Coleção pessoal de Carlospombo35
A passagem, efêmero é o que sou. Lutei contra moinhos, tornados e lampejos, porém a conclusão que eu tive depois desses pequenos destrossos emocionais foram que o meu lugar é dentro do meu ser pleno e que nada é mais forte que a sua consciência adormecida, entorpecida com a verdade e a paz.
A solitude é contagiante e deixa seus pés como as dos mensageiros que carregam a paz. Oriunda a mais divina força de quietude dentro do seu coração e anestesia todas as dores.
A calmaria atrelada a solitude são ansiolíticos naturais. Sentimos-nos no colo de Deus e tudo que é ouro ou prata torna-se papel, pois nesse momento o espírito navega na mais profunda paz.
Mil lágrimas não serão suficientes. Suas dores não são transmitidas. Guarde a fé, ocupe a mente na espiritualidade. O dinheiro é interessante, porém não funciona.Olhe para você e pergunte quem é você.
Somos energias passageiras que vão escoando pelas entranhas das nuvens até o firmamento. Somos pobres em matéria que pode definhar a qualquer momento, instantes. Lá, do "Alto" eles olham e veem como somos hilários, crianças malcriadas, "birrando", teimando contra a morte, contra o tempo. Lá, no "Alto" não precisam de antidepressivos, nem de conhaque. Levei uns trocados, porém na bancada do "Alto" a moeda de troca eram respostas. Todos tinham o mesmo valor social, pois as respostas, só, tinham valor quanto a sua veracidade e benevolência.
Quando há paciência, há observância. Precisamos desenvolver a percepção mais do que qualquer outro sentido. Ela é capaz de desvendar, desmistificar, descobertar todas as intenções dos seus envoltos. Sem ela você estará despido e a maldade irá aproximar-se, sutilmente, sem que seja detectada.
Quando o tempo percebe que você o percebeu ambos asustam-se. Eu reduzo meus passos e ele sorrir! Eu falo_e agora, e ele_é só agora!
Deus não se impressiona com volumes de palavras. Tampouco com os berros disparados e deferidos em templos e sinagogas! Mas quando a sua oração obtiver fé e humildade, verdadeiramente, vós sentirão que foram atendidos.
Querido Jesus, aqui, embaixo está difícil. Não sabemos distinguir se é terra ou inferno. A sua cruz está enfiada nas vértebras dos bons e os espinhos da tua coroa perfuram pulmões de crianças. Precisamos da tua volta.
As dores elas são didáticas, ensinativas para que possamos entender que valor não é projeto ou progresso. É confiança, pois essa uma vez quebrada é como romper a aliança com Deus.
Se o Sistema Único de Saúde fosse realmente um eficaz direito social para enfermos, não enfrentariamos filas desproporcionais a nossa resistência física e mental.
A juventude é uma fase fabulosa, porém se não trabalhada corretamente é o estopim do homem de mau caráter.
Um homem faminto, sem ideias e sem informação, é um carro desgovernado. Já, um homem com fome e munido de informação esse é a voz de Deus.
A palavra ontem é estranha. Pessoas tornaram-se papéis amarelados e empoeirados, mentiras que outrora desmoronavam edifícios, agora, são apenas folhas secas ao chão " não há valia". Verdades não eram verdades, eram apenas uma novidade e nada nunca foi unanimidade, exclusividade, porque sempre vai ser ontem.
Há momentos frios de calmaria que saudamos aflições. Que paradoxo é o ser que deram a nomenclatura "ser humano". O frio é calmo, mas precisamos do cinza, o calor aquece, mas precisamos da saudade.
Já, que nada será eterno, porque ansiamos pelo logo? O logo é breve e finda "lampejantemente". Encontramos nos caminhos tantos "agora" com gosto de terra molhada, com cheiro de opera orquestrada e somos, extremamente, apressados pelo inevitável e indesejável final.
Não podemos obstruir a passagem do outro. Ofereça liberdade, entregue a chave. As amarras emocionais vão travar unicamente o que tenta segurar. As cortinas da vida devem ser abertas para o show, rabiscar, desenhar, construir, tentar outra vez.
Nos dias nublados onde as redes neurais dos pensamentos não reagem e as suas emoções soterram sua visão é necessário lutar e combater com o que temos. Volte ao início, o passado as vezes serve de analogia para entendermos os dias atuais.