Coleção pessoal de CarlaAndrade
Adoro quando você me encara e estaciona teus olhos nos meus e me faz sorrir feito boba. Adoro a forma que sorri no meio de um beijo e quando me surpreende com aquele beijinho na testa. Adoro entrelaçar minhas mãos com as tuas, sobrepor minhas pernas sobre as suas... E adoro a maneira que deita em meu ombro, pedindo carinho, fazendo denguinho como um bebê que pede cuidado. Adoro quando se estabiliza ali por algum tempo e permanece em silêncio deixando expressamente tuas manhas me ganharem aos poucos, de mansinho. Adoro me aconchegar em teus braços e me sentir cuidada, protegida, e adoro mais ainda quando me aperta fazendo com que eu me sinta tão sua e dando a entender que não quer largar nunca aquele momento. Adoro a forma quando me olha me pedindo alguma coisa e sabe que vou resmungar, e adoro mais ainda quando me ganha um sim. Adoro a forma doce que segura meu rosto, e me encanto com teu sorriso sem graça, e me prendo ao sentir tuas mãos me tocando. E me perco quando ouço de pertinho tua respiração provando para ambos que os momentos mais simples são os que causam tamanha proximidade. Adoro seus carinhos, tua preocupação, seus mimos, teu jeito. Adoro até mesmo a forma que me provoca, e como me deixa com ciúmes. Adoro quando se faz de difícil ou fica emburrado e me nega um beijo, porque segundos depois você faz aquela carinha de que não consegue ficar sem mim em ti. E você sabe, que por mais que eu negue, não há dúvidas que você me conquista sempre. Todos os dias, em cada palavra, em cada gesto de carinho, e eu adoro tudo em você, tudinho. Tudo que te torna você mesmo, com uma transparência que me encanta, com essa ousadia sem tamanha.
É que as vezes me dá um medo danado de achar que estou no caminho errado, e mudá-lo. E de esquecer o certo e tentar o outro lado e te perder pra sempre. Me dá um medo danado de escolher um caminho e me perder nele, e me perder de você, e perder o nós, e me confundir por inteiro, e de abandonar nossas partes, nossa história, nossos encantos, de trocar e não adaptar-nos, de acabar-mos. Tenho um medo danado do caminho, tenho um medo danado de não te ter em meus braços.
Ainda não entendo direito o que realmente transpassa em mim. Talvez transpasse carinho, um pouquinho de raiva quando resolve me provocar, e transpasse também a vontade de reconciliar por qualquer beijinho que me dê. Talvez transpasse cuidado, preocupação... Talvez se reúnam em uma singularidade de emoção.
Acontece que em cada dia, você exalta tua mania chata de me fazer querê-lo cada vez mais, como se não bastasse o quanto já te quero só de olhar o teu sorriso torto. Acontece, que você tem a péssima mania de não me deixar 2 minutos ficar emburrada com você, porque tu vens com aquele abraço apertado e com aquela carinha de mimo que me desarma por completo. E essa mania tua que me deixa furiosa... De ser doce, insuportavelmente doce e amável. De tornar os teus braços meu refúgio, de cuidar tão bem de mim que me vicia em querer ser cuidada sempre. E você, ao invés de ser o comum, resolve ser diferente, só pra me dar vontade de você. Vontade sempre, de te ter ao meu lado, de te ter me irritando, de te ter me contradizendo, me olhando... Vontade de te ter junto a mim, coladinho no meu corpo, de te ter aqui, ocupando meu outro travesseiro, o espaço que sobre da cama. Tenho vontade todos os dias de sentir teu cheiro, de desvendar tuas vontades, de te agradar e te encher de mimos, mesmo que eu acredite que você já seja extremamente mimado. E em todo tempo sinto vontade de ir para um lugar só nosso, em que você me conte teus segredos, em que você me arranque infinitos sorrisos com as tuas palhaçadas e até com as piadas extremamente sem graça! Um lugar em que eu possa te sujar de sorvete sem preocupações, em que possamos brincar de lutinha e de você me deixar ganhar só pra eu me sentir mais forte ao teu lado. Tenho vontades constantes de te provocar, de ser provocada, tenho vontade o tempo todo de te sentir, de ouvir tuas batidas, de achar que dure. E não importa o quanto dure, não importa se durará pra sempre ou não, de verdade, o que importa é que seja marcante, é que faça bem, que cresça ambos, que seja o mais clichê dizer “que seja eterno enquanto dure”. Que sejamos nós mesmos, e que nunca desviemos do caminho que aponta pro amor, pra cumplicidade, pro afável, pro acalentador; Que o motivo do teu sorriso, seja grande parte por eu te fazer bem, que o motivo do meu sorriso continue sendo por grandes porcentagens por tua causa. Que finque o que for de verdade, que finque as verdadeiras vontades, que você fique, que me transborde de felicidade, que eu te transborde da mesma causa.
