Coleção pessoal de Buarque-se
Eu sei que ainda me ama, mesmo que seja assim, escondido… não importa… guarda esse amor para sempre, deixa ao menos um pedacinho de mim em ti.
Bipolar não me define, nem sei o que me define realmente, acho que ainda não inventaram uma palavra certa pra mim.
Te vi de longe no domingo, e notei que você já era bonita, mais desde quando eu terminei contigo pra cá te achei mais… linda
Luna
Pra começo de conversa, Luna era uma menina de 13 anos e tinha lá suas paixonites, era ingênua mas também bem impulsiva, fato que a levou a aprender muito sobre o amor. E tudo começa com a sua grande paixonite do sétimo ano (que, aliás, durou ainda mais três anos), o Guilherme, ele era alto, bonito e tinha um charminho, aquelas covinhas bonitinhas, ela se derretia toda vez que via o sorriso dele, ela fazia de tudo por ele e, se fosse possível, daria até a vida, mas tudo mudou quando o carinha que era guitarrista apareceu, o nome dele? Edgar, era um cara de personalidade forte que deixou Luna com os nervos à flor da pele. Ele deu tudo que ela queria, mas não o que ela precisava, era como se o que eles dois sentiam não fosse o suficiente pra impedir os “choques”, ela gostou demais dele, não sei ele, mas quando o Edgar se foi, dentro dela ficou um vazio. Foi aí que ela começou a procurar coisas pra preencher aquele vazio enorme, ela sabia que Deus sempre estaria ao seu lado, mas mesmo assim foi muito difícil. O tempo foi passando, veio o André, o Danilo… O Danilo foi o único que ela não guardou rancor ou coisa do tipo. Voltando para o Guilherme, Luna ficou com ele, mas depois disso ela viu que o que gritava mais forte entre os dois era a amizade, o que continua até hoje. Agora o período mais difícil para Luna foi quando apareceu o Bruno. Ele é bem o tipo de poeta e bem encantador. Ela se apaixonou e bem, eles ficaram, mas ele não era quem dizia ser, e tudo ficou mais confuso quando apareceu o garoto… Matheus, um músico admirável, poeta… ele queria fazer ela feliz, mas Luna estava em uma tempestade, ela não sabia o que fazer, ela apostou no velho tiro no escuro… Hoje ela vive feliz, com o príncipe que ela sempre quis e, principalmente, que ela sempre precisou. Ela tem a certeza de que é um amor verdadeiro, ela se sente infinita com esse amor. Luna aprendeu que o amor não tem hora certa para chegar, ele chega sempre na hora certa, quando você menos imagina. E os outros garotos? Guilherme ainda é amigo dela (o cabeça de alga), Edgar vive o mais longe possível dela (ele ainda é um mistério), André leva uma vida feito idiota (ainda acredita que a Luna pode voltar para ele), o Danilo tem namorada e ainda é muito “zoeira”, como sempre foi, e o Bruno, bem… o Bruno sumiu.
E por um momento eu poderia me sentir gigante até ele olhar pra mim, eu esqueço do mundo, de mim, me sinto um ursinho de pelúcia.
Pelo simples fato de saber que você não pensa em mim como eu penso em você; meu coração adoece aos poucos e me faz perder meu descanso!
Minha linda rosa que encontrei tão perdida na beleza dos teus próprios olhos, exalando o cheiro do amor verdadeiro e atraindo-me perdidamente aos teus braços!
É nas noites mais vazias que a lembrança dele me vem, é nessas horas que me vem a inspiração para escrever já que não faço questão que ninguém escute o que tenho para dizer.
Pode ser que em algum lugar desse planeta alguém esteja partindo e deixando um grande amor para trás, e o pior, por motivos fúteis.