Coleção pessoal de brenda_ohanna

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13.

Eu te amei no passado.... Mas será que eu seria capaz de amar de novo?!
Ontem eu olhei para o céu e senti uma saudade súbita de querer você ali, eu pedi as estrelas para que você voltasse e fizesse parte da minha galáxia novamente ou que eu pudesse te ver pela a ultima vez, acho que em uma outra era eu diria que te quero e que provavelmente eu te amo, em uma outra era eu pediria para que você parece de como Plutão que tenta desaparecer da minha órbita, porém a sua beleza ofusca e me atrai para querer tê-lo do meu lado.
Vem e faz parte da minha órbita, seja a minha galáxia, seja o infinito. Mesmo se os meteoros nós afetar, vem e brilhe ao meu lado, seja que nem Marte o calor intenso e veja a vermelhidão em meu rosto. Seja igual Vênus com ir para transbordar. Coloque um anel em meu dedo e deixa eu saturnar na sua órbita. Deixa eu invadir esse universo que é bagunçado e fazer mais bagunça. Prometo que serei como a lua, estarei até o amanhecer do sol com você. Não vou desaparecer igual Plutão e nem me tornar fria igual Urano.
Deixa eu saturnar na sua órbita... Sinta o impacto do sol e da lua juntos, sinta como um precisa do outro, sinta como eu preciso de você,!

Louco eu? Se loucura significa viver intensamente, me internem num manicômio de segurança máxima.

Estou aqui a olhar esse teto branco, que lembra o manicômio onde aprisiono a louca que vive em mim.
A louca que as vezes foge, para um lugar distante que talvez só exista para ela.

Depois fecho os olhos, me teletransporto para um penhasco alto.
Onde não sei se me jogo, ou apenas olho, e lamento pelos meus fracassos.

De repente me vejo perdida em um buraco negro, que me leva a questionar: E se eu não existisse? Não vária diferença.
Sei disso porque eu existo, mas não tem quem note minha existência.

Problemas, problemas, problemas... tenho que fazer uma prova sem consulta de biologia na sexta feira, sobre assuntos que desconheço em uma sala na qual todos me odeiam. Minha mãe não pára de reclamar sobre o tempo que passo escrevendo na frente de um computador, ao invés de estudar. Meus amigos vão passar de ano, enquanto eu, com muita sorte, poderei continuar na escola sem ser expulsa. As músicas que tocam no rádio me enjoam. A comida neste lugar me enoja. As pessoas me fazem pensar em... oh, tu chegastes. Vejam, pessoas fúteis, aquele sorriso. Vejam quanto brilho possui aquele rosto encantado! Vejam, por que ninguém vê? Quero que todos vejam o meu amado, o lindo sorriso do meu amado. Ou melhor, que ninguém veja! Que seja só pra mim aquele raio de clarão chegando cada vez mais perto. Que sejam só meus aqueles lábios de pétalas; que aquele riso seja sempre meu riso. Estás te indo? Não te vás! Deixa-me olhar mais teu sorriso... deixa-me ver a beleza do mundo por mais alguns segundos... deixa-me... não me deixe! E se foi... voltam os problemas! Oh, como havia me esquecido deles? Simples... esqueço de tudo toda vez que estás perto. Só me lembro do teu sorriso, ah, como amo te ver sorrir...
(Minha vida e o teu sorriso)

A biologia determina muito a maneira como vivemos. Desde que nascemos sabemos respirar e comer. Quando envelhecemos novos instintos vêm à tona. Nos tornamos espaçosos. Aprendemos a competir. Buscamos abrigo. Mais importante de tudo? Nós reproduzimos. Mas às vezes a biologia pode se virar contra nós. Sim, biologia é um saco, às vezes.
[…]
A biologia diz que somos o que somos desde o nascimento. Que nosso DNA é gravado em pedra. Imutável. Mas o DNA não explica tudo o que somos. Somos humanos. A vida nos muda. Desenvolvemos novos traços. Ficamos menos espaçosos. Paramos de competir. Aprendemos com nossos erros. Enfrentamos os piores medos. Por bem ou por mal, encontramos maneiras de superar nossa biologia. O risco, é claro, é mudarmos demais a ponto de não nos reconhecermos. Encontrar o caminho de volta pode ser difícil. Não há compasso, ou mapa. Devemos fechar os olhos, dar um passo, e rezar para chegarmos lá.

Biologia e relativismo moral

A maioria das pessoas concebe a moralidade como uma criação social, um complexo composto de regras evoluídas através do tempo, do discurso e do debate, também, pela religião e os tratos culturais que normatizamos e aplicamos, apesar de não serem universais à todas culturas.

Apesar de aplicarmos um conjunto específico de conceitos organizados que sugere maneiras no pensar e agir, de modo integral nosso sentido moral repousa, relativamente, na biologia, que nos concede a vocação para a sensatez, nossa identificação e compreensão do próximo, a predisposição para ajudar os outros e, nos faculta o significado moral para desenvolver um sistema de normas que se aplica a sociedade, corrigindo, também, àqueles que fogem das regras.

Podemos ver a moral no sentido de evoluir, de mudança. Também, numa acepção sem relativismos, de melhoria, como a emancipação da escravatura, a punição pelos crimes de tortura patrocinados pelo estado, a luta pela observação dos direitos humanos e a liberdade de expressão.

Se levarmos em conta essa relatividade moral biológica, que, naturalmente, nos remete a um pensamento socialmente centrado em preconceitos de um grupo, percebemos que evoluímos nossa habilidade de pensar objetivamente.