Coleção pessoal de carlos_roberto_rodrigues
GRANDE HOMEM
É aquele que faz grandes coisas
ao utilizar o minimo de matéria prima.
É aquele que sabe que o mais importante
não é a martelada e sim o local exato
onde bater o martelo.
É aquele que descobre e não guarda
o conhecimento para si,
passa para frente.
By 2019
por Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Mudar a Historia
Não, não vou escrever, por mais que você se apresente.
Não vou escrever para te elevar no sentimento que sinto
Pois cada vez que exalto o amor por você consciente.
Distante à minha vontade gera magoa e o alheio sofrimento.
Quisera eu bela garota, num paralelo do tempo
mudar a historia.
Subtrair do meu registro, algumas décadas.
E na estrada com você, o encontro agora.
By 2017
Por = Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Coração sofrido
Apesar do meu amor
Eu não posso ir, para não vê-la.
Ao ver seu rosto lindo
Bate no peito doido,
Um coração sofrido.
Parece que é coisa da cabeça.
Ilusão da minha mente,
que não há uma historia pra lê.
Mas o coração não mente
Com histórico até de dor
Diz que o que sinto é amor.
By 2018
Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Um tiquinho assim
Eu queria que você me amasse só um pouquinho
Pra sentir o gosto do gosto do meu amor
Mas eu sei que você se lambuza nos lábios da boca de outro.
E não tenho você nem um tiquinho assim.
Eu queria que você me visse só um minutinho.
Na visão do coração e não do olhar.
Mas eu sei que você só vê e sente no olhar a imagem de outro.
E eu não sou visto por você nem um tiquinho assim.
Eu queria que você andasse do meu ladinho
Pra sentir o calor esbarrando no calor do meu lado.
Mas eu sei que seu lado caminha e esbarra no lado de outro.
E eu não sinto você nem um tiquinho assim.
Eu queria que você no cantinho do meu sonho
Se alojasse, aconchegasse, e se misturasse no meu sonhar.
Mas eu sei que você mistura seu sonho no sonho de outro.
E não sonha o meu sonho nem um tiquinho assim.
By 2018
Por Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Uma presença a mais
Quando a vejo tão séria
No passeio antes de se elevar
Tão delicada no subir
de degrau em degrau.
Todo iluminado fica
o ambiente no seu passar.
Passar este que observo
uma presença a mais.
Não sei se sorrio o choro,
mas uma coisa é certa
eu com todo meu amor
lhe felicito e desejo
que todas as bênçãos
do mundo caiam em forma
de chuva sobre você.
By 2018
Por = Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Saudade
Ainda há a ilusão, não findou a fantasia
A viagem da saudade é tamanha aqui
Que me leva a regiões inexploradas do meu mundo mental onde vivo uma luta travada entre a imaginação e a realidade. Pois no interior do meu eu, o devaneio, os lençóis, o amor.
E no exterior o transito das ruas, o seu carro, o acionar do alarme, seu andar, os cabelos ao vento, você na equina tão linda.
Para mim não sorri, mas vejo seu sorriso do meu casulo escondido, embrulhado
no risso e no sonho, quimera, utopia, não importa, pois te abraço, te beijo e te sinto.
By 2018
Por Carlos Roberto Rocha Rodrigues.
Fato do ato
Por seu olhar ao solo direcionado.
Já fere como navalha só o fato do ato.
Tentei o sacrifício e a visão mudar o rumo.
Mas no peito que dói, porque voltaste oh paixão.
Por que, por que, por que se o amor já é tudo.
E esse amor est aeternum.
By 2017
Carlos Roberto (Rocha) Rodrigues
Amnésia Natural
Eu sou o que sempre fui e chamaste-me de senhor.
Com isso me vi ao chão, quando esperava amor.
No seu olhar vi desprezo, mas alguma atenção.
Disseste que velho sou, mas velho não se encontra não.
Tanto que ainda estou, na janela da espera.
E foi você que chegou tarde, ao encontro nesta era.
Com amnesia natural, da nova identidade.
Esqueceu-se das décadas, diferentes na idade.
Como almejo o parar, no tempo um pouco.
No escuro, no claro, estiagem ou na chuva.
Ser chamado de biruta, pândego ou louco.
Mas paciente te esperar, no aclive, declive,
reta ou numa acentuada e perigosa curva.
By. 2017
Por = Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Imutável idílio
Ei você, você mesma linda menina, não adianta desviar o olhar, pois nosso amor é eterno, assim como nossa ligação, afinidade, cumplicidade, infinitas são.
Fingir que não me vê e não me sente é deveras inútil, como também não importa com quem divides o leito no atual período,
Pois quando voltares para casa na nossa pátria, lá estarei a lhe esperar e então linda, feliz e me fitando nos olhos, lembrarás-se de nosso imutável idílio, ai minha princesa num amplexo arrochado, uniremos os lábios no doce ósculo tão sonhado.
By 2017
Por Carlos Roberto (Rocha) Rodrigues.