A paz que buscamos está no sorriso de quem nós melhoramos com o que somos e transpassamos. É hereditário, de uma hereditariedade da família que selecionamos pra estar ao nosso lado, e faz um bem tremendo quando dá certo, não há melhor remédio pra qualquer dor do que um belo sorriso, daqueles assim, que escancara!
TEMPO... Tempo pra conhecer, tempo pra se envolver, tempo pra gostar, tempo pra assumir, tempo para se doar por inteiro, tempo pra firmar relações. E existe mesmo isso? Talvez outrem esteja mesmo certo, talvez eu estivesse equivocada esse tempo todo. Talvez as pessoas não precisem de tanto tempo pra pensar assim. Talvez esse tempo de pensamentos poderia estar sendo não gasto, mas aproveitado na relação. Talvez seja porque não goste mesmo e não queira admitir isso pra mim, nem para os outros. Talvez o medo supere a vontade de estar junto visando o “sempre”. Talvez não seja ele, talvez não passasse de uma fantasia criada pela minha carência. Mas isso seria acreditar em amor a primeira vista? Olha, pra lhes ser sincera, nunca acreditei muito nisso, mas por eu não acreditar não signifique que não exista, talvez simplesmente não me tenha chegado. Talvez simplesmente eu tenha deixado de enxergar com a alma e visto somente com os olhos. Talvez por tantos “talveres” que coloco frente às frases tenha me deixado de fato em dúvida. Mas e as dúvidas, são erros? Acredito que não, acredito que elas me fazem tomar decisões mais prudentes... Mas e para o amor, é necessário prudência? É necessário cautela. É necessário estar apto a amar, é necessário estar apto a aprender, é necessário entregas. É necessário não ter medo de nada quando se está junto. Em suma conclusão me rendo ao que ouvi por aí... Não é questão de tempo pra assumir, é você sentir, é você gostar, é você colocar em prática a força que teu parceiro te dá. É saber somar, é saber dividir em picados os probleminhas que existam e subtrair a tristeza que eles causam. É saber multiplicar os abraços de consolo, é multiplicar os sorrisos ao invés do choro. É aprender a amar sem se preocupar com o tempo.
