Coleção pessoal de CeciliaCorreia
Você vê esses pingos que caem do céu? Molham a tua face, deixando teu espírito limpo do que a de mal no mundo. Não tenha medo da chuva.
Qual foi a última vez que você se olhou no espelho? O ruim é quando olhamos para o espelho e não gostamos do que vemos, não nos reconhecemos mais, aquilo não te agrada.
Dizem que faço muitas perguntas, reclamam de mim, do meu jeito de pensar. Não devo ligar. Faço perguntas querendo respostas. Não nasci sabendo, vivo aprendendo com o tempo. Mesmo assim, a cada dia me surgem mais perguntas. Mais, mais.
Poucos são os que dão valor a uma porta. A porta é a linha de transição entre ir e vir, livre árbitro. Posso passar por ela e nunca mais voltar, mas mesmo assim, minhas palavras irão se apagar com o tempo? O que eu vivi com certas pessoas irão ser apagados de suas mentes? Uso a palavra “porta” apenas para expressar nossas ações, escolhas, o que fazemos e suas respectivas consequências.
A escuridão não é um lugar seguro de se ficar, pois não vemos nada. Nem o caminho de retorno. Então, quando você se arrepender como vai voltar?
Não gosto de andar pela rua, esse barulho é enorme, não consigo se quer ouvir meus pensamentos. Carros e mais carros passam ao meu lado fazendo o maior barulho, subindo poeira, entrando em meus olhos, cegando-me. Não enxergo e não ouço nada. Pra que tanto barulho? Você consegue ouvir seus pensamentos e enxergar? Se não, pare de buzinar.
E ontem eu escrevi novamente um poema estranho
Não havia sentido
Nem ao menos um motivo
Fazia parte do plano?
Escrevi outro por engano.
Você provavelmente deseja ser lembrado pelos talentos adquiridos, não pelos defeitos expostos e presentes a cada passo. Faça a diferença.
Sua cabeça é dura, mas seu corpo é mole. A queda será grande. Não venha me dizer que não avisei. As tuas próprias mentiras te afogarão.