Amô Pratônico
Belezura de garota, eu só quero te oiá.
Isso memo, oiá ocê com esse zóio
que a terra há de comê.
Gosto de vê ocê passá, tão formosa como quê,
má não te digo nada, caso de quê cheguei no entardecê.
Apesar da arma jove, no coração tanto amô.
No rosto mostra as ruga de muito outonos que passô.
Má como se diz por aí, não sei se lembra planto
ou lembra prato, tenho um amô pratônico.
Pro cê linda, no lado esquerdo guardado.
By – 2017
Por – Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Rosto redondo
Oia, eu sou matuto, um home muito simplão
Sou mirde mesmo , i nunca assuntei
De acuntecê isto em minha vida
Eu tava levando minha vidinha de casado
Muito bem com minha véia, mai oia qui
Inté parece coisa di Satanás,
pois apareceu uma tentação
uma guria que é a coisa mai Linda de se vê,
inté parerece uma boneca a princêsa
E eu que sempre gostei di coisa certa
Mi dei de corpo e arma para minha muié
Hoje tou todo perdido no encanto jove
Da voiz suave, dos belos lábios, do zóios lindo sô
e aquele rosto redondo intâo,
que inté da vontade de apertá.
By 2017
Por = Carlos Roberto (Rocha) Rodrigues
Eu te amo, eu te amo e eu te amo
Desculpe-me por não ser o clarão
Que a sua mente merecia receber.
Perdoa-me por ofuscar o belo
na imagem de sua visão
pudesse eu, seu arquivo mental preencher
com luz, cores, beleza e harmonia.
E poder dizer ao som de uma voz suave
Uma frase tão repetida que parece reprise
A reprise do amor na voz do coração
Que repete a mais de ano
Eu te amo, te amo e te amo.
By 2017
Eu lhe sigo
O inspirar em cheio do ar, o oxigênio.
A todos pulmões, pois
enquanto há respiração
eu lhe sigo.
No peito, no pulso a pulsação
a todo cardíaco, pois
Enquanto bate
Eu lhe sigo.
Na dor que me dilacera
No âmago do meu tormento
A todo sofrimento, pois
Enquanto dói
Eu lhe sigo.
A alegria que posso sentir felicidade
No aplauso de um povo, pois
Enquanto houver energia
Eu lhe sigo.
No seu sorriso, seu rosto cabisbaixo
O olhar frio, pois
Enquanto lhe vejo meiga
Eu lhe sigo
Eu lhe sigo enquanto vida houver,
Lhe sigo na velocidade que desenvolves,
No pensar, no amor que lhe amo,
no derradeiro momento eterno, pois
mesmo após a vida, na outra vida.
Eu lhe sigo.
By 2018
Por =Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Eterna Musa
Você é o equilíbrio, no centro a única.
Um lírio no canteiro de petúnia
Se em meu quadro visual
Você é linda de jeans e camiseta.
De vestido és obra artística com toda pureza
No seu andar, os sons de seus passos
para meus ouvidos a sublime melodia da beleza.
Então eu sonho, sonho no timbre da harmonia.
E me encontro no agora que não lhe sinto fisicamente
Mas me guardo para o que lhe tenho eternamente.
By 2018
Por – Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Tão una
Outrora das areias fale de dunas
como flor uma rosa em botão, a menina pura
Na outra poesia então, que te esperava na
estrada, existia uma curva.
E romântico a chamava, vamos nos banhar de Luna.
E para não me plagiar, fazer amor, nos amar sob
o prateado da lua.
Como pode estar tão forte o sentir, que transborda
no coração as lacunas. Que seria capaz de declarar
meu amor em grego, Tupy Guarany, Aramaico ou Runa.
Enfim rimei tantas palavras como dunas, Luna, curva
e runa para no final rimar com seu nome na canção
tão especial, tão impar, tão una. Minha musa
By 2017
Por Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Desarmado
Mulher, o que faz ou fez que me perturbasse.
Desestruturando minha harmonia o meu equilíbrio.
Só o fato de existir quase infantil, adulta ficaste.
A vejo exuberante, nobre, digna, és o meu colírio.
Não adianta a plástica do bisturi, pois conheço meu limite.
Contraste com minha mente, na profundeza do meu eu.
Onde me encontro com pele fresca, nos olhos um brilho, paixonite.
Realidade é você nova, bodas de papel, momento tão seu.
Sonho sou eu novo, não importa bodas, momento tão meu.
Sintoma travado, sofrido, mais do que meio difícil, desarmado.
Carência talvez
Carência talvez, mas não solidão.
Oh amigo que bate no interior do peito
que ataque a minha compreensão.
Seguia sereno ao termino do eito
justo nas extras horas existencial.
Recebo o golpe, que o tempo não marcou
e a foice acidental, o meu remanso ceifou.
Por hora desorientado aqui estou ao sabor
de vento forte ou brisa suave menina
E de todos os lados te vejo, será paixão,
desejo ou efetivamente o amor.
By 2017
Por = Carlos Roberto (Rocha) Rodrigues