É simples. A culpa não é sua, a culpa não é a ausência, a culpa é totalmente minha. Por essa mania de querer atenção o tempo todo mesmo dizendo que não ligo. Por tentar disfarçar constantemente o que eu sinto. E não é para aparentar pros outros que sou forte, não é isso. E ninguém entende. É simplesmente pra me convencer de que não dou a mínima se acabar. E acredite, que batalha cruel é você ter que lutar contra aquilo que te faz bem e ao mesmo tempo te amedronta. Hoje eu tentei te trocar, tentei me preencher em outro abraço, em outro beijo, mas não conseguia sentir braço algum me envolvendo, prazer nenhum me excedendo. Só o que senti foi nojo de mim mesma, vergonha também, por estar ali, em um lugar que não era pra estar. Brincando com o sentimento de uma pessoa que estava adormecido há tempos. E olhar para aquele olhar de quem queria fazer de tudo para me alegrar, me fazia lembrar mais ainda de nós. Porque eu me via. Me via todas as vezes que eu te esperava em casa pra gente ver um filme debaixo do cobertor e te enchia de mimos, agrados e fazia o impossível pra te arrancar inúmeros sorrisos. Logo depois eu me via novamente ali, num lugar que nunca estive, e que me sentia mal por não fazer companhia a quem me queria tão bem naquele momento... Em meio a um beijo, como semelhante aos meus ataques de bipolaridade, me levantei, peguei minha bolsa que estava sob o sofá, a chave do carro e não disse nada, simplesmente saí. Ele ficou intrepidamente parado me esperando voltar ou pelo menos uma resposta sob as inúmeras vezes que perguntou “vai a onde?”. Espera insensata, pois não se deve esperar nada de quem é louca, nem mesmo uma resposta qualquer. Enfim estava como esperava, como devia, como precisara. Sozinha, acompanhada com minhas dúvidas, com minha saudade, lembranças... e uma poderosa arma em minhas mãos: o volante. Nunca se sabe se a desorientação na vida pessoal pode causar desorientação no trânsito. Resolvi parar, em um lugar qualquer, onde eu sentisse o mar, onde eu sentisse que ninguém poderia interferir em minhas decisões. Eu sentei na areia fria e comecei a olhar para o infinito do escuro do céu e do mar... Observei que não dá pra enxergar onde eles começam nem terminam, e era exatamente com isso que eu me identificava... Não sabia em que ponto tinha me envolvido tanto, tampouco sabia quando definitivamente acabaria, ou SE acabaria... Não existia algo pré-determinado para que eu pudesse me prevenir... Eu simplesmente tinha que arriscar, simplesmente teria que deixar de me drogar com outras pessoas para não me viciar em você. Eu estava completamente entregue, e de nada adiantaria lutar contra isso. De nada adiantaria eu evitar te ver, me fazer de difícil, não responder suas mensagens, ou ligações... Isso não me faria gostar menos, isso me fazia pensar mais. E eu deveria levantar daquele lugar, pegar meu carro e seguir em frente. Em relação a tudo, ao meu caminho de casa, ao meu caminho da vida. Eu deveria parar de ser covarde e dar a cara a tapa, não existia caminho mais sensato. Eu não podia carregar o peso da dúvida se poderia dar certo, eu já tinha pesos demais sobre minhas costas. Eu tinha que abandonar os pesos, senão o barco afundava. Então remei, segui em frente. Era a hora de se entregar por completo.
Que medo me dá ser verdade o que minhas dúvidas me causam. Que medo tenho de me enganar com você, que medo tenho desse alimento que me dá. Que surpreendente diferença és entre tantos, que curiosidade enorme me provoca. Quão proibido és para mim. Por vínculo, por sangue, por compromissos assumidos... Quão proibido deveria ser as paixão que surtam e surgem do nada. Quão proibido deveria ser essa tua mania inocente de me conquistar, essa mania incessante que me arranca tamanho bem estar. Odeio dúvidas, principalmente as quais se referem ao que sinto em relação à alguém. Odeio não saber o que se passa em tua mente, que escondes tanto e que pouca coisa me conta sobre você e me faz falar tanto de mim. Acontece que tua presença me faz um bem enorme. Me transmite paz, sinceridade, me transmite o que poucos tem. Eu valorizo cada besteira que fala, porque sei que por trás de cada uma delas há sempre algo a aprender. Valorizo tanto a tua caretice, me faz rir meio torto quando penso nela... Ou até quando só penso em você. E penso em tempo a mais do que se é normal pensar. Maldito transtorno e dúvidas que me causam, maldito azar de não te ter comigo e ser covarde para tentar.
