Coleção pessoal de CesarKaabAbdul

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Monólogo Mundo Moderno

E vamos falar do mundo, mundo moderno
marco malévolo
mesclando mentiras
modificando maneiras
mascarando maracutaias
majestoso manicômio
meu monólogo mostra
mentiras, mazelas, misérias, massacres
miscigenação
morticínio, maior maldade mundial
madrugada, matuto magro, macrocéfalo
mastiga média morna
monta matumbo malhado
munindo machado, martelo
mochila murcha
margeia mata maior
manhazinha move moinho
moendo macaxeira
mandioca
meio-dia mata marreco
manjar melhorzinho
meia-noite mima mulherzinha mimosa
maria morena
momento maravilha
motivação mútoa
mas monocórdia mesmice
muitos migram
mastilentos
maltrapilhos
morarão modestamente
malocas metropolitanas
mocambos miseráveis
menos moral
menos mantimentos
mais menosprezo
metade morre
mundo maligno
misturando mendigos maltratados
menores metralhados
militares mandões
meretrizes marafonas
mocinhas, meras meninas,
mariposas
mortificando-se moralmente
modestas moças maculadas
mercenárias mulheres marcadas
mundo medíocre
milionários montam mansões magníficas
melhor mármore
mobília mirabolante
máxima megalomania
mordomo, mercedez, motorista, mãos
magnatas manobrando milhões
mas maioria morre minguando!
moradia meiágua, menos, marquise
mundo maluco
máquina mortífera
mundo moderno melhore
melhore mais
melhore muito
melhore mesmo
merecemos
maldito mundo moderno
mundinho merda!

A escuridão não é apenas um vazio, mas sim um convite para explorar os mistérios da criação. Sento-me diante da folha em branco, na minha velha máquina de escrever, pronta para traduzir em palavras o turbilhão de pensamentos que me consome. Cada traço é uma explosão de emoções, uma torrente de sentimentos que ganha vida através das linhas. Cada palavra escrita é uma pequena vitória sobre o silêncio e a dúvida. É um grito de liberdade que ecoa pelos corredores da eternidade. Na noite, encontro a minha voz mais autêntica, aquela que não se cala diante dos desafios e que se recusa a ser esquecida.

Ver Deus pode ser um ato de resistência, um grito desesperado pela dignidade humana. Lutar contra opressores também é uma forma de adoração a Deus.

A noite desce, e, sentado na poltrona da minha velha cabana, o teclado do computador se transforma em uma extensão da minha mente, desvendando um universo contemporâneo de ideias. Ao lado, minha fiel máquina de escrever acolhe o peso das lembranças, onde cada tecla ecoa como um sussurro de histórias passadas. O presente pulsa com inovação, enquanto o passado se revela em tinta e papel. Entre esses mundos, a criação flui, unindo a urgência do agora à nostalgia de tempos idos, lembrando que toda narrativa é um diálogo entre eras. A vida é uma escrita em uma folha qualquer, destinada a um mundo ainda desconhecido.

Nos vales devastados da Palestina,
Onde a guerra escreve com tinta vermelha,
Ergue-se o heroico povo, em luta clandestina,
Contra a opressão, que o mundo sela.

Terras que choram histórias de resistência,
Mares de túmulos que não silenciarão,
Cada vida perdida, um ato de persistência,
Cada lágrima, um poema de insurreição.

Com pedras nas mãos e fogo no olhar,
Desafiam tanques e armas covardes,
Sob um céu que insiste em desabar,
Enquanto líderes fecham os olhos, fardos.

Sombra de um apartheid desumano,
A liberdade é só um sonho distante,
Mas em cada coração palestino, humano,
Bate um tambor de resistência vibrante.

Cada criança que sorri entre ruínas,
É um desafio à história de indiferença,
Cada mãe que sepulta, nas cinzas,
É um grito de horror à nossa inconsistência.

Radicais não são eles, mas nós, os adormecidos,
Que aceitamos a barbárie, cúmplices mudos,
Enquanto a Palestina se cobre de mártires esquecidos,
Heróis de um conto que escrevemos em escudos.

Ácido é o silêncio da comunidade global,
Críticos somos todos, impotentes espectadores,
Enquanto um povo écrucificado no altar mortal,
Da política e da hipocrisia de nossos senhores.

O heroico povo palestino, resistência encarnada,
Não se curva, mesmo diante da escuridão,
Pois na batalha diária, sua verdade é sagrada,
E sua existência, um eterno hino de libertação.

