Coleção pessoal de CamilaAbr
Pensando bem, em tudo o que a gente vê e vivencia, ouve e pensa, não existe uma pessoa certa para gente.
Existe uma pessoa que, se você for parar para pensar, é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente está precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor.
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar que é para na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada é, na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te encha de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer para todo mundo, porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo.
E só assim é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças a Deus, deu tudo certo!"
Quando, na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada para que as coisas comecem a realmente funcionar direito para gente.
Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.
Gosto de você porque quando estou ao seu
lado simplesmente esqueço o mundo.
Gosto de você porque quando eu te vejo o
tempo para e me distraio com os seus olhos.
O mundo inteiro pode falhar, o que
realmente não importa, porque eu irei direto
ao seu acerto.
Gosto de você porque o seu sorriso poderá
iluminar o meu pior dia e sua lembrança me
deixará feliz mesmo se eu nunca chegar a vê-
la novamente.
Gosto de você porque quando nos abraçamos
sinto-me envolvida. É como falar, mas
através das nossas almas.
Eu gosto de você pelo jeito que sempre está.
Eu gosto de você pelo que você é.
Gosto de suas irritações e alegrias também.
Não pude vivenciar o seu passado, só quero
apenas ser uma parte do seu presente, e
quem sabe do seu futuro.
Gosto tanto de você que eu te espero mesmo
se a espera durar uma vida.
Gosto de você, não porque faz o meu coração
bater mais rápido e sim mais forte.
Gosto de você porque sei que tudo que
acabei de dizer você já pensou em algum
momento, apenas não sabe como se
expressar.
Gosto de você porque sei que quando estiver
junto a mim me fará feliz, afinal você é a
própria felicidade.
Gosto de você porque me dá força.
Gosto de você porque me obriga a escrever
uma lista imensa e acabo percebendo que
não descrevi metade dos seus adjetivos.
Então vou somente gostar de você… sem
porque.
Sempre gostei muito das palavras; Mas, compreendi que as palavras perdem o valor quando não aliadas as atitudes. Atuando juntas, elas demonstram tudo aquilo que de fato, a gente sente.
Eu sempre pensei que ninguém se importasse com o fato de eu não dizer o que sentia, que tudo o que eu fazia para tentar demonstrar não me importar com ninguém, era o que deviam suportar, se alguém realmente gostasse de mim.
Por algum tempo eu me envolvi com as pessoas erradas, que até achavam bonito eu parecer gostar do mundo inteiro. Eu vivia uma verdade inventada pelas circunstâncias, em que aquilo que sentia não era aquilo que parecia.
Todos que me rodeavam eram os escritores do meu próprio filme, eles podiam editar, excluiram e criaram tudo o que bem queriam, nesse espaço, que eu abri para eles entrarem. A protagonista apenas seguia as páginas do texto de uma história já programada. O único problema, é que eu ainda não havia notado o que estava acontecendo. E aí, alguém apareceu. Achou um lugar dentro de mim, e me disse que nada precisava ser assim. Que eu não devia me importar com ninguém que não fosse importante pra mim; que eu devia me afastar de quem me fazia mal; que ninguém tinha o direito de me dizer o que fazer; que eu não podia escutar os conselhos de quem não tinha nada de bom para me oferecer; que hoje é mais importante que amanhã; que estar do lado é fundamental; que o amor vai muito além de definições; e o mais importante: Esse alguém me ensinou a ouvir
a voz do coração.
Não me mostrou nada além daquilo que eu já não conhecia, mas fez por mim o quê ninguém se despusera a perder o tempo fazendo. Esse alguém me ajudou a encontrar dentro de mim mesma todas as respostas que eu precisava ter para voltar a acreditar.
Acreditar que não dá para continuar do
mesmo jeito só por pensar que já é tarde ou ainda é cedo.
Se um dia você me perguntar qual som mais bonito que ja pude ouvir, responderia que foi o som da sua voz, mas não só, responderia também que foram os sons das suas varias risadas, doces e contagiantes...
