Coleção pessoal de boto

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Amor a Marinheiro

Ó marinheiro que vais pr’a marinha
Toma cautela não caias ao mar
Olha que a vida da guerra é só uma
E tu a mim tens que voltar

Há nove meses que me enganaste
E me deixaste nesta escuridão
Hei-de ir ao sol amor hei-de ir a lua
Mas nunca nunca te darei perdão

Mas se um dia te chegar a ver
A mendigares pedindo pão
Dar-te-ei esmola como a qualquer pobre
Mas nunca nunca te darei perdão

E se algum dia eu chegar-te a ver
Preso em alguma prisão
Irei te ver como a qualquer preso
Mas nunca nunca te darei perdão

Mas se algum dia chegar-te a ver
Morto estendido naquele caixão
Dar-te-ei um beijo de eterna saudade
E só aí eu te darei perdão ......

Poema de Natal

Natal quadra de festa e amor.
Para uns, é de festa.. E para outros é de dor.
Nestas noites , há pais, que fazem planos para os seus gastos e segredos
E os filhos ansiosos, esperam os seus brinquedos.
E, na noite Santa, sentem um certo barulho...
E os filhos perguntam, o que é!..
Ao qual os pais respondem.
Foi um raio de luz, que ao passar por Santa Cruz, parou na nossa chaminé.
Foi nessa ocasião que os filhos, correram para a cozinha, e encontraram
Um saco cheio de brinquedos.
Natal quadra de festa e amor.
Que para uns é de festa, para outros é de dor...


2008