Coleção pessoal de bruno_ramalho
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haja poesia para tanta ferida.
ninguém cala a boca dos olhos.
o que me dói verdadeiramente nas espáduas é o peso de não ter asas.
amar para adoçar a vida
com sal escorrendo dos olhos.
entender o que é preciso esquecer
para não ter mais saudade de mim.
oferecer o ócio às saudades
e esperar que elas se deitem.
entender que carrego segredos
que ainda não me revelei.
olhares anoitecidos
têm fome de horizonte.
amor que trata e cura
não tem tarja nem bula.
é no silêncio que escuto as minhas paisagens.
eu
sou muitos
nos amando,
a sós.
versoverso.
substantivo de todos os gêneros.
1. experiência sensível que integra os mundos real e virtual, e os caminhos entre eles. 2. ambiente imersivo construído por meio de diversas sensibilidades e sentidos. 3. a involução utópica do metaverso, que permite a interação pela interação, o avatar pelos olhos de quem vê, a realidade aumentada pelo olho nu. 4. onde eu sou eu, ele, ele e você, você.
viveré
somar quês
de saudade.
ao norte, o medo de morrer,
não nos deixa perceber
que quem morre mata a morte.
se oferece um nó ao pedir um laço, é arte.
se cala mais de um silêncio, é arte.
se há massa,
se amassa,
mas, se ama,
não amasse.
o amor tece o que amortece.