Se me perguntares também qual foi a coisa mais bonita que eu já vi. Responderia que foi seu sorriso, mas não só... Responderia também, que
foram seus olhos, seus olhares mas não só... talvez nem fosse nada disso, ou não apenas isso, pois isso está longe de ser apenas bonito... Mas, de certa forma eu acabaria com argumentos, opções ou qualquer coisa do tipo, então, eu não diria que seu sorriso é bonito, diria que foi a coisa mais linda, mais bem feita e mais perfeita que já vi.
Se você tem vontade de dizer algo para uma pessoa, diga. Sem medo do que ela vai pensar, sem medo de se arrepender, sem medo de parecer bobo ou idiota, sem medo de se sentir diminuído ou fraco, sem medo de ficar vermelho. Diga sem pensar em nada. Quando o que a gente diz vem de dentro tudo faz sentido.
Não sei se a decisão que tomei foi a certa, mas foi a única coisa que pude fazer, em.meio à tantas dúvidas.
Sou complicada mesmo, mas sempre fui sincera, falei de todos os meus medos, de todas as incertezas, falei de tudo aquilo que é novo para.mim… e olha só, você diz que uma garota como eu tem que ter certeza do que quer, mas caramba, eu não tenho, você deveria entender, mas ninguém entende, como poderia esperar isso de você, logo de você…
Não sei se a decisão que tomei foi a certa,
mas foi a única coisa que pude fazer, em
meio á tantas dúvidas.
Sou complicada mesmo, mas sempre fui
sincera, falei de todos os meus medos, de
todas as incertezas, falei de tudo aquilo que
é novo para mim… e olha só, você diz que
uma garota como eu tem que ter certeza do
que quer, mas caramba, eu não tenho, você
deveria entender, mas ninguém entende,
como poderia esperar isso de você, logo de
você…
Nunca soube lidar com perdas, sempre fui muito dependente das pessoas que eu amava, e isso não era bom, não é. As vezes é como se nada fosse real, as pessoas, os sentimentos, nada além de um nada.
Lembro-me de quando não sofria por ninguém, as amizades eram sinceras, e não me lembro de ter gostado de algum menininho da minha classe, lembro que alguém gostava de mim, mas eu era apenas uma criança. E hoje, as coisas são tão difíceis, tão complicadas, as pessoas são tão mais ruins, talvez já fossem assim, mas minha inocência não me permetia sofrer por isso... Eramos tão mais alegres, tão mais cheios de esperanças, e hoje restou a ilusão, a decepção, as mágoas, tudo o que é de mais ruim. Não me lembro direito da última vez em que sorri de verdade, da felicidade injenua, daos olhos brilhando, da dor na barriga de tanto dar risadas.
Lembro-me de quando fui morar com o meu pai, pessoa tão maravilhosa, mas que se deixo influenciar e foi embora, ou talvez não me quisesse alí, e me deixou. Não sinto tanta falta, acho que não sinto nada, só poderia ter sido diferente, ele poderia se orgulhar de mim, ele teria presenciado os meus primeiros passos, mas não, nunca deu importância, se fez algo por mim, foi por medo ou obrigação, mas não guardo mágoas...
Eu sofri tantas vezes, chorei tantas vezes, sempre calada, para não me expor ao rídiculo, talvez achasse isso, hoje não, mas ninguém se importou com isso, ninguém percebia, ninguém me ajudava em nada, tive que aprender tudo sozinha, o certo e o errado, o bom e o ruim. Não. tive uma mãe presente, sempre fui sozinha, e acho que isso me fez ser forte, ram... externamente.
Lembro-me agora, a última vez que sorri, que me senti feliz, foi quando pude estar perto de quem gosto, foi uma noite incrível... sempre me lembro desse dia quando estou triste.
Têm dias em que eu simplesmente queria sumir, sair um pouco de mim. Sempre achei isso possível. Mas a verdade é que fugir ou se esconder não irá ajudar em nada...
