Coleção pessoal de brunnabosi

Encontrados 16 pensamentos na coleção de brunnabosi

"A criança cresceu
O sonho acabou
E eu fiquei
Confortavelmente entorpecido"

Confortably Numb

Eu fiz um passeio paradisíaco através do nosso silêncio
Eu sabia que o momento havia chegado
De matar o passado e voltar à vida

E o Nando dizendo que “estranho seria se eu não me apaixonasse por você”, resumiu o que eu precisava dizer.
Uma frase que vale por mil sentimentos. Ainda confusos. Desorganizados e sem rótulos. Mas essa frase diz tanto. Diz quase tudo. Só não diz mais do que os meus olhos são capazes de dizer. E do que o meu abraço é capaz de mostrar.
Te sinto mais do que um velho amigo meu...

Às vezes, por mais estranho que pareça, me sinto diante de um velho (e grande) amor.


"Não vejo a hora de te encontrar, e continuar aquela conversa que não terminamos ontem...ficou pra hoje..."

'Tenham um pouco de paciência comigo vai, é só uma FASE em que estou exigente e acho tudo um porre, um saco, tudo pra mim é chato, desinteressante, monótono, tem dias que dá tudo errado e, ainda por cima tudo que faço não me satisfaz. Uma fase extremamente dificílima.

Tudo que foi verdadeiro fica para sempre, aquilo que foi falso dura o tempo necessário para ser superado e o mais importante ser esquecido.

E, quando você me procurar não mais me encontrará

O homem que conta quantidade não se deve levar a sério suas qualidades.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo para reclamar de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim.
Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que "toda ação tem uma reação"? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. Ficar também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é namorix. A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.
Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu - afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais.
Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga apenas o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi transmitida nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo) vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras.
Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.
Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optar. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém.
É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento. É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer. É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.