Nos campos devastados da Palestina,
Onde a esperança insiste em fazer morada,
Ergue-se o heroico povo, em desobediência divina,
Contra o jugo da opressão descarada.

Terras banhadas por lágrimas e sangue,
Voraz cenário de um genocídio impune,
O grito silente de um povo que não se exangue,
Ecoa no vazio de um mundo que se ilude.

Cada pedra lançada é um poema de resistência,
Cada lar desfeito, um testemunho de vergonha nossa.
Os corações que pulsam ali, em franca persistência,
Convocam a humanidade a enfrentar sua farsa.

Sob o céu velado por drones e fumaça,
Crianças desenham sonhos com dedos de coragem,
Enquanto adultos, heróis de toda uma raça,
Transformam dor em força, em vida e em mensagem.

Radical é o amor que não sucumbe ao terror,
Crítico, o espírito que não se dobra à tirania.
Ácida, a verdade em seus olhos, refletindo o horror,
De um mundo que, cúmplice, nega-lhes a cidadania.

Cada lágrima é uma estrela desafiando a noite escura,
Cada sorriso, um ato de insurreição pacífica.
O povo palestino, na sua luta tão pura,
É espelho de uma justiça que nos falta, explícita.

Que a vergonha recaia sobre as nações mudas,
Sobre os palcos de líderes, mascarados e covardes.
Pois na Palestina, a resistência é mais que agudas,
É um hino à vida, desafiando todas as grades.

Em meio aos escombros de uma terra marcada pela dor, o heroico povo palestino se ergue, feito fênix em meio às cinzas de um destino que pareceu ser-lhes traçado por mãos alheias.

Suas vidas, entrelaçadas em uma narrativa de resistência e opressão, refletem um espelho onde a humanidade inteira deve se ver, para confrontar sua própria hipocrisia.

Condenados a viver sob o jugo de um apartheid cruel, os palestinos enfrentam os fantasmas de de possessão e deslocamento diariamente, sem nunca perder o brilho da dignidade em seus olhos.

O tiro de cada bala, o estrondo de cada bomba gritam a paradoxal verdade de um mundo que aplaude a liberdade enquanto ignora o genocídio que se desenrola diante de seus olhos complacentes.

Eles resistem com pedras, palavras e uma esperança invencível, desafiando as sombras que tentam sufocar sua luz.

Cada lágrima derramada no solo palestino é um grito mudo que transcende fronteiras e desnuda a podridão das nações que se dizem civilizadas, mas que preferem o silêncio conveniente ao som da justiça.

Radical é dizer que a sua luta é a luta de todos nós, que o seu suor é o reflexo de nossa covardia coletiva. A cada muro erguido, a cada família desfeita, o mundo é chamado a recordar que a verdadeira heroína é a esperança, que, nos olhos do povo palestino, nunca morre.

O heroico povo palestino, sobrevivendo à sombra de um apartheid implacável, ergue-se como símbolo de resistência e dignidade, desafiando a indiferença global com uma coragem que expõe a podridão das potências cúmplices.

As favelas representam a ferida aberta de um Brasil que proclama crescimento enquanto despreza sua própria gente, relegando vidas à margem em um cenário onde o descaso estatal se traduz em uma sentença cotidiana de exclusão e resistência forçada.

A extrema direita, com seu verniz de patriotismo distorcido, conduziu o Brasil por um caminho de divisões acentuadas e retrocessos dolorosos, trocando o progresso pelo medo e a esperança pela amargura de um ódio semeado no coração da nação.

O racismo é o cárcere psicológico onde aprisionamos a dignidade humana, perpetuando uma ilusão de superioridade que corrói a fundação ética de nossa sociedade.

Votar consciente é a interseção entre a esperança de um amanhã melhor e o pesar dos erros do passado, onde cada escolha carrega o peso de utopias despedaçadas e renovadas promessas, definindo não apenas quem liderará, mas quem seremos enquanto nação.

Votar consciente é desafiar os demônios da negligência e da ignorância, é carregar nas urnas o peso da história e a esperança do amanhã, sabendo que cada decisão tomada ecoará como um rugido implacável no futuro que estamos por construir.

A bondade é o único investimento que nunca vai à falência.

Cuidado com todas as atividades que requeiram roupas novas.

⁠Mata Morta é Morte certa. Sem meios não há ambiente.