Incompleto
Então ela olhou para o céu e viu nas estrelas toda a imensidão daquele sentimento resguardado, por medo de mostrar ao mundo, talvez por não saber qual era o tamanho do mesmo.
Não se pode conferir quantas estrelas há no céu, sabe-se que são muitas, porém, como são, onde se escondem ao amanhecer...
Aquela menina gostava de se apoiar a janela e ficar imaginando o que havia lá em cima...
As vezes eu gosto de ser má, cruel, me dá mais segurança, me sinto forte como se, sendo assim, nada poderá me atingir, nada irá ferir arduamente meu coraçao, fazendo o sangrar por dias. Sempre gostei de dominar, de manipular as pessoas, tudo a meu favor, não sei se feri alguém, eu só fiz.
Acho que sou uma pessoa ruim com sentimentos bons, acho que eu amo algumas pessoas de verdade, porquê meu coração sempre dói ao pensar na possibilidade de perdê-las, e isso é ruim.
É tão difícil deixar de gostar de alguém, esquecer, deixar pra lá, virar a página.
É difícil arrancar do coração um sentimento tão puro... Dizem que o tempo cura tudo, que é só deixar passar, como tem que ser, que você acaba por esquecer. Talvez seja assim, talves só tenhamos que deixar passar os dias, como se nada tivesse acontecido, tentar esquecer aos poucos o que dissemos um dia, ser inesquecível.
Dizem que o tempo faz. cicatrizar as feridas, pode até ser, na verdade, não pode ser, não é assim que funciona, o tempo nunca curou nada, e nunca vai curar...
Você esquece só esquece quando quiser e se quiser. Você escolhe esquecer ou sofrer, e pra falar a verdade, é tudo muito complicado. Você escolhe esquecer e sofre a cada tentativa frustrada, então você resolve deixar como está e sofre do mesmo jeito. Por que nossos pensamentos nos traem e também, existem as lembranças... e que lembranças.
Não sei muito bem como tudo isso acontece, você nunca esquece alguém, apenas deixa de gostar tanto. É como uma música que você deixa de gostar, não a canta mais, você a exclui do celular, mas as vezes, sem perceber se pega cantando o refrão.
Semana passada ouvi de um grande amigo uma grande verdade: “Chega uma hora na vida que você tem que abrir mão do selvagem dentro de você para manter amigos, empregos e constituir família. Ou você pode escolher ser um louco e viver sozinho.”
No meu último emprego, quando pedi demissão, ouvi do meu chefe, também um grande homem em raras ocasiões: “Toda essa sua mania de ser louquinha e falar o que pensa, só vai te garantir um emprego fixo: banda de rock.”
Acho que todos têm razão. E venho tentando, com orações dadas pela minha mãe desesperada com meu jeitinho nada meigo, yoga, terapia, sexo, pilates, mantras e muita conversa com amigos em geral, ser uma pessoa mais equilibrada.
Uma amiga me disse: “Quem briga por tudo e quer medir poder com todo mundo, na verdade está tentando provar que não é um bosta, tá brigando consigo mesmo”.
Pura verdade, quando minha auto-estima está em suas piores fases, é aí que a coisa pega: fico com mania de perseguição, acho que tá todo mundo querendo foder comigo, que existe um complô universal contra a minha frágil pessoa. Meu ataque nada mais é do que a defesa amedrontada de uma menina boba.
Mas a verdade é que eu odeio o equilíbrio. Porra, se eu tô puta, eu tô puta! Se eu tô com ciúme, não vou sorrir amarelo e mostrar controle porque preciso parecer forte e bem resolvida. Se o filho da puta que senta do meu lado é um filho da puta, eu não vou fazer política da boa vizinhança, eu vou mais é berrar e libertar essa verdade de dentro do meu fígado: você é um grandessíssimo filho de uma puta! Se a vaca da catraca do teatro me tratou mal, eu vou mais é falar mesmo que ela é uma horrorosa que não vê pica há anos, ou melhor, que a última pica que viu foi do padrasto que a estuprou!
