Coleção pessoal de carlos_rogerio_machado
O inútil fim
Levando a vida num roldão
Ninguém se importa com seu semelhante.
De repente, um estouro dilacera o coração.
E você, lívido, temeroso, mostra outro semblante.
Exames,"chek ups", conselhos e controvérsias,
Você é quase um inútil, amarrado pelos seus familiares
Enquanto, isso lá fora, o Mundo corcoveia nas suas misérias,
Sob a ação do Homem destruindo as riquezas milenares
Uns dizem que não adianta chorar
Outros redarguem que é inútil reclamar
E, assim, você se queda, mais acabado!
De repente, lá se vai o seu corpo encomendado.
Logo, logo esquecido pelos que o rodeavam
Que apesar de tudo, diziam que te amavam.
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas, depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.
Solidão
Vi teus olhos tristes,
perdidos na solidão
imediatamente partiste meu pobre coração.
Vendo tua bela silhueta
Palpitou meu coração
Mas a sorte xereta
só deixou-me solidão !
Caminhando por esta vida
Levei um tropeção.
Amei uma mulher da vivida
Que me deixou na solidão !
Todos dizem por aí
Que o mundo está em ebulição
Mas já compreendi
Que o homem vive triste e na solidão.
Solidão, solidão !
Que fizeste de mim ?
Dilaceraste meu coração
Com uma saudade sem fim.
Não digo que todo povo tem o governo (executivo e legislativo) que merece porque tal encrenca não é uma questão de mérito não. Na verdade, penso que todo o governo, dum modo geral, nada mais é que uma expressão do espírito público que anima a sociedade. Trocando por miúdos: cada povo tem o governo que pode ter, merecendo ou não a tranqueira que o (des)governa.