Coleção pessoal de BSRodrigues
Dói. Enobrece a alma.
Festividade em meio ao pensamento.
Vento não é canção, mas quando passa, sai esvaindo por dentro.
Dói. Abandono de praça.
Amargurado com o coração.
Não é leilão, mas se dar como brinquedo.
Machuca. Machuca a alma.
Como mergulhar no fundo do poço e não ter saída.
Em meio a multidões se encontra vazia.
Machuca procurar o que tá perdido.
É como labirinto, roda, roda, mas não se acha nada.
O que foi perdido, no momento está partindo em meio à estrada.
Turbilhões. Embora exista mundo, no meu mundo não tem ninguém.
E o coração, embora brigue com a razão é por falta de alguém.
Quando pensas-te em ti, saio um pouco de mim.
Perco-me. Perco-me na escuridão de seus olhos.
Procuro-me no seu sorriso, de dia.
Acho-me quando sorrir.
Sonhei. Acordei. E já passou da conta.
A hora de levantar é o que desmorona.
Sem ter um e-mail seu, um bom dia ou um oi.
Tchau é o que dissestes pela ultima vez e não mais apareceu.
Poucas recordações, mas levou um pouco do meu eu.
De onde vem tanta tristeza, não sei! Mas prefiro esconde-la.
Silêncio, não grite! Sabe que não vão escutar.
Fale. Fale baixinho, quem sabe uma alma perdida á de lhe achar.
Espere. Mas espere andando, nunca se sabe a hora de parar.
Uma música, ouvi no radio. Passou na tevê. Em carros de som. Tudo fez lembrar você.
Cartas de adeus, palavras de quem nunca leu.
Pessoas sem alegria, coisas vazias e na dor, ah, na dor... Se faz um poeta.
Sorria. Sorria com os encantos, a vida continua.
Chore, mas não chore pelos cantos, não fique escondida.
Durma. Durma no calar da noite. Sentimento que fala com a voz do pensamento.
Adormeça, mas não se esqueça, não esqueça!
Que em meio às paradas e estações exageradas. Do quanto mudou a minha vida.
Estava apaixonada por você. Não me venha me dizer que aquilo foi normal, pois não foi, e o que escrevi naquele tempo foi verdadeiro, clichê, mas verdadeiro.
Você não está acostumada a lidar com oi e eu muito menos sei lidar com tchau, desconfio ao entrar na minha vida e quando me acostumo vão embora, não sei, mas vão.
Me pergunto se o problema sou eu, sou eu? É uma espécie de paradoxo com coisas platônicas que invento do nada, na cama, na noite, na madrugada, em mim. Expectativas que eram pra ser reais acabaram sendo ladra de algumas ilusões e me desafiei tanto a arriscar coisas que hoje não faz diferenças tê-las.
Meio caminho com uma placa: Entre, se jogue, aqui é o precipício. E enquanto o sentimento que sinto por você jogaria pelo abismo, não faz sentido tê-los se você mesmo jogou contra o vento. E ele está sem rumo, sem radar, sem casa, sem onde morar e com ele, me perdi.
Se me encontrar por ai diga-me, pergunte-me se estou bem.
Se me encontrar por ai diz que estava me procurando e que sentiu saudade.
Se me encontrar por ai mostre-me o caminho de volta, até a mim.
Se me encontrar por ai, fala que eu me perdi e que preciso voltar para o meu eu. Mas se não me encontrar, eu me procuro, vagando por estradas imaginarias, chamando por meu nome na esperança que o meu silêncio ouça algum grito meu. Já não sinto mais nada de tanto sentir. Difícil definir. Mas acharia normal me confundir no meio do caminho contando as estrelas e me perdendo novamente nas perguntas sem respostas.
Nunca deixei de pensar em você, mas agora vou me procurar primeiro. Depois te procuro. Agora estou precisando muito de mim.
Eu não sou solução pra nada. Na verdade, não sou nada, ainda nem me descobri. Mas se eu fosse algo, eu ia querer ser algo pra cuidar de você.
Quando te olhei, já pensei que era amor a primeira vista.
Depois eu acordei e vi que não era nada daquilo.
Sabe que no caminho, as vezes não encontramos a saída.
Se apaixonar é normal, mas tem sempre um que vai e o outro fica.
Então eu desligo o celular porque não quero me perder numa música, até escondo o meu caderno pra não escrever ternuras e saio correndo pra não encontrar você pela rua, pra não pensar nessa prova de ficar sozinho no mundo da lua.
Roda gigante é o que define a minha cabeça.