O sangue ferve aqui dentro, e eu não tô a fim de transformá-lo num falso líquido rosa que um dia vai me dar um câncer. Eu não tô a fim de contar até 100, eu quero espancar a porta do elevador se ele demorar mais dois segundos, quero morder o puto do meu namorado que apenas sorri seguro enquanto eu me desfaço em desesperos porque amar dói pra caralho, quero colocar TODAS as pessoas do meu trabalho que falam “Fala, floRRRR!” ou “Precisamos disso ASAP” numa câmera de gás peristáltico.
Eu sou antipática mesmo, o mundo tá cheio de gente brega e limitada e é um direito meu não querer olhar na cara delas, não tô fazendo mal a ninguém, só tô fazendo bem a mim. Minha terapeuta fala que eu preciso descobrir as outras Tatis: a Tati amiga, a Tati simpática, a Tati meiga, a Tati que respira, a Tati que pensa, a Tati que não caga em tudo porque deixou a imbecil da Tati de cinco anos tomar as rédeas da situação.
Ela tem razão, mas é tão difícil ver todos vocês acordando de manhã sem nada na alma, é tão difícil ver todos os casais que só sobrevivem na cola de outros casais que só sobrevivem na cola de outros casais, é praticamente impossível aceitar que as contas do final do mês valham a minha bunda sentada mais de 8 horas por dia pensando o quanto eu odeio essa gente que se acha “super” mas não passa de vendedor de sabonete ambulante.
É tão difícil ser mocinha maquiada em vestido novo e sapato bico fino quando tudo o que eu queria era rasgar todos os enfeites e cagar de quatro no meio da pista enquanto as tias chifrudas bebem para esquecer as dúvidas ao som de “Love is in the air”.
Parem de sorrir automaticamente para tudo, humanos filhos da puta, admitam que vocês não fazem a menor idéia do que fazem aqui. Admitam a dor de estar feio, e admitam que estar bonito não adianta porra nenhuma.
Eu já me senti um lixo de pijama com remela nos olhos, mas nunca foi um lixo maior do que me senti gastando meu dinheiro numa bosta de salão de beleza enquanto crianças são jogadas em latas de lixo porque a total miséria transforma qualquer filho de Deus em algo abaixo do animal.
Mas eu não faço nada, eu continuo querendo usar uma merda de roupinha da moda numa merda de festinha da moda no meio de um monte de merdas que se parecem comigo. Eu quero feder tanto quanto eles para ser bem aceita porque, quando você faz parte de um grupo, a dor se equilibra porque se nivela.
E eu continua perdida, sozinha, achando tudo falso e banal. Acordando com ressaca de vida medíocre todos os dias da minha vida.
Grande merda de vida, você muda a estação do rádio para não reparar que a menina de dez anos parada ao lado do seu carro, já tem malícia, mas não tem sapatos. Você dá mais um gole no frisante para não reparar que a moça da mesa ao lado gostou do seu namorado, e ele, como qualquer imperfeito ser humano normal, gostou dela ter gostado.
Você disfarça, a vida toda você disfarça. Para não parecer fraco, para não parecer louco, para não aparecer demais e poder ser alvo de crítica, para ter com quem comer pizza no domingo, para ter com quem trepar na sexta à noite, para ter quem te pague a roupa nova e te faça sentir um bosta e para quem te pede socorro, você disfarça cegueira.
Você passa a vida cego para poder viver. Porque enxergar tudo de verdade dói demais e enlouquece, e louco acaba sozinho. Vão querer te encarcerar numa sala escura e vazia, ninguém quer ter um conhecido maluco que lembra você o tempo todo da angústia da verdade e de ter nascido. Você passa a vida cego, mentindo, fingindo, teatralizando o personagem que sempre vence, que sempre controla, que sempre se resguarda e nunca abre a portinha da alma para o mundo. Só que a sua portinha um dia vira pó, e você morre sem nunca ter vivido, e você deixa de existir sem nunca ter sido notado. Você é mais uma cara produzida na foto de mais uma festa produzida, é um coadjuvante feliz dessa palhaçada de teatro que é a vida.