Suínos Sionistas de Israel


🚨Suínos Sionistas

Sob o manto escuro da infâmia,
O genocídio Palestino se desenrola,
Onde a dor e a tristeza se entrelaçam,
Num horror inimaginável que assola.

Os Suínos Sionistas, impiedosos,
Atacam hospitais e desferem golpes,
A vida que respira, aniquilam,
Crianças inocentes em prantos convolam.

Em cada alma perdida no conflito,
Há um grito sufocado pelo medo,
Enquanto o mundo vira o rosto,
No silêncio cúmplice de um enlevo.

Mas saibam, ó cruéis suínos,
O povo palestino resiste!
Em seu sangue há coragem e dignidade,
Que dos escombros emergem e insistem.

Não se enganem, ó sionistas,
O tempo revelará vossa iniquidade,
Nesse teatro de horrores inaceitáveis,
A justiça surgirá com voracidade.

Que o mundo desperte para a realidade,
Que as vozes se ergam em uníssono,
Para que o genocídio seja destruído,
E a Palestina encontre seu caminho,

Os levantinos não se curvam aos opressores
Sentimos seus odores de longe, pois são os vermes que consomem os restos, as sobras

São sombras que caminham há espreita do mal
Os ladroes, os lixos com DNA de quimera
Sionistas preenchem as intermináveis filas para o banho de enxofre no final do inferno,

Ó invasores, serão continuamente rebaixados e reduzidos ao nada, e pedirão clemência, mas não será dada,

Pagarás pelos olhares das famílias amedrontadas observando pelas frestas das velhas portas, que por tanto derrubariam com suas botas,

Pagarás pelas mulheres violentadas em frente seus esposos, onde para vós era a prova de sua vil superioridade,

Pagarás pelos inocentes encarcerados e silenciados nas celas, onde eram torturados, desonrados e por fim mortos,

Ó Israel sionista, cairá, cairá, cairá, mil vezes cairá ! E nesse dia estarei junto compondo os enfileirados assistindo o seu ininterrupto eterno fim.

⁠- Cela 421
Eu aqui na minha cela, recluso,
Com pensamentos não aprisionados,
Nas linhas tortas deste verso confuso,
De um poeta marginal, marginalizado.
As grades são o portal do meu mundo,
Onde a liberdade se esconde em chamas,
As memórias são ventos profundos,
Que esvoaçam a minha alma em chagas.
Nas entrelinhas dos muros sombrios,
Minhas palavras ganham vida e voz,
Soltam-se no ar como pássaros bravios,
Que negam a prisão e voam veloz.
Enquanto o tempo passa, lento e cruel,
Meus versos clamam por justiça e verdade,
Denunciam a opressão, lutam pelo réu,
Desmistificam essa pálida sociedade.
Eu aqui, na minha cela, sou insurgente,
Meus pensamentos vão além dos limites,
Escrevo com a tintura da rebeldia ardente,
Transbordo de poesia as represadas digitais.
Ah, poeta marginal, poeta sem destino,
Tuas palavras são balas nos opressores,
Revelam o vazio do sistema mesquinho,
Destilam a raiva dos marginalizados e dor.
Então, mesmo aprisionado, sigo poeta,
Denunciando as injustiças pelo mundo,
Através dessas versos a minha voz liberta,
Para que os opressores ouçam o grito profundo.
Eu aqui na minha cela, com os pensamentos livres,
Construo versos de pura dissidência,
A poesia se ergue, onde a realidade não cai,
E transcrevo em letras a minha resistência.
Eu aqui na minha cela, solitário,
Com pensamentos que anseiam voar,
Na obscuridade deste canto sombrio,
Um poeta marginal quer se libertar.
As grades tentam silenciar a voz,
Mas a poesia é resistência intrépida,
Nas linhas tortas, sou um herói feroz,
Denunciando a opressão que me impede.
Os dedos traçam versos em desespero,
Em cada palavra, minha alma grita,
A liberdade é um sonho verdadeiro,
Que a cela não tem o poder de evitar.
Eu aqui, na minha cela em confinamento,
Escrevo em protesto contra as amarras,
Revelo a injustiça, a dor, o sofrimento,
E ergo a voz dos marginalizados sós.
A prisão é apenas uma aparência,
Minha mente voa livre no universo,
Mesmo cercado pela mais pura ausência,
Meus pensamentos são imunes ao peso.
Enquanto mergulho na solidão profunda,
A poesia se torna minha armadura,
Desafio as correntes com minha escrita fecunda,
E reescrevo a minha própria ditadura.
Eu aqui na minha cela, com os pensamentos ardentes,
Sou a voz dos marginalizados esquecidos,
Através da poesia, resisto ferozmente,
Na busca incansável pelo sonho perdido.
Que meu canto ecoe além das grades,
Que minha mensagem chegue a todo canto,
Enquanto na cela, em silêncio, a poesia invade,
Desafiando o sistema que quer me aprisionar tanto.
Eu aqui, na minha cela, com os pensamentos revolucionados,
Sou um poeta marginal, inquebrantável,
Apesar de todo o cárcere imposto e fadado,
Minhas palavras jamais serão domesticadas.

