Coleção pessoal de bruno_tizzoni

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Quem se veste de razão,
Ecoa estupidez no brado.
Nutre em si ingrata paixão,
Ou apatia de um conformado.
Quem se veste de desespero,
Do seu sofrer faz alardes.
Pela vida falta esmero,
Pessimismo dos covardes.
Quem se veste de esperança,
Alegra corações e mentes.
Tem a alma de criança,
E o otimismo dos valentes.

⁠A dúvida é o trunfo dos sábios

Eis um mundo de belezas,
Contemplo de sorriso nos lábios.
Deus me livre das certezas,
A dúvida é o trunfo dos sábios.

Quem se veste de razão,
Ecoa estupidez no brado.
Nutre em si ingrata paixão,
Ou apatia de um conformado.

Quem se veste de desespero,
Do seu sofrer faz alardes.
Pela vida falta esmero,
Pessimismo dos covardes.

Quem se veste de esperança,
Alegra corações e mentes.
Tem a alma de criança,
E o otimismo dos valentes.

⁠O tempo da esperança

Não há noite que pra sempre perdure,
Nem há mal que não se cure.
E se ainda assim o medo pairar,
Respire, há de passar.

As incertezas desses tempos confusos,
A angústia de viver as vésperas da morte.
Traz consigo sentimentos profusos,
E estimas num futuro de mais sorte.

O tempo é sábio, as feridas vão sarar,
Entre o tempo de colher e plantar,
Existe um intervalo, um tempo a se esperar.
Que é o tempo da esperança, tempo do cuidar.

Todo luto se tornará saudade,
E novos desafios virão.
Todo sorriso será de verdade,
Nenhum choro foi em vão.

Preencha seu ser com perseverança,
Não deixe o temor ser maior que o querer.
Acredite em si e seja a mudança,
O mal vai passar, nós vamos vencer.

⁠Sol em Sagitário, lua em Câncer.

Quem és tu, ó cidadão do mundo?
De abraço tão fácil e sorriso jocundo.
Se cai na rotina se vê moribundo,
Divertido, inquieto, intenso e profundo.

Chega a ser grosseira tal sinceridade,
É tão natural quanto temerário.
A falta de tato, não é por maldade,
É esse maldito sol em sagitário.

O elemento é fogo, que queima e consome.
Otimismo viril, qual religião.
Se não for passional é desejo que some.
Se é mais do mesmo, te falta o tesão.

Um rastro marcante ao caminho deixou.
Desse seu romantismo tão peculiar.
Amigos e amores por onde passou.
Te encanta a conquista e brincar de flertar.

E a lua em câncer, que tens a dizer?
Absorve de tudo, chega a distasia.
É a melancolia de todo o teu ser.
Porém reativo em igual demasia.

Temperamental, mas também protetor.
Um vínculo forte aos seus oferece.
Traz consigo seus entes e os cerca de amor.
Os erros perdoa, mas jamais os esquece.

És gente de excessos, limites não tem.
Quem vive contigo de tédio não morre.
Ainda que sejas pessoa do bem,
É sempre você quem fica de porre.

⁠Você vive ou só existe?
Existir é matéria,
Qual pedra no rio.
Existe de fato,
Existe vazio.
É visível, palpável e mensurável.
Existe, mas é miserável.
Viver é mover-se, sorrir e cantar,
Sem medo da luta,
Nem culpa de amar.
Existir é substantivo.
Viver subjetivo.
E o objetivo?

⁠O rico deleita o que a vida oferece,
O médio trabalha, quem sabe merece;
O pobre calado de fome padece, falece.