Um dia quando era mais novo, ia passando pela rua e me deparei com um mendigo, jogado na calçada, sem comida, sem casa e sem familia. Fiquei pensando no que levaria uma pessoa a chegar em uma situação daquelas, confesso que fiquei intrigado. Então parei e ajudei-o a levantar, ele me agradeceu e comecei a perguntar sobre o que havia acontecido com ele, o que o levara àquela situação tão deprimente e humilhante. Não é uma pergunta que se faça a um estranho, mas não contive a minha curiosidade e resolvi ir logo perguntando.
Ele me respondeu que possuía uma esposa, cujos cabelos eram negros como a noite e o semblante carismático que tinha o poder de seduzir qualquer um que olhasse alguns segundos apenas para ela. E foi exatamente isso que havia acontecido, eles apaixonaram-se como em uma cena de filme, algo tão misterioso e mágico ao mesmo tempo. O velho mendigo ia balbuciando aquelas palavras e por dentro eu de certa forma ironizava aquilo que ele dizia, amor a primeira vista? Isso não existia, era apenas uma coisa que inventaram para entreter o público solitário que procurava nos filmes uma compensação para a sua vida com falta de afeto e por a ânsia de encontrar alguém perfeito, coisa que todos nós sabemos que não existe.
E aquele homem ia continuando a sua história e quanto mais ele falava menos eu acreditava, achei que seria talvez uma desculpa de um homem embriagado que não tinha coragem de assumir que estava naquela situação por causa do seu vício. Ele dizia que ele e sua amada se conheceram e logo engataram um namoro, era tudo perfeito, o jeito que ela olhava para ele o fazia ‘derreter’, o modo como ela o abraçava o fazia estremecer e as palavras doces que ela soltava por entre os lábios soavam como melodia aos seus ouvidos. Mas essa bela e história se tornara um pesadelo alguns meses mais tarde. Quando foi diagnosticada uma doença rara em Helena, esse era o nome da mulher com que ele se referia com tanto amor. Ele fez de tudo, foi aos melhores médicos, procurou ajuda espiritual e experimentou as melhores tecnologias, sim ele havia sido um jovem empresário bem sucedido. Mas o que realmente o levara àquela situação?
E foi continuando o velho a sua história, dizia que os médicos deram a sua namorada apenas mais 1 ano de vida. “ E foi o melhor ano da minha vida” – disse o velho.
Pedi ela em casamento, embora toda minha família fosse contra. Como poderia alguém casar-se com uma pessoa que morreria dali um ano? Que futuro poderia construir com alguém assim? Ninguém entendia como um romance tão recente havia mudado tanto aquele homem, duro e por certas vezes até ‘sem coração’ como alguns diziam. Mas ele casou-se com Helena mesmo assim. Na lua de mel foram à praia, pois ela nunca havia visitado e dizia ser um sonho que queria realizar antes de sua morte. Cada vez que ela falava de seu fim próximo o coração do velho se partia em milhares de pedaços e ele só não se punha a chorar para não desanimar a sua amada esposa.
Durante esse ano ele gastou todo o seu tempo e dinheiro realizando as vontades e fazendo mimos para a mulher que tomara conta do seu coração e que lhe trouxera a maior alegria da vida, uma alegria inimaginável segundo ele. E após terminar esta parte da história ele me perguntou se eu já havia amado alguém com tanta força que só de pensar em perder essa pessoa meu coração doía, que parecia que sua garganta iria fechar e seu coração parar de bater. Eu com toda minha arrogância respondi prontamente que não e que não acreditava nisso. O velho sorriu e me disse seu nome, Augusto era o nome dele. E após isso continuou sua história, disse que alguns dias antes do aniversário de um ano de casamento ele já temia o fim do seu paraíso e rezava todas as noite para que os médicos estivessem errados. E em uma noite tranqüila em que dormia abraçado com sua esposa, ele sentiu uma má sensação, uma sensação de que sua mulher estava para deixá-lo. Prontamente ele pulou da cama e a chamou para um passeio pelo parque a noite, ela não entendeu nada do que estava acontecendo, mas aceitou. E passearam pelo parque por alguns minutos, a noite estava linda e por fim sentaram-se a beira do lago admirando as estrelas, ela deitou-se em seu colo e ficaram a conversar por alguns momentos, quando ela como suas ultimas palavras produziu aquela doce melodia novamente com um EU TE AMO tão apaixonado e tão sincero que estremecera a alma de Augusto. Depois disso ela calou-se e ele sabia que ela havia o deixado. mas continuou ali a admirar as estrelas por mais alguns instantes, era uma despedida silenciosa mas nem sempre é com palavras que expressamos o que sentimos – disse o velho.
E após esse dia o velho perdera a razão de viver, não tinha mais vontade de trabalhar, pois com que gastaria seu dinheiro agora? E aquele velho com a face triste e sofrida, agora sim podia ser chamado de ‘sem coração’ pois com a morte de sua amada o seu coração havia se fragmentado em pedaços tão pequenos que nada mais lhe interessava a não ser esperar o dia de sua morte para reencontrar Helena.
Após ouvir aquela história eu não sabia o que dizer, e o velho com um sorriso que saia com dificuldade de sua boca me disse :
“ Eu tive a melhor mulher de todas que me fez o homem mais feliz, mesmo que por pouco tempo por força do destino, a única coisa que me arrependo foi por não tê-la conhecido antes. Se você encontrar a mulher da sua vida, assim como eu encontrei, não perca tempo com brigas e discussões por pouca coisa, pois o tempo que vocês têm para serem felizes pode ser curto” – saiu andando para dentro de um beco onde já não conseguia o ver mais.
Eu sai e caminhei para casa pensando na vida daquele homem, pensando se realmente seria possível um amor assim e o que seria essa verdadeira felicidade que ele dizia ter encontrado.
Alguns anos se passaram e hoje eu me recordo das palavras daquele homem, uma a uma, pois conheci você e senti exatamente a mesma coisa que ele havia dito ter sentido quando encontrou Helena. Agora eu sei o que realmente é felicidade e espero que passemos o resto de nossas vidas juntos, independente do quanto elas durarem, pois com você eu aprendi a ser feliz, por você eu mudei, você me deu um coração. TE AMO MAIS QUE TUDO NA MINHA VIDA e PRA SEMPRE.

Quando olho para o meu passado, encontro uma mulher bem parecida comigo - por acaso, eu mesma - porém essa mulher sabia menos, conhecia menos lugares, menos emoções.

MULHERES IRRITADAS

Adoro mulheres irritadas
Bravas
Explodindo de raiva

Poucas coisas deixam uma mulher tão sexy,
Tão charmosa,
E tão convidativa ao prazer
Quanto aquele olhar possesso,
Aquele ar de que vai quebrar tudo
E mandar o mundo pelos ares
Pelo simples fato de que algo não saiu ao seu gosto
Ou a contento seu

Mulheres assim são mais donas de si
Mais donas do mundo
E dos homens também
Tanto mais quando se sabe que por que por trás de tanta raiva, de tanta fúria,
Há sempre um encanto de mulher
Que apenas espera receber exatamente o que ela quer
E merece:

Todo o carinho,
Toda a atenção,
E todo o amor que existe!

Pode rir, aproveita, mas lembre-se que quem brincou com meus sentimentos foi você, saiba que amanhã é outro dia, e talvez? é, talvez amanhã você seja o brinquedo.

DEFINIÇÕES

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra "perigo" o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.

O problema não é ficar com quem se gosta, o problema é saber se vai dar certo.

Se eu tivesse cumprido todas as regras, eu nunca teria chegado em qualquer lugar.