu tento te ajudar. Esse pedaços de mim espalhados pelo caminho são pra você se guiar. Mas você recusou ajuda, você recusou ser ajudado, e você recusou o que eu tinha pra te oferecer. Pra você foi pouco, tudo que foi feito, tudo que foi dito, foi pouco.

- Alguns de nós não podem levar o tipo de vida que algumas pessoas querem. Por mais que a gente tente não consegue.
- Imagino.
- Acredita em mim, não?
- Sim. Acredito em você.
- É dificil.. Sabe.. amar alguém... e não conseguir fazer essa pessoa feliz. É como se você amasse essa pessoa, mas não conseguisse ama-la como ela deseja. Você entende?

Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. Existe sexualidade - voltada para um objeto qualquer de desejo. Que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe. Mas não determina maior ou menor grau de moral ou integridade.