Lembrança de um silêncio por ter dado ouvido ao coração.
Agora sabe lá, se a razão tinha razão.
Gira, gira e girou, mas não escutei não.
Não sou de falar, mas eu gosto de você.
Saudades caladas, se é que sinto algum tipo de saudade, mas não importa.
Você me deixa aliviada, trás calma pra minha alma, sem ao menos fazer esforço.
Porque choras silenciosamente?
Porque és feliz misteriosamente?
Levanta da cama como num dia qualquer, fazendo suas tarefas do seu dia a dia.
Mas não muda nada, já é rotina. Toma seu café fora de hora. Pensa em mudar alguma coisa do lugar, pensando melhor, melhor deixar como está.
Escreve frases, mas nunca acaba. Romances de imaginação fértil. Seus contos de fadas parecem um tipo de realidade, se entregando de si ou tudo de si, em cada palavra. É tão sério. E me fala dos seus pedaços de versos um pouco sem sentidos, mas é bom de ouvi-los. Não ligo. Sua respiração ofegante, cantando músicas estranhas que nunca ouvi, mas também não custa nada ouvi-los novamente. Ela não vê o que vejo. Não sente o que sinto, mas tem a tamanha esperteza de entender o que transmito, e eu como sempre me calo diante da sua inteligência infalível.
Gosta tanto de contar sobre sua vida, amores passados, mas há segredos que não contaria. Coisas dela. Gosta de frequentar lugares diferentes, talvez um pôr do sol, bastaria para ela. Não a entendo, mas tento.
Não a descubro, mas guardo.
E seus gestos mútuos, muitos.
Um pouco reparável.
Ela é só uma menina de 17 anos, como poderia dizer que tenha 20?
Escrever coisas que aliviaria. Caminha entre cinzas da vida procurando saber mais sobre o amor e de que dor lhe causaria, provavelmente faz perguntas sem saber direito da resposta, e se sabe de alguma resposta.
Faria bem um cigarro entre os dedos nas noites de frio em cima da pedra do arpoador esperando o sol nascer, caminhar na orla da praia até anoitecer novamente, ir para a casa pensando que aquele momento não mais voltaria. Tirar toda a sujeira do corpo prometendo a si mesmo que nunca mais fumaria, além do mais, sabe que faz mal. Tira a maquiagem, o batom vermelho que tanto adora, ir se deitar em sua cama e pensar na sua vida normalmente.
Não sou de falar, mas ainda sim gostaria de gostar de você.
Eu sei do que você gosta, do quanto quer ser livre, mas não resiste a uma paixão sem limites.
Eu sei do que você não gosta, do quanto se odeia triste, mas sorri do amor que não existe.
É tão fácil decifrar os gestos seus, até me faz confundir com o meu eu, chega a ser engraçado.
Eu ao ponto de entregar pra você tudo que é meu. Basta olhar nos meus olhos.
E quem sou eu, quando estou com você!?
Quem me dera eu, te ter, assim, pra sempre.
Mania de dizer "talvez", "quem sabe", "um dia". Mas se perceber essa palavras servem para alguma coisa: "talvez" eu esteja escrevendo sobre sentimentos, mas "quem sabe" poderia coloca-la em meus pensamentos ou "um dia" te colocaria bem aqui, do meu lado.
Que um dia a gente se dê bem, ou no outro a gente se dê super mal. Dizer que você não será a minha vida daqui pra frente é hipocrisia, mas te juraria que seria reciproco você ser a minha vida. Ora, quem me dera eu pudesse ter dos seus abraços o maior carinho do mundo, todo dos dias! E nos meus planos te acrescentaria, mas acredito, acredito que em você, ainda me encontrarei.
As pessoas falam do amor de uma tal maneira, como se o amor não sustentasse as suas próprias vidas. Falamos assim porque temos medo de amar de novo e, veja bem, meu bem! Sem o amor você não é nada.
Tudo foi deixado pra trás, já não adianta querer voltar mais. Já passou o tempo em que eu não vivo por essa história e é tudo diferente num mundo sem a gente. Melhor guardar, não importa lembrar.
Então Oi, tenho que ir embora e não sou muito bom em despedida, mas não diga adeus, caso nos encontrarmos amanhã.
Ah! Quem me dera que eu pudesse ficar mais, saiba que aqui não é mais meu lugar. Só não me diga adeus, se caso amanhã nós nos encontrar.
