Coleção pessoal de carolinareginatto

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O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e se recusa a envelhecer.

"Algumas ideias parecem tão intactas em nossas mentes que deveriam poder permanecer para sempre em nossas cabeças, como se fosse um pecado terrível revelá-las ao mundo e ter que vê-las fracassar na prática incerta do ser humano. Aliás, será que é obrigatório mesmo manifestarmos todos nossos pensamentos? Deve haver uma razão para existirem segredos…"

Tanto os meus fracassos quanto as minhas vitórias duraram pouco. Não há nenhuma vitória profissional ou amorosa que garanta que a vida finalmente se arranjou e nenhuma derrota que seja a condenação final. As vitórias se desfazem como castelos atingidos pelas ondas, e as derrotas se transformam em momentos que prenunciam um começo novo. Enquanto a morte não nos tocar, pois só ela é definitiva, a sabedoria nos diz que vivemos sempre à mercê do imprevisível dos acidentes. Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá.

Não te preocupa. O que acontece é sempre natural — se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra.

Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida.

O inferno é aqui. A cabeça da gente é um inferno. E essa de "o inferno são os outros" não sei não... Para mim, que dependo muito de amigos, de carinho dos outros, não vejo a vida contra alguém. Posso até ser meio ingênuo. Essa visão de inferno e céu: eu não vejo o inferno como uma coisa ruim e o céu como bom. O céu pode ser uma chatice e o inferno uma coisa divertida. Aliás, as imagens que temos do inferno são sempre aquelas onde localizamos o demônio, as pessoas transando, se comendo. O inferno é um baile de carnaval no Monte Líbano.

Mentiras sinceras me interessam.

Olha bem na minha cara, me confessa que gostou.

Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e, sinceramente, não sei o quanto isso é bom atualmente. Talvez esse seja meu pior defeito.

Até nas coisas mais banais, para mim é tudo ou nunca mais.

O nosso amor a gente inventa para se distrair e quando acaba, a gente pensa que ele nunca existiu.

O tédio é o sentimento mais moderno que existe.

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.

Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada – apenas me ferem muito esses teus silêncios.

Não, você não sabe, você não sabe como tentei me interessar pelo desinteressantíssimo.