Coleção pessoal de BrunoMiguelRibeiro
Há olhares e sorrisos
penetrantes
que não nos matam;
vivificam-nos, inspiram-nos,
transformam-nos a vida;
pelos quais queremos
ser irrompidos.
Olhares e sorrisos
que jamais queremos
perder, seja porque motivo for.
São olhares e sorrisos
que nos fazem ter a fé de uma criança
que, sem ver, se entrega à vida,
numa maravilhosa dança;
a força de um búfalo.
São olhares e sorrisos
que, em dias de escuridão,
nos fazem enxergar a luz,
com a luz que imana
desse mesmo olhar
e desse mesmo sorriso.
Olhares e sorrisos ardentes,
calorosos, que nos enobrecem,
que fazem de nós mais Homens.
Olhares e sorrisos
que são como as estrelas;
e que jamais queremos que morram,
que desapareçam dos nossos olhares.
Olhares e sorrisos
que nos transmitem a alegria da vida;
e, assim, são já uma parte de nós.
Não há nada mais elevado para o Homem,
enquanto Homem, e que o faça mais Homem
que pensar e agir na vida terrena,
sempre numa perspetiva metafísica.
Viver não é conquistar o mundo pela fama, poder e dinheiro; mas sim Amar. Amar de tal forma que o próprio sentimento Amor e o ato de Amar seja intrínseco a nós mesmos. Assim como outrora Jesus de Nazaré nos deu o exemplo. Amar é ser filantropo.
Uns vivem como se não existisse vida para além da morte, ou seja, como se Deus não existisse.
Eu prefiro viver acreditando que existe vida para além da morte, como que Deus exista; pois o Céu é certo e o inferno apenas uma possibilidade.
Nem todos aqueles e aquelas que escrevem versos, escrevem verdadeiramente poesia. Pois a poesia implica uma forte relação com Transcendente e assim, também implica uma vigorosa capacidade filosófica.
Compreendermos a liberdade como o fazer tudo aquilo que nos apetece, não é nada mais nada menos que simplesmente aniquilarmos a própria Liberdade.
A liberdade só é liberdade porque ela mesma não é, nunca foi, e muitos menos será absoluta, ou seja, tem regras.
Pois a liberdade absoluta, como defendia Jean Paul Sartre, afirma que Deus não existe; simplesmente porque se a liberdade é absoluta nada pode estar acima da mesma.
Ora sendo assim, significa que, se a liberdade fosse absoluta, tudo seria permitido, logo o relativismo que é filho da liberdade absoluta de Jean Paul Sartre, ganha força. E o relativismo leva à ausência de uma ética universal. Pois com o relativismo não existem valores universais na sociedade.
Por conseguinte, o valor da liberdade, é um valor universal; mas é engraçado constatar que defendem o relativismo, defendem que cada um é livre de defender as suas ideias, mas a partir do momento que não estejam em desacordo com as teorias relativistas.
Logo é por si só já uma contradição e um atropelo ao valor da liberdade que, só é liberdade porque é limitada, ou seja, porque existem regras.
Sendo assim, onde está, então, a liberdade apregoada pelas actuais correntes relativistas que são filhas do Ateísmo de Jean Paul Sartre?
Não está, porque não existe!
O Homem é verdadeiramente Homem quando vive toda a sua vida na Busca da Verdade, da Verdade que É DEUS.