Coleção pessoal de charlanes_oliveira_santos_ccb

Encontrados 9 pensamentos na coleção de charlanes_oliveira_santos_ccb

⁠Na alvorada caminho sobre o clarão, a neblina ainda desaparecendo... canta o uirapuru e o rouxinol, ao som de um novo dia nos toques aveludados nas gotas de orvalhos o arco ires refleti as lembranças no gramado
Amei somente a ti e por ti amar someti a ti amei
Meus olhos via a beleza só em ti e tudo muito colorido e andava sobre as nuvens
Entre a vida flutuava como bolhas de sabão cambaleando equilibrando sobe o vento
Seus lábios como mel sua boca com tâmara do deserto adoçava a vida deste poeta sonhador
Mas dias tenebrosos veio... e os vultos andava a espreita e caminhava sobre as sombras e invejaram o amor tão puro
e sussurrou ao seus ouvidos e o verme lambeu os seu sentidos
e as riquezas e a cobiça deste mundo como um vírus te enfeitiçou
você foi arrastada e o amor para ti não tinha mais valor
Saber que o amor se foi trocado por ouro queima a alma nas tardes solitárias por ti medido e achado em falta nos bolsos pobres só amor
A dor ruiu o bronze de um nobre amor e dera a um pobre amor o ouro que a ti comprou e em curto tempo a ele chamado de amor
Vejo seus olhos estragando e se distanciando vendendo sentimentos e apodrecendo a alma o odor exalando do luxo que se deleita.

⁠A palavras trancadas em um baú serrada em um coração vazio elas golpe me os sentidos na tentativa de liberta se...
Adio o momento de escrever...
Mas lembro; lembro
Meus sonhos eram ventilados de poesia
As flores soprada pelos ventos semeava o ar exalando com o néctar e seu perfume mesclados a das flores naqueles dias livres adornado de amor em meus braços
Seu copo nas tardes admirado desejado nas noites amado inflamado depositado na alma sua
As estrelas riscavam o céu e o brilho da lua adentrava a janela e banhava seu corpo nu te olhava e com pensamentos achava que seria eterno...
Mas hoje me arrasto desfazendo como o pó, a doença não sara retalhado com chagas e no peito a estaca rasgando uma lembrança que não cessa,
nas veias corre o fel onde bebo todos os dias...
Me lembro de ter tido um sonho e te contei mais nos não ligamos naquele tempo
era assim:
O céu azulado em algum lugar com o azul do mar se tocava em sua beleza você andava em passos pequenos e fazia coração com a mão de alguém mais eu não estava lá.
hoje sei que nosso amor foi vendido e alguém comprou

⁠Costuro a boca abano as vestes e abraço o corpo empoeirado e saio a procura de algo que sei que não vou encontrar
Antes me encosto no canto onde palavras ficaram e envelheceram
Tento trazer o tempo acendo os castiçais e na imensa biblioteca de memorias presas destrói-me
Fujo da dor meus passos sobre a alçada cabeça baixa e as gotas de chuva passam diante dos meus olhos e a luz resplandecendo as lagrimas se confundem com a chuva fina
Do abismo fujo e na casa adentro e nos braços adocicados me aprisiona me sinto estranho e na frenesia me esqueço
Lábios molhados e palavras vazias a madrugada me afastando de mim mesmo
O vento sopra e a vida me consome nos braços de outro alguém
Da janela dela observo o tempo que não perdura vejo ao longe uma jovem que a corre destorcendo a silhueta que se torna igual a sua
Me embriago de prazer e na penumbra a beleza e pele macia de olhos cerrados imagino você sobre meu corpo
Já faz uma semana de corpo engando mais a mente não satisfeita rejeitou o seu desejo nesta noite tão vil

⁠Sobre mima alma pesares a dor
Lamento e carrego a sina de um amor cruel será meu carma arde nos lençóis do averno
Minha vida aborrecida sem meu amor
O sussurros da noite tem voz da morte que ecoa ate meus ouvidos agravados
Morro agora uma vez mais nas escuma do meu sangue as veias são como cordoes me puxando para baixo
O seu amor jogado aos ventos ar envenenado não respiro me sufoco lentamente
Ah como desejo a morte que me leve e sobre os montes faço morada antes de se sugado e condenado por adis
Antes que meu corpo seja consumido pela geena e queimo torto no tártaro lançarei ate ti uma ultima vez mais
Peço as estrelas que em seu jubilo sela meu corpo e que entre as eras não morra meu amor
Vejo que é romântico me matar por amor onde a vida não tem mais graça sem ti oh amor
A areia da ampulheta conta meus últimos dais
O som da madrugada e soprada pelo vento ninguém percebe mais esta é diferente
O cheiro do vinho não é notável e coberto pelo cheiro do sangue que escorre
Os olhos ainda consegue derramar as ultimas lagrimas

