Coleção pessoal de carlosmachado67
Dentro de um pedaço de mármore existem diversas formas esperando que um artista as transforme em realidade. Dentro de uma criança ou adolescente encontra-se adormecido um grande homem em que essa criança pode se transformar. Cabe ao Professor acordar esse homem dentro da criança e fazê-lo crescer. Professor, um artista em falta no mercado.
Hoje comemoramos o dia de um artista notável - O Professor.
Obs: não confundir professor com instrutor. Aquele é raro de se encontrar. O último é fácil de achar e frequentemente deseduca os alunos e vivem fazendo greve pelo ter. (O professor busca em primeiro lugar o ser).
O Professor verdadeiro é um sacerdote que não vive de pregar o Evangelho, mas de explorar o ser humano, para tornar explícito todo o conhecimento que ele carrega dentro de si em meio à sua ignorância.
A Pan-Amazônia, ou simplesmente Amazônia, é uma região geográfica latino-americana compartilhada por nove países. Desse território, em números arredondados, 67% pertencem ao Brasil, 13% ao Peru, 11% à Bolívia, 6% à Colômbia, 2% ao Equador e 1,1% à Venezuela, ao Suriname, à Guiana e à Guiana Francesa. O território tem 7,8 milhões de km² de superfície e conta com 34 milhões de habitantes, dos quais cerca de 3 milhões são indígenas. Estes formam 390 povos – 137 não contatados ou voluntariamente isolados –, com 240 línguas faladas pertencentes a 49 famílias linguísticas. Uma imensa riqueza cultural, histórica, religiosa e étnica, hoje mais do que nunca ameaçada.(do livro O Sínodo para a Amazônia)
"Não é o presidente que eu temo, mas, quando o arbítrio e o autoritarismo se instalam no topo da cadeia, eles descem em cascata até o guarda da esquina, e a esse eu temo. Então, não assino”.
(Pedro Aleixo, vice-presidente de Costa e Silva, recusando-se a assinar o AI-5)
Nunca haverá momento oportuno para se combater a corrupção. Se formos esperar o Brasil endireitar a sua economia para depois empreendermos uma luta contra a corrupção, isso nunca acontecerá.
Precisamos repensar a democracia que temos no Brasil. Uma democracia onde o povo entra apenas com o voto e depois é ignorado pelos eleitos não é democracia.
Depois que o cidadão brasileiro deixa seu voto na urna e um dos candidatos é eleito, o cidadão deixa de ter importância e é ignorado até a próxima eleição. Manifestações de rua não têm a menor importância e os eleitos fazem tudo à sua revelia. Isso é democracia? Precisamos repensar o nosso modelo de democracia, porque o que temos é apenas simulação.
Fala-se muito em nossa democracia do "direito de expressão". De que adianta esse direito se as autoridades que nos governam são surdas ou cegas? Serve apenas para grupos poderosos impor suas idéias aos mais fracos e fazer suas cabeças, para atingir seus propósitos. Isso é democracia?
A humildade é um sintoma: ou de muito saber ou de pouco saber. Os intermediários oscilam entre o orgulho e a humildade.
Para quem não crê na imortalidade da alma após a morte, resta o consolo da imortalidade pela obra de cada um que os vivos se encarregam de fazer a manutenção.
A sabedoria talvez consista no despertar e na percepção de que as pessoas mentem umas para as outras, pelos mais diversos motivos, todas buscando tirar proveito umas das outras.
Os brasileiros vivem no dia a dia o mito da Caverna de Platão. A exemplo daqueles escravos presos e assistindo o desfile de imagens na parede da caverna, os brasileiros assistem diariamente o desfile de autoridades dos três poderes da república, que,- agora em telas digitais e até mesmo ao vivo -, falam, prometem, encantam, decepcionam, mentem, assaltam e deixam os escravos ainda mais escravos. Mas como os antigos escravos da caverna, também os brasileiros continuam iludidos que tudo que vêem é a verdade. De tempo em tempo, alguns destes escravos se libertam e se tornam um daqueles e tentam mostrar para os que não entraram na política que as coisas são bem diferentes do que eles imaginam. Mas como mito original, continuam acreditando nos políticos safados como se honestos fossem e que lhe falam a verdade.
Do jeito que as coisas vão, em breve as relações íntimas entre um homem e uma mulher deverão ter testemunhas ou serem registradas por câmera digital.