To partindo, nem preciso de malas pra onde eu vou é uma nova era de vida. O que perdi por toda essa estrada? Foram coisas que nem mesmo pude entender
Amor se cura com outro amor. Não vem com essa de que o tempo passa rápido, pelo contrário, ele sempre deixar uma marca, um rastro. Se doeu é porque ainda sente, se ainda sente já é um motivo para não olhar para trás, porém quando você perceber, já sarou.
Ela tem uma gentileza que me fascina, faz trazer um sorriso meu quando me liga. Não é nada tão sério, mas também não é brincadeira e a distância que temos é apenas uma barreira. Ela rir e me faz pensar em cuidar. Ela é tão inteligente que me faz ter motivo para levantar pela manhã, e assim, ter só o coração na vontade de estar ao lado dela. O dia já se torna mais leve, mais interessante. Ter mais graça para ver, experimentar outras coisas. Será que é só imaginação? Ou realmente ela me faz sair do chão? Com a voz falando ao meu ouvido, ela simplesmente mexe comigo e os meus sentidos? Só ela sabe embaraçar. É loucura, eu sei! Mas não pedimos para gostar de alguém outra vez.
Não sou de ficar implorando, mas necessitando calado. Sou de sentir falta, muita falta, mas não falo. Sou de sentir, sentir muito e não pouco, mas finjo que não me importo.
Talvez eu gosto de falar dos assuntos de ontem, me fazem bem. De coisas que me fazem sorrir, que me mantem. De coisas que encha, me deixa viva, me faça acordar com um novo objetivo na vida. Talvez eu precisasse de uma pessoa que me preencha, algo que me faça respirar intensamente, ir além do que está aqui dentro de mim. Talvez eu precisasse mesmo, é de você.
Às vezes o tempo nos dar na mão o tempo determinado para nós aproveitarmos, mas ele não diz quando chegar, só deixa o vento passar. Ai é a hora que o furacão vem, sabe? Vem, destrói tudo, sorrisos, ânimos, até não terem mais lágrimas. Isso não é o fim do mundo. Cada coisa volta pro lugar, menos você. Eu entendo. Mas na verdade quando você partiu, deixou de estar na minha vida, no meu dia-a-dia, nas minhas horas, segundo, em milésimos eu vi que só restava tudo pra acabar e eu já não podia fazer nada, muito menos você.
Já não me lembro muito bem como você era. Não me lembro muito bem como era a sua voz. Não me lembro muito bem de nada de você, talvez eu nem devesse lembrar mesmo. O que é uma vaga lembrança? Não é nada! Só uns traços pra lá, uns traços pra cá e pronto, já esqueceu.
Silêncios, algumas cartas, dias chuvosos, mantendo a calma. Era tão tarde, eu te escrevia pedindo para voltar, quanta agonia!
Vontade de te ligar nessa madrugada só pra rirmos do que passou. Saudade dessas suas risadas, na minha agenda ainda está escrito “amor”. Depois te ouvir chorando dizendo que se arrependeu e me machucar mais uma vez, eu fingindo que não doeu.
Faria tudo pra ser seu refúgio, mas se quiser eu ainda te escuto.
Quer gritar meu nome em silêncio, como espera que eu me sinta por dentro?
É como se eu ainda tivesse te procurando, em qualquer lugar, em outros cantos. Mas como não se esforçar se só eu que estou tentando?
Difícil mesmo são as palavras: O mesmo dom que ela tem de te fazer sorrir, também tem o mesmo de te fazer chorar.
A sua vontade de me querer. Seu desejo de me ver. Seu inexplicável sonho de viver junto a mim. Seu sorriso ao me encontrar. Sua gentileza ao falar. Sua temperatura inacabável ao me tocar, com olhos castanhos sinceros ao me olhar. Cada detalhe me faz querer te amar mais e mais.
Não sou nenhuma poeta para falar de amor. Quem sou eu para guardar rancor? Magoas não são bem vinda na minha vida. Ei, tristeza! Pode saindo pela porta, pela aquela saída.
Não adianta se esconder num mundo que não é seu. Das minhas dores, sabe eu. Mas eu pedi para ficar, o meu coração talvez seja o seu lugar. Motivos já é meu lar, entro e fecho a hora que eu quiser. Da lua, do mar, das estrelas e das constelações, eu ei de lembrar. O dia que eu olhei para além do céu, naquele exato momento, no horário do tique e taque, do tempo precioso, e é, finalmente vi que te esqueci.
Não é poema e muito menos poesia, é apenas mais uma de amor de alguém que não me queria. E se pensas que to mal, tá muito enganado, pelo ao contrário, to bem feliz sem você do meu lado.