Você aceitou tudo, você trocou as incertezas da sua alma pelas incertezas da moça da novela, porque ver os problemas em outros seres irreais é muito mais fácil e leve, além do que, novela dá sono e você não morre de insônia antes de dormir (porque antes de dormir é a hora perfeita para sentir o soco no estômago).
Você aceita a vida, porque é o que a gente acaba fazendo para não se matar ou não matar todos os imbecis que escutam você reclamar horas sem fim das incertezas do mundo e respondem sem maiores profundidades: relaaaaaaaaaaaaaxa!
Eu não vou fumar, eu não vou cheirar, eu não vou beber, eu não vou engolir, eu não vou fugir de querer me encontrar, de saber que merda é essa que me entristece tanto, de achar um sentido para eu não ser parte desse rebanho podre que se auto-protege e não sabe nem ao certo do quê. Eu não vou relaxaaaaaaaaaaaaaaaaaar.
A única verdade que me cala um pouco e, vez ou outra, me transforma em alguém estupidamente normal é que virar um louco selvagem que fala o que pensa, sem amigos e sem namorados, só é legal se você tiver alguém pra contar o quanto você é foda no final do dia.
Cansei de quem gosta como se gostar fosse mais uma ferramenta de marketing. Gostar aos poucos, gostar analisando, gostar duas vezes por semana, gostar até as duas e dezoito. Cansei de gente que gosta como pensa que é certo gostar. Gostar é essa besta desenfreada mesmo. E não tem pensar. E arrepia o corpo inteiro, mas você não sabe se é defesa para recuar ou atacar. Eu eu gosto de você porque gostar não faz sentido.
Permita-se. Se você acha que no fundo mesmo, apesar de todas essas reuniões e palavras em inglês que só querem dizer que você não sabe o que está falando, o que importa é ter pra quem mostrar que saiu o arco-íris. Permita-se. Porque eu não quero que você tenha essa pressa ao ponto de ajudar com as próprias mãos. Eu quero que você sinta esse prazer que chega aos poucos. E mata tudo que há em volta. E explode os relógios. E chega aos poucos ainda que você ainda não saiba nem quem é pouco e nem quem é lento. Porque você morre. Se você prefere a vida quando se morre um pouco por alguém. permita-se.
Eu não faço a menor idéia de como esperar você me querer. porque se eu esperar, talvez eu não te queira mais.
Eu não queria ir embora e esperar o dia seguinte. porque cansei dessa gente que manda ter mais calma. E me diz que sempre tem outro dia. E me diz que eu não posso esperar nada de ninguém. E me diz que eu preciso de uma camisa de força. Se você puder sofrer comigo a loucura que é estar vivo. se você puder passar a noite em claro comigo de tanta vontade de viver esse dia sem esperar o outro, se você puder esquecer a camisa de força e me enroscar no seu corpo para que duas forças loucas tragam algum equilíbrio. Se você puder ser alguém de quem se espera algo, afinal, é uma grande mentira viver sozinho, permita-se. Eu só queria alguém pra vencer comigo esses dias terrivelmente chatos.
Nunca diga te amo se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.
Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.
O que fazer quando você gosta de alguém mais do que a si mesmo? Muitos dirão que isso é uma idiotice, outros não terão resposta e outros, até tentarão dizer umas palavras, mas talvez dirão algo sem sentido. Mas, talvez seja exatamente isso: sem sentido, ilógico.
A resposta ninguém tem, ninguém sabe, ninguém pode dar.
Você sabe que gosta de alguém quando passa a viver somente para cultivar esse sentimento.
