Coleção pessoal de brunoescritor01
Caminhamos rumo a um horizonte que parece recusar nossos passos. De fato, a história é, inexoravelmente, uma sucessão de ocorrências cíclicas.
As maçãs- como a de Newton - continuam caindo para nos revelar, mais do que a gravidade, a queda de tudo que superestime o destino das coisas terrenas.
Não me importo em andar sozinho.
É um favor toda distância recíproca.
Não sou ponto de unidade, amarração e encontro. Sou solidão.
Faça um bem a si mesmo quem não me quer bem: Ande ao largo e me esqueça!
Quem atravessa o meu caminho, não soma e não me quer bem queira, ao menos, a si mesmo e vá embora!
Quando um grande meio de comunicação ou setores da mídia se rende à mentira, ao extremismo e a versação relativa da verdade, o país é assoalhado pelo caos – sabemos, porque já vimos, isso acontecer–.
Igualdade?
Há quem já nasça entre jardins floridos com servos para cuidá-los enquanto outros nascem com os pés atolados no charco da miséria de seus antepassados. O resto é crendice.
Vês igualdade nisso?
Não espero que alguém me creia. O outro é, por vezes, nossa desesperança. O provérbio que trata como maldito o que confia nos homens é tão atual como sempre foi. Nenhum homem é digno de fé. A nossa salvação vem de Deus, porque nenhum outro nos pode salvar.
Estamos todos, ainda que neguemos, sozinhos nesse mundo e dependentes do Seu amparo.
Ninguém descobre o seu real valor baseando-se na opinião dos outros.
É preciso reconhecer por si mesmo o tesouro que se esconde em seu interior.
Em cada um de nós, reside um universo habilitado a permanecer pela eternidade junto a seu criador.
Seja fiel a si e Àquele que escolheu você como Sua morada definitiva.
A arte é um dom e uma vocação tão cara, poderosa e sagrada que o maligno profanador construiu nela as bases do seu reino.
Deus, mais que nós, sabe quem somos.
Ele, infinito, colocou uma sede infinita em nós que só pode ser saciada plenamente por Ele.
Não há, portanto, nada que seja suficiente à nossa existência que Lhe possa possa substituir.
Quando mais próximos de Deus, a vida se sacramentaliza. Tudo se torna um sinal visível e sensível da graça de Deus.
Depois de viver num mundo de extremos, em ciclos intermináveis de violência e abusos, descobrimos uma profunda gratidão pelo silêncio e pela solidão.
Quem reza o Rosário de Nossa Senhora constrói uma arca de oração e protege a si e aos seus durante a tribulação. Ainda que as águas sejam revoltas, não submergirão.
Aquele que julga, na maioria das vezes, se ergue sobre as pernas de pau do preconceito, não tendo a estatura nem a dignidade daquele ao qual condena.
Quando alcançamos um nível maior de silêncio interior e vemos as manifestações do espírito realizarem mudanças na realidade objetiva, entendemos que silêncio é poder.
A cada instante sorvemos da vida as suas dádivas. Quem não tem raízes profundas não pode alcançar maior altura nas experiências que a vida concede.
Enquanto o ingrato leva a vida de punhos erguidos e fechados a reclamar, o grato mantém as mãos abertas sempre pronto a receber as dádivas que o primeiro rejeitou em sua ingratidão.
Para o maledicente como para o homem grato a vida pode apresentar os mesmos problemas. A diferença é que o segundo descobriu que viver é ver adiante, investir e acreditar.
Quando a democracia se curva aos apelos de uma minoria contra o interesse da maioria, vulnerabiliza-se o sistema por inteiro.