Coleção pessoal de BielRocha
Homem da tribo
Longe da cidade.
Cidade sem espaço
Bondade esquecida,
Maldade e intriga
De quem
Não conhece história.
Cabeça do homem
Muda.
Mas tribo
Jamais se apaga
Em mente do homem
Que vaga
Com cultura no peito
Conseguindo respeito
Em toda cidade.
Assusto-me
Toda vez que tento
Olhar o mundo de frente.
Paro, sem jeito e caio
Como um menino
Ao abismo
De minha inocência.
Tenho medo
Por saber que imundo e frio
Foi gente da minha gente que deixou.
Troca de pessoa.
Mudança, avança
A longo período seco.
Meto
Nariz onde não sou "chego"
Chegado de confiança!
Amor cansa?
Moeda compra tudo que não se sente...
Planta a rigor de pessoa
Que manifestou boa
Lembrança...
Sou
Uma folha de carvalho.
Sou
Um rio doce de Whisky.
Sou
Uma bituca ainda acesa.
Sou
A cinza do desencontro.
Sou
A ressaca do seu amor.
Sou
Tudo o que você
Não pode ter por inteiro.
Conheça-me,
Descubra tudo sobre mim
E depois se pergunte
Quem sou Eu?
Encarando de frente
A madrugada.
Percebo...
Não ter medo do escuro.
Tenho medo de revelar
Que dentro de mim
Há escuridão.
Abriu-se mente... Subiu!
Bateu clima de vibrar,
Vibrou, fez planar.
Vento feliz a contar
Cantiga boa, vida duo.
Trouxe atrativo meu
Senso por ela... Sapio!
Travesseiro aborrecido
Quando ela ausente...
Fechou-se mente.
Subiu... Amor!
Trauma de realidade!
Doença do peito?
Não sentir a vibração?
Impossibilitado de emoção...
Morrer pra que?
Já está morto!
Nariz não passa ar!
Caminhar sem destino, objetivo, razão!
Virou alternativa desde quando?
O mundo gira, parou?
Nem percebeu que ainda falta muito
Pra dizer que alcançou!
Trauma de realidade!
Sem peito, sem pulso!
Isso não é vida!
Nem pra mim, nem pra você!
Nas cavidades extremas
Imperfeitas luzes.
"Coracionadas."
Linhas e fios,
Raros grandiosos.
Sentimentando...
Azulado de estrela,
Estrelado de azul.
Um pouco de sorriso
Lembrando gostar dela.
O que acontece sempre
Vira motivo para Eu me colocar em reforma...
De vez em quando me perco por ai
E me pergunto se isto fica dentro da normalidade
Sendo daqui...
Este lugar onde elegem poucos que nada tem a ver,
E crucificam outros como loucos sem nada a crer.
Um só sinal para chamar atenção daqueles que ali estão.
Um só gesto, uma só rubrica.
E todos começam a olhar,
Curiosamente atentos a quem está a falar,
A quem está a hipnotizar todos com seu parafrasear diferente.
Tudo que você não precisa saber
Provavelmente você leitor não me conhece, mas já deve ter me visto em algum lugar por ai. Quem sabe atravessando a rua, pegando um trem, sentado em uma praça, falando com alguém, etc.
Você que não me conhece, não queira me conhecer, a menos que esteja disposto a compartilhar e manifestar sua real forma de ser, tudo que Eu quero de você é ver até onde sua loucura vai e depois disso talvez Eu te ame muito e consiga contigo desenvolver algo bom e real. Não creio que lhe excluir é uma alternativa boa, porém é possível que me rejeite em primeira impressão, pois realmente posso passar um tanto longe de ser como você.
Já que nunca entendi o que ser normal... Ou o que é ter uma vida normal, espero que o estranho lhe surpreenda também, gerando alguma essência e deixando a consciência de que as coisas acontecem... Acredito no natural, faço com que o estranho seja o popular que nos carrega para bem longe quando não temos nada na cabeça... E isto creio ser útil.
Se isto lhe adiantou alguma coisa sobre mim, não sei!
Se só lhe fez pensar como sou tonto e estranho, sei que você é mais um daqueles do qual não preciso, porém jamais lhe negarei ajuda!
Boa sorte! se é que acredita!
Vidas extirpadas
Impérios conquistados
Tronos alicerçados
Trabalhadores braçais
Sem chance de paz
Vida e amor...
Relevo. Meus dedos. Segredos. Apreciam.
Retrato. Trecho. Passo. Beijo.
Imagino. Laço. Amasso. Bombom.
Curva. Hoje. Bem. Bom.
Nota. Uva. Bala. Terapia.
Carta. Moldura. Pescoço. Seu.
Ângulo. Meu. Foto. Sorriso!
Eu sem nada a dizer...
Faz-me gargalhar seriamente!
Palpitar sem opinião!
Sorrir sem mostrar os dentes!
E logo me perco, em sua contradição!
Sua foto em minhas mãos!
Homem vil
Matou mais de mil
Jogou no rio.
Sem ninguém ver
Tratou de se esconder
E desaparecer.
Se alguém o achar
Faz favor de chamar
Homens de farda.
A caneta riscou.
Linha.
O alarme tocou.
Onda.
Tudo desabou.
Frio.
De baixo para cima.
Quentura.
O copo quebrou.
Queda.
O vinho derramou.
Mancha.
Hoje foi ruim.
Mudo.
Outra vez nos encontraremos.
Momento.
Eterna estranheza.
Em mim?