Eu duvidei. Duvidei sim de suas promessas, duvidei que continuaria do meu lado mesmo quando estivesse de TPM, mesmo quando estivesse triste, mesmo quando não pudesse te fazer carinho. E olha só como você é lindo... Mais uma vez me surpreendendo, com chocolates para terapia, com flores para o meu sorriso, com sua presença mesmo com minha ausência. Não tens idéia do quanto hoje pra mim ficou marcado, o quanto me provou mais um tiquinho que tem valido a pena estar ao teu lado, porque tu é sossego, tu és refúgio, tu és paciência, és meu carinho constante. És irritantemente meu complemento, meu sustento, meu sorriso diário. E sabe, não precisa ser sempre assim, as vezes você pode deixar que eu te odeie um pouquinho, mas não deixa ser por muito tempo pra não colocar sua vida em risco =) haha!
Eu te adoro em cada gesto, cada palavra, cada abraço; e te cuido, e te rego, e te mantenho em mim e me planto em ti.
Tá frio né? Foi você quem esqueceu de tirar do congelador.
Era tão quente, tão seu, tão inédito... Tornou-se sem endereço, sem movimento; juntou-se com os montes que há por aí maltratado. Voltou ao depósito, até que outro tenha amor de verdade para pagar, para tê-lo. Eu poderia lhe avisar, você poderia ter visto que coração precisa de cuidado senão ele se perde, não palpita. Mas não poderia lhe pegar pelo braço, lhe sacudir dizendo que ele estava parando por completo; amor, cuidado, atenção, e essas coisas todas não se imploram, elas têm de vir voluntariamente. E voluntário só se tornou a sua saída da minha vida nas poucas páginas de história escritas.
Faz de conta que não há chuva, que não há saudade, que não há tormento, nem ansiedade. Faz de conta que não importa tanto assim, e que ficará bem. Faz de conta que a cama ta cheia, ta quente de calor humano, e que quando acordar há milhões de abraços pra te apertar. Faz de conta que não existiu nenhum abandono, que está aqui, coladinho. Faz de conta que a mentira diária que tem dito pra si mesma é verdade, faz assim, te reinventa em mim.
Hoje é dia de decisões, hoje é dia de tomar um rumo certo na vida... Tem horas que não dá pra se enganar, empurrar com a barriga, ficar acomodada. Olha só, tem um sol lindo brilhando lá fora, tem minha eterna amante liberdade, tem meus planos, tem meus diversos amigos. Chega de pedir permissões, chega de balela, de papo furado, de me esquivar por algo que eu mesma sei que não existe. Chega de tentar seguir em frente somente pelos mimos diários, pela conversa bonitinha ou por todo mundo querer junção entre ambos. Chega de se prender. É bom, foi bom, mas com tantas limitações me sufoca. E sufoco afasta minha amante, e quero ela sempre perto, sem trocar por ninguém, pois a liberdade meus caros, ela se adequa e assume quem dá certo. Quem prende muito, no fim acaba sem nada...
E eu senti um enjoo absurdo! Talvez sentisse tamanha urgência em tirar algo que estava dentro de mim que há tempos estava entalado, só não tinha ideia que quando sentisse viria tão intensamente... Hesitei em provocar que saísse de mim, mas naquele dia eu já estava fazendo limpeza de coisas que não me faziam bem mesmo, então resolvi ir em frente. Resolvi provocar com a ponta da escova o vômito, e consegui. Saiu. Mas continuei enjoada... Talvez porque ainda te sentia por perto, talvez porque tuas atitudes provocassem a ânsia constante, talvez porque eu não tinha te vomitado por completo e ainda restasse vestígios de você em mim.
Tô falando de carinho, não de caridade. Tem que ser recíproco. Carinho é o abraço apertado sem que conte os segundos para aparentar que importa; o carinho que falo é do cuidado, da proteção, do beijinho na testa, dos elogios mais tolos que para nós mulheres tem uma tonelada de importância. É atenção, é respeito, é a espera da hora certa. Dar tudo isso tem que ter um bom resultado da lei de ação e reação, senão meu caro, é jogar na lata do lixo, ou melhor, é jogar em você. Porque só se tornará mais que isso, quando passar a se colocar em lugares de valor. Valorizando quem te quer o bem.