Se sente feliz quando o outro está feliz. Fica triste quando o outro está triste. Você chora, pensa, sorrir, se alegra, sente saudade, raiva, fica chateado, confuso e por fim, se sente vivo.
Gostar de alguém é algo tão martirizador, porque você não se importa consigo, se importa com o outro. E é algo tão bom porque você se disponibiliza, fica presente, se compromete, se dá de todas as maneiras.
Você gosta de alguém, logo você ama.
Você ouve uma música, a entende, a sente, lembra, então você percebe que ama alguém.
Você se sente sozinho longe do outro, tem medo de sofrer, de ganhar, de perder, de ser infeliz, de ser feliz. Mas a vida é assim, não se pode saber de tudo, tem-se que viver, sentir e aprender.
Como se o amor fosse o raio do sol que ilumina o que há de escuro dentro da gente, faz brilhar os olhos, o sorriso de criança quando aprende a fazer algo que parecia ser impossível.
Então você percebe que ama alguém.
Quando fica bobo com uma ou duas palavras trocadas, um olhar mesmo que repentino.
Quando escreve algo e tudo o que consegue passar para o papel é o como se sente quando está ao lado fe quem ama.
Então você percebe que ama alguém.
Quando se atrapalha ao tentar explicar a si mesmo o que está acontecendo por dentro, no coração.
Então, você ama alguém?
Perdeu a cabeça, esqueceu do mundo, criou um mundo perfeito, teve os sorrisos mais radiantes, os sonhos mais lindos.
Apaixona-te por alguém que faz querer-te apaixonar mais ainda.
Você pode escolher? Não!
-Olhar o céu numa noite estrelada, antes, não te fazia suspirar. Hoje você vê estrelas nos olhos de alguém.
-Pensar que gosta e tentar esquecer. Continuar pensando e esquecer o que foi dito.
-Sentar na janela e orar, pedindo a Deus sabedoria para entender seus sentimentos.
-Sorrir quando se esta triste.
-Escrever páginas sobre como é perfeito aquele sorriso, como se sente a ouvir aquela voz, sobre como se sente.
Menina que se apaixonou por uma menina, dos cabelos escuros, pele macia, lábios pequenos e olhar meigo.
Um menino que se apaixonou por um menino, de pele clara, cabelos loiros, sorriso engraçado e olhar tímido e sedutor.
Gostar de alguém alguém vai muito além de rotular uma pessoa.
Você se apaixona por alguém, por aquilo que conseguiu ver dentro, aquilo que mais ninguém conseguiu.
Você ama o coração. Também se apaixona pelo os olhos, o sorriso, até o simples jeito que a pessoa fala. Mas só se apaixona de verdade por aquilo que você sentiu. Se apaixona pelo sentimento do outro, o defeito e então percebe que o quê ha foraé diferente, quer esquecer, mas para que? Para mostrar que se importa com opniões dos outros, não!
Você tem medo, perde a coragem e se recolhe. Se esconde do mundo e se impede de viver o sentimento que só não sai pelo os olhos porque você os fechou.
Amar , está muito acima de só sentir uma leve febre.
Você não pode controlar, nao ha remédios, não para, não acaba, não vai embora, fica e alí permanece.
Então você percebe que ama alguém.
Sabe, eu tenho medo de gostar de você mais do que antes, e tudo acabar de repente. Eu vejo o seu sorriso, logo lembro de como eu amava ouvir tua voz, que de tão doce, passa a ser amarga por esse medo.
Sinto-me impotente, e isso nao é bom. Você... mesmo com tao poucas palavras, já me conquistou outra vez, sou tão tola a ponto de tentar me impedir de gostar de você de novo. Tão tola que fico boba quando se refere a mim com palavras de afeto, mesmo que no fundo eu saiba que são só palavras.
E eu me deixo em qualquer lugar quando falo com você. É tão estranho te dizer algo sem parecer ser algo pensado, mas não é... eu só queria saber o porque desse medo do qual vc faz parte e é por você que o sinto. Sei lá, só é estranho tudo isso.