Coleção pessoal de cellesaracol

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Pra eu me perder de vez nas tuas tintas

Venha quando quiser, ligue, chame, escreva - tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim.

Deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até o fim – e eu não tenho a menor idéia do que você pensa a respeito, a gente não conversa sobre isso, só fica fazendo uma linha nada-tem-muita-importância, ou algo assim.

Que seja doce o seu cheiro. Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio. Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto. Que sejam doces suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha. Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado. Que seja doce a ausência do meu medo. Que seja doce o seu abraço. Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão. Que seja doce… Quem quer que seja, mas esteja!

(...) Não, não pense que é sempre bom, não sou a-toda-boa, a toda alegre o tempo todo, a toda amorosa constantemente. Eu sou estranha, tenho gestos e pensamentos e encanações e neuras e filosofias viajantes e temperamento salgado e toda uma série de e's que não consigo ajustar aqui, agora, pra você, talvez por não saber ajustá-los nem pra mim. Mas deixa isso tudo pra lá, eu e a minha estranhice, estranheza, estranhagem, estranhamento, estranhação. Estranha ação. É isso aí, sou cheia de estranhas ações. Uma delas é tentar explicar o sentido de uma coisa que nem sentido faz.

Dona moça

Menina-moça, tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi com a Dona Chica, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado.

Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço. Disse um certo pai Ogum.

Fico tão cansada às vezes, e digo pra mim mesma que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida.

Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço.

Algumas pessoas são tão especiais que é como se esse mundo não fosse suficiente para abrigar o carinho que sentimos por elas, transcede.

Há uma flor no seu cabelo
Sou uma flor no seu cabelo

Eu gosto do que jeito que seu oceano me vê

Naquele dia fazia um azul tão límpido, meu Deus, que eu me sentia perdoado pra sempre. Não sei de quê


-por dentro um azul, azul três da tarde, leve, calmaria. Sente.. é blue!

E é nas pequenezas do dia que encontramos os melhores motivos para sorrir
É na flor que o vento leva
É no céu que condiz com a beleza da flor
Alguns chamam de pequenas magias.

Um beijo, cem beijos... Coloridos com giz.


pra colorir a alma
pra colorir a alma com giz
pra colorir a alma com golpes de pincel

E teve fé, esperança. E respirou azul, e espiou o azul das faces. Quando a gente está bem o mundo trata de ficar bem. Bem, foi o que fez...

Ele poeta, contemplando o espetáculo, disse que se sentia muito bem quando os dois estavam assim juntos.
Ela, com a timidez de sempre, mudou de assunto...
- O céu está tão bonito que não consigo definir a cor. Ela gostava das coisas simples da vida.
E o poeta disse:
- Perto de você minha alma fica tão bonita que não consigo definir a cor. Furta cor.
Ela sorrio, ainda com os olhos presos no astro e repetiu:
- Furta cor.

Posso te garantir que o verão solitário me deixou mais mulher, mais leve e mais bronzeada e que, depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples. Hoje o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol.

Vou rir bastante, manter um ar distante e esquecer quanto tempo faz.

São saudades de um mundo contente feito céu estrelado. Feito flor abraçada por borboleta. Feito café da tarde com bolinho de chuva. Onde a gente se sente tranquilo como se descansasse num cafuné. Onde, em vez de nos orgulharmos por carregar tanto peso, a gente se orgulha por ser capaz de viver com mais leveza.

Tenta te orientar pelo calendário das flores, esquece por um momento os números, a semana, o dia do teu nascimento. Se conseguires ser leve, aproveite, enche tuas malas de sonho e toma carona no vento.

"Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida."

)

Garçom, uma dose de amnésia e duas de desapego por favor.

Entenda que eu quero estar com você, do seu lado, sabendo o que acontece. De repente me passa pela cabeça que a minha presença ou a minha insistência pode talvez irritá-lo. Então, desculpa não insistirei mais. (...) Eu queria dizer que eu estava com você, e a menos que você não me suporte mais, continuaria te procurando e querendo saber coisas. (...) Estou perguntando a você se permite que eu tenha carinho por você. Mas estou aqui, continuo aqui não sei até quando, e quando e se você quiser, precisar, dê um toque.

Ontem, por incrível que pareça, todos os lugares que pisei eu te procurei. Teus rastros ficaram por lá. O balançar de teus cabelos e esse teu jeito meio atacado de ser. Fiquei feliz em poder sentir tua falta - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. (...) Ah, e eu estou te esperando, (...) meu coração pulsando forte, te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti.

...você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeito, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente.

Relaxa baby e flui: barquinho na correnteza, Deus dará.


“E cansou de tempestades... abriu a janela, pra ver o sol sair no céu!”
Que comece agora e que seja permanentemente essa vontade de ir além do que me espera."
Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente.
Disfarço esta sede de ti, meu amor que nunca veio – viria? virá? – e minto não, já não preciso.

O fim do inverno levou as amarguras e tudo se renovou...

Lembro dos sorrisos, das conversas, dos divãs, dor hormônios, de tudo… e me dá uma saudade irracional de você. Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas… dizer que te considero

"Gosto das tuas notícias e do teu feeling. Claro, claro que vem. O amor tá solto no ar de setembro… Ando cheio de fé."

Aumente o volume. Ou desligue para sempre, você me entende?

Você vê? as pedras parecem luas também. Ou estrelas, ele diz. Chão de estrelas. Vamos pisar nos astros distraídos? Ele ri".

"Eu olho para você e tenho tanta, mas tanta alegria em saber que você existe"!

Estou cada vez mais bossa-nova, espiritualmente sentado num banquinho, com o violão no colo. Deus, como eu quero paz.

Mas no final o que importa é o que tem que ser, joga a alma, bota fé e não deixa o sonho morrer.

"Que me desperte com um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra.
Tanto faz, e sem dizer nada me diga o tempo inteiro alguma coisa (...)
...quero adoçar tua vida"

Não sei, deixo rolar. Vou olhar os caminhos, o que tiver mais coração, eu sigo.



(. . .) É de minha responsabilidade não ficar triste, não deixar ninguém me magoar, não deixar que nada de ruim me aconteça porque você me ama e não aguentaria. Claro que me cuido, nem precisava pedir. Te cuida, dissera ele. E eu ouvi como se fosse um te amo.

Ando assim, descontínuo, exaltado, mas sempre com carinho por você.

Que seja doce a espera pelas mensagens, ligações e recadinhos bonitinhos. Que seja (mais do que) doce a voz ao falar no telefone…

Menino, menino, tenho uma ternura enorme por você —e para mim é muito difícil isolar essa ternura da razão.

Do teu dia, quase não sei, mas sei do teu labirinto em ti.

Só quero ir indo junto com as coisas, ir sendo junto com elas, ao mesmo tempo, até um lugar que não sei onde fica, e que você até pode chamar de morte, mas eu chamo apenas de porto.