⁠- Solitude induzida
Estar sozinho é frequentemente associado à solidão, mas é importante observar que esses dois conceitos não são necessariamente sinônimos. Enquanto a solidão está relacionada a uma sensação de isolamento emocional e falta de conexão com outras pessoas, estar sozinho pode ser uma escolha consciente ou uma fase temporária em que alguém se encontra sem a presença física de outros indivíduos. É crucial entender que é possível desfrutar da própria companhia e encontrar felicidade mesmo na ausência de interações sociais constantes. Estar sozinho oferece uma oportunidade valiosa para aprofundar o autoconhecimento e desenvolver maior autonomia. Quando estamos cercados por outras pessoas o tempo todo, é fácil se perder em suas expectativas e influências. No entanto, ao passar um tempo consigo mesmo, você tem a chance de explorar seus próprios interesses, valores e objetivos, criando uma conexão mais profunda consigo mesmo.
Estar sozinho permite uma maior liberdade e flexibilidade em relação à tomada de decisões e na administração do tempo. Você pode ter total controle sobre suas atividades e não precisa se preocupar em coordenar agendas com outras pessoas. Essa liberdade proporciona espaço para buscar hobbies, projetos pessoais e aventuras que podem enriquecer sua vida de maneiras significativas. O tempo sozinho pode oferecer uma oportunidade para recarregar energias e reabastecer seu bem-estar emocional. Nos dias agitados e cheios de estímulos constantes, estar sozinho pode ser uma forma de buscar tranquilidade e paz interior. Esse período de recarga permite uma recuperação do estresse diário e promove um melhor equilíbrio emocional.
Estar sozinho também abre espaço para cuidar de si mesmo de maneira mais profunda. Você pode dedicar tempo para relaxar, meditar, praticar exercícios físicos, ler um livro ou simplesmente descansar. Isso promove uma sensação de bem-estar e autocuidado, fortalecendo sua saúde física e mental.
Embora a solidão seja uma experiência negativa caracterizada pela falta de conexão emocional, estar sozinho não precisa ser negativo. Pode ser um momento de autodescoberta, crescimento pessoal e rejuvenescimento. Aprender a desfrutar da própria companhia e encontrar satisfação na solitude é uma habilidade importante para o desenvolvimento pessoal e emocional. Portanto, apesar das associações negativas, estar só não significa necessariamente ser solitário.

⁠- Mundos
Rabisco o caos das coisas, com cuidado para não me tornar um prenúncio de infortúnio. Nossa atmosfera está ferida por esse caos de coisas, tudo se tornou uma banalização dos princípios mais básicos, não me considero dono de uma única verdade ou mesmo da unanimidade do olhar crítico que em seu mundo confortável apenas aponta o de outras pessoas defeitos, sou apenas uma semente plantada na terra improdutiva da história.
Os mundos paralelos de distintos universo tangem os céus que pode ser visto de qualquer lugar, mas nunca com o mesmo olhar, e toda cegueira possível é instalada no subconsciente dos mundos, e ainda escravizados no contexto alienante se põe lado a lado, ombro a ombro com algozes e bradam aos seus iguais toda diferença possível do que poderia ser chamado de humano.
E caem como uma avalanche destruidora encima de colheitas futuras e continuamente somos apenas sementes, que crescem e evoluem pouco, mas mesmo nesse caos dão frutos, aprendemos maneiras de nos reproduzirmos nos mundos continuamos nas aberturas feitas pelo aço das enxadas e nas erosões causadas na terra já tão desprovida de arado digno, e vamos ali mesmo nos sobressaindo, sobrevivendo.