⁠As madrugadas suga minha vitalidade meu olhos vermelhos e as letras borradas nas folhas de papel amassadas embola ate mesmo alma
Os dias vão se arrastado e o sol brilha forte de mais escondo do reflexo do meu rosto e só vejo o vulto quando o sol esta se posto
Foi embora minha vida e sangrado na saliência da terra morro lentamente
Nas mãos as mãos e o fim o medo abate meu peito mais dor me mastiga
Os ventos sopra a areia de um tempo que corrói minha face
Lembranças adocicadas misturada com fel que me embriago diariamente
Juro pelas estrelas funestas junto da minha carne fixar quero meu eterno eu
arrancar meus membros e entregar as estrelas funestas
De olhos abertos ainda jura minha morte e sentir um ultimo abraço
E com meu ultimo adeus o suspiro quero deixar meu sangue como contrato deste amor verdadeiro...

⁠Ho amor onde esta você?
Dentro do meu coração devora me o zelo que terei por ti
Queria ver seus olhos e te reconhecer, sentir o toque das suas mãos e saber que para sempre tê-la-ei
Vivo a te esperar e morro entre cada momento sem ti
Em cada manhã sinto você mais próxima...
Procuro sobre o manto da terra minha flor e entre o jardins lá estará donzela que farei minha rainha
O tempo andará destronando meus dias infelizes mas o nosso encontro apaziguará cada segundo a tua procura
Hoje sobre o véu da noite seu cheiro exalar em um perfume de poesia
A madrugada te abraça no silencio do seu quarto e meus braços desassossegados espera com ternura o momento de substituí-la pelos meus abraços
Seus lábios adocicado governará minha boca em breve e minha insônia dará lugar a calmaria e adormecerei no repousar em seus braços
Em meu peito lamenta o fogo da solidão que queima sem consumi
e o desejo que por ti minha alma destruo
e a dor da paixão antecipada medrilina da minha alma por ti.

⁠Escrevo poesia como alguém que pede a morte
Que espreita se esconde na sombra tornando meus dias de dor imortais
Sete vezes me definho esfolio minha alma a quem por ti destruo
Minha pele como escama cai no vazio sobre o som do relógio
Lanço minha carne e arranco meu membros aprisionado neste ser rejeitado
A dor escorre a seiva que melindra pelas fendas da minha alma
Entre as veias o magma em fel que ressurge com a eterna fênix
E no siclo vicioso morro todos os dias
Meus pensamentos labutam e sobre faces distintas cada um morde por dentro os sentidos na gastura desta luta sem fim
Saudade do seu amor é como uma baba viscosa dentro da cabeça que não se escapa
Um silencio ensurdecedor preso no vaco lanço me no vazio e sobre melodias sou apunhalado
Minhas chagas são abertas pelas lagrimas acido inesgotável.

⁠Espero sobre a dor que corrói vejo o tempo rui e sobre lamentos solitários aguardo seu regresso
E sombras da tarde caminhará sobre o piso e os ventos tocaram um melodia andará sobreas calçadas folhas e flores e sobreas estações os olhos fitos na esquina onde você não mais andará
e na distancia dos anos outono cobrirá primaveras...
Meus olhos envelhecidos lembrará da dor de um adeus
Na alvura da alvorada o gosto do fel na melancolia, e na gastura que aranha a mente tateio a insegurança entrelaçada na alma,
e que no meu fim desaguará em terra seca minha alma chorosa e sobre meus ossos âmbar outros pisaram
E entre os tempos contaram como o amor nascera e sufocado no tempo adormeceram na lembrança empoeirado registrado no livros a dor do poeta sonhador.

⁠Solidifico meu ser e em versos escrevo do meu lamento
harmonia de afinados sons olvides tão doloridos ainda que distantes devagar meu medo me leva a tumba e na lapide meus versos e que recebes efusivo
A noite medonha vem naufragar o dia
Os raios solares aranhando me os olhos
carregando o outono a ápice das horas mais doída
Os ventos sopram os doces botões das flores
O sol lança seus cálidos raios verso pelo adorno, meu amor era tão puro inscrita fiel
Mas as sombras arrastou em um grito abafado riscando o céu
Manchando meu coração
Removida com a uma tenaz colocado na haste e sobre pináculos escupidos de Mamoré pedaços do coração.

Por Charlanes Oliveira Santos