E eu só precisava de uma gota, mas veio um balde d'água. E o copo ou o corpo era muito fraco pra suportar tempestades, então já que havia se perdido tanto, bagunçado tanto, era melhor retirar os entulhos... Recomeçar do zero. E em próxima vez fazer o finco bem mais profundo, com mais qualidade... porque usar material barato dá nisso: Desperdício.
E com o passar do tempo você aprende. Você aprende que deixar livre o prende a você... Você aprende que tens que fazer do tempo o teu aliado para que ele não torne teu tormento, ou tampouco um inimigo. Com o tempo você aprende que o que tiver que ser seu, será. Que o que teve que ser, se foi, mas nunca se perde. Se você fez da maneira certa, ele sempre lembrará.
As lágrimas visitavam aquele rosto. E não era dor física, era dor da falta do físico, era o escancaro da mudança, pois não era só saudade, agora se tornava falta. Falta do abraço que fervilhava, falta do sorriso que havia escolhido para lhe fazer companhia... Era falta dos mimos, dos abusos, era a falta finalmente anunciada. Foi-se o tempo em que era saudade, porque na saudade se esperava novamente por tudo isso; na falta não se esperava mais nada. Só se recebia a angustia. Não existia esperança de abraços.
Eu já ouvi falar que amores emendados sempre acabam em uma ferida mal cicatrizada. Já ouvi falar que é preciso tempo para se recuperar de uma queda para tentar de novo. Mas já ouvi falar também que não se deve perder tempo sofrendo. Não se deve perder de si, não se deve perder os amores que lhe batem à porta. E acho que é isso. Ele chegou pra mim. Me corrijo, pois pode ser que esteja equivocada, que seja algum tipo de aventura, algum outro fogo de palha... Mas me dou créditos, a seguir em frente, a tentar mais uma vez, a tentar mudar mais um. A acreditar que este será diferente, acreditar que serei eu mesma para ganhá-lo. Então que seja assim, inesperado, volúvel, afável, singelo. Que venha e que resolva ficar, mesmo que as vezes eu queira matá-lo, que fique mesmo com meus defeitos, mesmo com minhas manias chatas, mesmo que eu desista. Que ele não desista da gente, por nada nem por qualquer besteira. Que seja forte quando eu for fraca, que seja ele que veio para ficar.
E eu fiquei estática, encantada, envolvida por um par de olhos que de alguma forma gritava o que tinha dentro da alma. Ele clamava por ajuda, por intervenção, ele clamava por cuidado e atenção. Eles gritavam por amor sem meras expectativas em vão. Eles eram a fala, eles eram o socorro de uma vida inteira dentro do corpo, eles eram tudo que não suportava o coração.
E aí você ressurge, tão lindo e com teu melhor sorriso. Mexe com minha postura invicta de façanhas, mexe com minhas idéias, com minha temperatura, com meu corpo, com meus lábios. E me estremece, e causa uma confusão na ordem estabelecida. E eu nem ligo, porque por mais que eu pense que tudo isso pode durar poucos segundos, serão os melhores segundos que fico em excesso de mim. Excesso de sorrisos, excesso de friozinho na barriga, fico em excesso de ti. Do teu cheiro, do teu calor, do teu encanto... tão cafajeste e provocante, tão em harmonia, tão meu, tão perfeito do teu jeito. E tu sempre me surpreendes, porque fica sempre mais que alguns segundos, porque você quando vem, você fica, você abraça forte, você me inunda.
Não tem que ser com urgência, tem que ser com preponderância. Tem que além de ser, saber ser, tem que além de esperar, saber receber. Tem que ser sutil, tem que ser sublime a forma com a qual age, tem que ser racional apesar de tua insanidade lhe bater à porta sempre. Tem que ter coragem.