Coleção pessoal de biacaires

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E no ritmo você me embala

me leva pra chuva

me chama de sua

e me beija na boca.

Romantismo -

Eu te amo tanto que mesmo se eu não amasse muito ainda seria suficiente pra te amar sempre.

Escrever às vezes, não sei porque escrevo, só sei que escrever me faz saber de tudo.

Andei pensando

quando fui sua

e lembrei que

nunca fui sua

sempre serei

o
que
você
quiser
pra
não
se
enganar
que
sua
não
sou.

Sem você
meu eu
é só
seu.

Me diga sim,
quantas vezes já não morri de amor
e nunca mais vivi
que até hoje ainda amo.

Elementar, meu caro
o amor me escolheu
e eu escolhi você.

O fogo que sopra da boca
o vento.
O frio que passa e leva
o sol.
O sono que bate e acalma
os olhos.
A fome que perturba e procura
a ânsia.
A pressa que corre e solta
a mão.
A voz que chama e diz:
Bom dia!
O dia que se apressa
o amor que não espera
o que se faz?
o que se faz?
Fica aqui comigo
ou não se vai.

Quero te transformar
em um quadro bonito
para que nunca mais
precise lembrar das vezes que você me machucou
Você é uma música lenta em francês
que gravada em mim me adormece toda noite
você é o sol que na janela bate
e abre as cortinas
despertando meu sono e sonho.
Me embalo no timbre da sua voz
seus olhos me dizem
sua boca me fita
e eu lhe digo que
não fiquei por você
mas se eu fosse,
com quem ficaria?
Onde quer que eu vá
um som me persegue
talvez sua voz
talvez sua música
talvez seu passos
não sei
não sei
mas seu sorriso não me distrai
me chama pelos lábios
para o beijo
Gosto de você
e você sabe do que eu gosto
e quero te transformar em quadro
colocar na porta da frente
que é sempre o passado
uma vez que foi a primeira que se abriu,
e ainda quero abrir as outras pra você
e abrir seus olhos
enxergar seu futuro
e me surpreender ao me encontrar dentro dos seus olhos.
Me leve
leve com você
sinto-me flutuar nos seus braços
pesada sinto
afogando-me em sua boca
feliz eu sinto.

Chova,
molha junto de mim
derrama sua alma em um copo de uísque
despeja sua roupa no chão e vem comigo.

Esse é o dilúvio que de mim cai quando do seu lado não estou. Da janela escorre os meus olhos tristes e cansados de fitar as quatro paredes do quarto, e em nenhuma delas te encontrar. É isso que acontece quando chove. Mas eu deixo chover quando a enxurrada vem por você.

Finjo que não me importo porque se importasse tanto, um dia deixaria de me importar.

O pensamento é uma âncora no asfalto liso, que não é a vida. E nessa estrada esburacada, que alguém me negue um freio quando eu quiser parar.

Nunca quis ser a única dos seus olhos, nunca quis ter o melhor dos beijos, nunca quis pertencer ao toque inesquecível, e eu nunca quis ser demais pra você. Eu só queria ser a sua escolhida.

Realmente espero a vinda de alguém que te ame, assim como eu amei.
Realmente espero que alguem te emocione,
e encha seus dias de calorosos abraços, assim como eu fiz por um tempo.
Sinceramente, aguardo que alguem te leve para casa.
e nos seus sonhos apareça na mesma frequência que você ainda permanece nos meus.
Anciosamente, vivo esperando o dia que alguém implore minha companhia.
Espero com todo o amor do mundo
a esperança de te ver novamente
e te amar por mais umas vidas
e eternamente
te ter na mente.

Voltar a ser vizinhos novamente, brincar no parque como nos velhos tempos. Retornar à rotina de poder te acordar com gritos pela janela, convidando-lhe a tomar café comigo, porque minha mãe fez pão de queijo, e eu sei que você ainda gosta. Retomar às conversas de papel pelo vitro do quarto, as duas da madrugada, como se aquilo tudo fosse necessário. Todos aqueles planos que construímos na casa da árvore, onde fingíamos sua existência, e não passava de um banco embaixo de uma imensa arvore, na qual remendávamos com nossos trapos velhos, e era o suficiente para que nossos sonhos se mantivessem guardados e protegidos. Vamos voltar, vamos voltar, amor. Você se lembra de todas as vezes que disse em meu ouvido, baixinho, que nunca me abandonaria? E iriamos ficar juntos para sempre? E aquele feriado que minha mãe me deixou dormir em sua casa, e nos aconchegamos em sua cama pequena, com suas historias de terror me amedrontando, mas no fundo eu sabia que com você do meu lado, não existia perigo, eu sabia da sua proteção. Não vá amor, não vá. Lemba daquele toque de lábios debaixo das cobertas, nosso primeiro descobrir, e apenas, olhe apenas, com nove anos, ou eram dez? Tinhamos a mesma idade, mas eu sempre ingenua, e você sempre meu porto seguro, minha inspiração ao escrever aquelas bobagens no bloco de papel cor-de-rosa que você me deu no dia dos namorados, onde brincamos em ser namoradinhos por um dia, mas nunca me atrevi a mostra-lo aquelas palavras. Eu sei que foi demais, e chegou rápido demais, ou tarde demais, eu não sei, você sabe, e sabe bem que não quero que vá. Achei uns versos soltos no criado mudo da ''nossa'' antiga casa, quando tudo que era meu, o pertencia. E dizia assim:


''Quando chegar a hora de ir embora
lembre-se de não se esquecer
daquela velha história
onde fazíamos parte
até você partir.''


Recordar.

Todos os eus que existe em mim, procura um só você que faz parte de tudo.

Seu céu tem as estrelas
do mar
que é o mesmo céu
em ondas e
harmonia.
Descobri no mar
as estrelas
desejei
agarrei
afoguei.

Ninguem mais pode encontrar o que se perdeu, e se perdeu sozinho porque nunca foi seu.

E que ciente fique, o meu amor.
Se ele não é a prova,
não me submeta à nada.

''O amor são como as flores

murcham
caem dos ramos
esperam a decomposição
...
um novo desabrochar
...
As vezes,
algumas raras vezes,
são levadas pelo vento
para algum outro lugar, distante
bem distante.
Mas as flores não são como o amor,
não.
As flores não resistem ao tempo
nem ao frio
as flores vão,
o amor vem
As flores não são amor.
As flores são flores,
apenas flores.''