Coleção pessoal de carlosrezende
Veja o mundo num grão de areia, veja o céu em um campo florido, guarde o infinito na palma da mão e a eternidade em uma hora de vida!
Fora o alto senso de percepção, prolongo por descaso também meus amores, minhas pupilas em constante dilatação, proponho um brinde a vida sem deixar de fora a morte e proponho também um viva aos berros a calunia da palavra “ser amado”
No clímax da noite, antes de dormir, aparecem relatos e vestígios daquilo que procuro, algo tão insensato quanto um breve distúrbio de personalidade, é constante a criação de peças teatrais imaginarias no oco da minha cabeça, fortes são as palavras quando pensadas e fracas quando são proferidas, sem dinamismo, com falsas fronteiras...Procuro entender o quão bem cai em mim esta vilania, este caráter que entorpece até o meu sentido mais são(único), talvez esteja apenas da minha ambiciosa procura pela gloria, meu veneno, meu vicio...
Vivemos em intervalos, a cada segundo um temor, a cada instante um pudor, vivemos simplesmente perplexos com tantos caminhos e assustados com as grades do tempo, com as grades do momento.
Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.
Vem morte, tão escondida, / que eu não te sinta chegar, / para que o prazer de morrer / não me dê novamente a vida.
A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho relaciona-se mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós.
Humildade
Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.
Saber Viver
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar