Coleção pessoal de BrokenSoul
Sala repleta de gente
Mas a minha visão
É só convergente
Para a colisão
Dos nossos olhares...
Rapidamente, se desvia
O olhar
Como se fosse uma ínvia
Apesar de brilhar...
Sou um ser
Abandonado
A não ser
Que estejas apaixonado.
O passado
Lamentavelmente, já era
E eu já fui avisado
Da tua primavera...
Ainda tenho esperança
De um futuro
Em que lança
Reanime o aventuro...
O meu mundo era
Só eu e apenas eu
Até que a Quimera
Apareceu...
Mistura tal
De olhar sedutor,
Com um charme letal
Encantando o gladiador
Dono do coração
Quanto te vejo
Prendo a respiração
E só te desejo...
Esperança...
Chegará um dia tal, em que não haverá nem certo nem errado... Haverá um dia em que a Luz e a Escuridão se juntem formando um lugar zen... Um refúgio da nossa própria mente e corpo astral... Será que tal localização já é existente mas só aqueles de coração puro conseguem entrar? Então nunca conseguirei o ingresso para tal visita... Não deveriam ser os de coração cheio mas partido, os que deveriam ter uma chance? A oportunidade de poder começar do zero... Daquela etapa em que não há passado nem futuro, apenas o presente. Possuir aquela sensação de saber quem se é... De se apreender a viver apesar de todo o passado. Porque é que só acontece isso, a não salvação, aqueles que viveram toda a sua vida no abismo, só podendo observar aqueles que de cima nos desprezam? Só queria chegar a luz apenas mais uma vez, mas agora seria sendo a sombra da mesma para aproveitar tudo: A familiaridade do escuro e o calor da iluminação.
Só nos resta esperar e rezar... Suplicar para que um dia se torne o grande Dia. O dia que a esperança tanto pede... O dia da nossa salvação deste rumo sem destino.
No rio do Caronte
Sou levado sem rumo
Como um ser insignificante
Que só serve como sumo.
Almas penadas
A serem julgadas
E eu, apenas observo
Com aquela dor de
ser apenas um servo.
Servo tal, que apesar
De não ter dono
Só isso é um causar
De tremendo abandono.
Sigo sem rumo apesar
de Caronte ser o barqueiro
E sem pesar
No seu dinheiro.