Coleção pessoal de Breaks
Não compreendo
Não entendo
Magia que me confronta
Coisas que me deixa tonta
Jogo nos braços da vida
Pelo leito do rio, carregada.
Pelas águas do tempo
No longo braço
Leito quente e gélido
A onde o livro da vida é lido
Nas águas da paixão
No mar da desilusão
Constante, mas imutável
Lei da vida é favorável
Liberto do novo e do velho
Passam por esse conceito
De viver
De olhar
De beijar
De se apaixonar
Viva cruel
Vida curta, mas fiel.
Vida de belos
Vida de pesamos
Mas sempre viva, então viva.
Pobre estudante
Dedica tanto ao estudo
Para o pobre futuro
Arrastado para tanto adiante
Nem pensa no presente
Mata-se para conquistar
Miseras notas que faz alegar
Coitado suor
Que se como for
Conformasse para o seu melhor
Futuro da nação
Já cansado tem que fazer essa ação
Heróis de papeis
Escrevem o seu testamento
No fim acaba se arrependendo
Do presente que se fora
O tempo que resolva
As cicatrizes na alva
Mas há novos horizontes
Abrem-se aos montes
Esplendorosa vida de estudante
Passa dia pensante
Papeis revirados
Nas ideias que há anotado
Bagunça na vida, não curte.
Mudanças do vento
Transformara em lamento
O leite jogado pelo chão
Pedisse para dizer não
Tempo para concluir
Mudar e ir
Transformar e seguir
Rumo a novo horizonte que há de existir
Voe com o vento
Monte uma asa de remendo
Dessa dura vida não pode ficar doendo
Aproveite o assopro do vento
Pega tuas mudas
Viaje com as vidas
Que se vão
Nesse enorme turbilhão
Vendo da mudança
Traz a mudança da praga
A praga da renascença
Faz todos chora e muta
Mas aguentarão
A força do forte turbilhão
Mudanças ocorrem
Para o melhor que podem
Basta visionar
O mal e fizer o bem
E transforma-la nesse zen
Pular do penhasco para voar
Redigindo essa matéria
Versos descrevem com a palavra
A palavra do nome
O nome do amor, anoite.
Símbolo da vida
Viva sempre querendo mais
Sem sair dessa onda já mais
A vida apenas continua
Nas mesmas ondas e ventos
Passando por problemas cheios de tormentos
Mas sempre vencendo esses eventos
Viva com amor
Viva com a pedra no meio do caminho
Viva dando calor
Vida com gosto
Casa de experiências terrenas
Terra vivida cheios de ternuras
A gema feliz do amor
A virtude desse grande sabor
Muitas palavras não descrevem
O impossível, desse vai e vem.
A impaciência de não tê-la
Obtê-la como vida
Viva o carpe diem.
Viva o mar de experiências
Viva a rosa vermelha
Viva a sua vida
Vias terrenas
Virtude de viajante
A sem graça vida
Sol desgastante
Mas alma impaciente
Juvenil corpo
Ligeiramente avançado
Mas ainda precário
Virtude de viajante
Esmeras pedras de diamante
Carrego o símbolo da vida
Infeliz sem graça
Via sem término
Virtude de viajante
O belo conhecimento
Vivo a passadas do corpo
Levado pelos ventos
Ventos que assopram
Para o rumo do tempo
Entre o passado e o futuro
Virtude de viajante
Palavras dançam pelas linhas.
Pulam e festejam, por serem escritas.
Formam pares, dançam tango e valsa.
Mas poucos descrevem a profundidade.
Poucas mergulham sobre o mar de sentimentos.
De autores que as ditam, sobre os próprios consentimentos.
É uma viajem do auto reconhecimento.
Pois mal vistos, por sermos apaixonados.
Poetas usam rimas para sentimentos.
Letras para descrevê-los.
Palavras para a própria razão.
A pura e verdadeira sensação por escrito .
NOITE
Máscara noturna, carregada de amor.
Viaja com sementes cheias de calor
Plantando e dançando na noite de luar
Noite de amores saem para namorar
No velho toque sentimental
Afeto pela noite corporal
A fadiga da sensação
Cansa até o pobre coração.
Jogando o jogo
No canto de olho
O charme da noite
A chama acessa desse amor
SOL
Calor corporal
Dessa vida temporal
Aclama o calor dessa vida
O presente do meio dia
Aclama a chama
Do doce calor
O presente para a vida
O sabor desse grande amor
Ditas as palavras
Do calor dessas palavras
Sábia calorosa dor da vida
Chama que machuca
Calor que recupera
Que me espera
O tempo perdido
A dor que entendo
Chama o calor
Aclama por mais amor
Suave, mas secreto.
Jorram o amor mais concreto
Calorosa chamas
Dançam embaixo de suas amas
O calor que emerge
O não herege
no meu jardim tinha um próspero arbusto, mas pequeno, no mesmo jardim tinha uma bela árvore, mas não dava frutos
Herege
Herege que não nega
O poder que nos apega
Reluzente as faíscas
Cantam o amor, loucas.
Soberbo tempo
Temperatura nesse caminho
Relva de calor
Loucura por mais que seja um ator
Interpreta os movimentos
As faces desses momentos
Emana um forte chama
Que busca si para o que chama
Poderoso laço
Laço do amor
Dolorido pela forte dor
Mas belo de como for
Lumiando esse grado
O simples desagarrado
Mas o apego palas almas
Conduzem a corrente que me chamas
Desagarrado de tudo
O que me sobra é o minudo
A sombra quente
O corpo que me aquece