Coleção pessoal de Cacophillia

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Não tem como esquecer o que não pode ser esquecido. Teu nome ta tatuado nas paredes da minha alma. Não tem como apagar, deletar, quem dirá seguir adiante. Não é tão simples!

No bags, no plans, no pains. Walking a tightrope... there is no balance!

Uma vez e outra o teu silencio me agride. Tenho que confessar: Isso machuca!

Sigo ferido, andando sobre solo impróprio e repleto de armadilhas. Local, esse que muitos se quer ousam botar os pés no terreno. E até mesmo cortam o assunto de forma abrupta, quando é mencionado a palavra: Saudade.

Não é desistir, só estou tentando me manter longe da mesmice desses dias.

E quem disse que o tempo curava tudo, só pode ser um grande babaca.

Lá fora a chuva cobre os ruídos da cidade e acaba extraindo a nostalgia de tempos, assim purificando as ideias de quem menciona nomes em pensamentos.

Talvez eu seja um louco inconformado ou ainda tenho possibilidades de ficar. Quem sabe tudo seja uma grande utopia ou é tão real que prefiro fantasiar. Eu não sei. A única coisa que posso ter certeza de afirmar é que ao fecharmos os nossos olhos naqueles breves minutos antes de dormir ou até de descanso de corpo, depois de um longo dia de trabalho a gente acaba abrindo a porta da imaginação. E não há nada mais traiçoeiro do que a nossa imaginação, nada!

Como posso culpar um órgão (o mais importante) do meu corpo, quando quem atrapalha e confunde tudo, é a própria cabeça. É aquele ato desastroso de achar que ”as coisas tem que ser assim e pronto.”

Frases sobre uma mesa. Uma leitura da tua vida em um olhar, um vício interminável, um circulo de gestos e toques para esquecer. Essa é a causa da minha falta de sono.

Tempo que passa, tempo que voa. Tem vezes que nos agride e vezes traz punhados de coisas boas. Alguns acreditam que a ideia inicial é crescer, mas há quem possa definhar ao pensar em envelhecer.
Temos tanto para viver, quando não temos tempo algum. Somos um a um tão fiéis a esse sopro de vento, quase sempre sem querer. Todos nós somos a forma ou a fórmula, depende do ponto de vista de quem se atrever. No pequeno olhar do mesmo que assiste de dentro pra fora, as vezes sorri, as vezes chora. A certeza vem ao saber que sempre seremos parte desse ponteiro, que nunca deixará de contabilizar as horas.
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Quanto tempo ainda temos?

Um par deles, por favor!

Olhos,
Olhos escuros.
Na cor da noite,
Uma noite sem estrelas.

Olhos.
Um par deles.
Sedentos por verdade.
São esses sem piedade.

Agressivos, que intimidam.
Encharcados, embaçados, inchados.
Escuros.

Olhos.
O mesmos que devoram.
Escuros que falam, gritam, balbuciam.
Teus olhos?
Meus olhos!

Escuros.
Olhos que sorriem,
Olhos que choram.
São apenas olhos.

Fragéis.
Sem direção, sem pulso.
Um par deles.
Escuros, por favor!

Quantos olhares?
O suficiente.

Que belo par de olhos
os teus; meus.
Estes escuros...

A mudança rápida, por vezes veloz, vendou os meus olhos me impedindo de visualizar uma possível mensagem de adeus.

Eu só quero uma dose de tudo o que perdi e um olhar para erguer meus pensamentos. A gente segue respirando.