Coleção pessoal de Bia-33
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência para que ela valha a pena, é preciso ser amado, e amar, e amar-se. Ter esperança, qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas, mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas enfrentar o ruim aqui e ali. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso, apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender.
Não há culpa maior do que entregar-se às vontades. Não há mal maior do que aquele de não saber contentar-se. Não há dano maior do que nutrir o desejo de conquista.
Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.
Talvez possamos um dia nos arrepender do que fizemos...
Mas o arrependimento é sinal de que não tivemos medo de tentar...
E daí se as coisas não deram certo como deveriam...
E daí se não era bem o que queríamos?
E nossa vida segue... para tentarmos e errarmos muitas vezes...
Isso é viver e aprender.
Você espera de mim uma atitude que te convença algo que eu não tenho como dúvida.
Se você fecha os olhos para não ver, não me culpe por isso...
Compartilhar a minha vida e minha verdade está ao seu alcance, basta que para isso você queira, mas não arranje artifícios para justificar seus medos e dúvidas, pois isso só afastará nossa amizade, mas deixará um vazio que nunca mais conseguiremos preencher.
Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia
Não tente adivinhar o que as pessoas pensam a seu respeito.
Faça a sua parte, se doe sem medo.
O que importa mesmo é o que você é.
Mesmo que outras pessoas não se importem.
Atitudes simples podem melhorar sua vida.
Não julgue para não ser julgado.
Um covarde é incapaz de demonstrar amor
- isso é privilégio dos corajosos.
Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, completamente livre, é a que não tem medo do ridículo.
... estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.
O Medo do Amor
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles para quem eu digo isso e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas para quem eu me explico...
Eu contente, eu diferente, eu triste, mas sempre sorridente...
Eu sou assim... com meu simples jeito de ser vou vivendo...
levando a vida da minha maneira...vivendo sempre cada dia... cada minuto... cada segundo...
Mesmo quando as coisas não vão bem, encontro forças para seguir... pois aprendi que quando sorrimos, as pessoas sorriem conosco... mas quando choramos... choramos sozinhos... e isso não leva a nada, a não ser à depressão...
Sei q cada momento é único... por isso tento aproveita-lo ao máximo, posso ate não conseguir
mas com certeza tentarei... sempre
Eu certo... eu errado... eu confuso, mas sempre aprendendo
Sei que é errando que se aprende... por isso que eu erro... e erro sem medo, sem arrependimento...
Às vezes fico em duvida entre o certo e o errado... não consigo diferenciar o que é um, oque é outro.
As vezes quero virar a direita, penso q o certo é para esquerda
E no fim descubro q era para estar ali pelo meio, as vezes quero seguir algo, penso q este algo pode não dar certo...Acabo desistindo e depois vejo q era exatamente aquilo q deveria ser feito... Mas isso não me abala... aprendi que o certo e o errado não existem... o que existe são conceitos diferentes...
Esse sou eu... mais um sonhador... alguém que tem uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, às vezes me sinto um exaltado, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de que... talvez saudades do que eu ainda nunca pude ter...
A vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito.
A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que n'Ele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.
Talvez as coisas não estejam tão boas assim para você, quem sabe hoje não passe de apenas mais um domingo, de mais um dia cinzento.
Procure novos motivos para sorrir, busque novas motivações em sua vida, creia que nossa vida é dividida por fases e sejam boas ou ruins, elas passam! Antes de procurar novos motivos para sorrir no mundo, olhe para dentro de você, é aí que mora sua força, será olhando para você que irá descobrir que a força sempre esteve aí, dentro de você, só esperando que ser encontrada.
A vida é incrível e tudo pode mudar de uma hora para outra, creia mais, erga a cabeça, se vista do seu melhor sorriso, converse mais com Deus e se permita surpreender-se com as infinitas possibilidades de temos para sermos felizes!
Diariamente passam-se milhares de pensamentos em minha cabeça, onde me pergunto se vale a pena escrever cada um deles, realmente se eu fosse escrevê-los minha coleção de pensamentos ficaria gigante, talvez nem coubesse aqui, simplesmente eu saturaria os leitores com todo tipo de pensamento.
Baseado nessa reflexão, eu tentei encontrar a diferença entre os pensamentos que eu normalmente escrevo, e os que eu não me atrevo a escrever, tentei achar uma lógica, um raciocínio específico que fizesse essa diferenciação de produtos mentais, aquilo que separa os pensamentos produtivos dos improdutivos, mas nada encontrei.
Depois de tanta procura e reflexão, finalmente encontrei minha tão aguardada e desejada resposta: Não existe separação alguma, ninguém, nem nada nos impede de escrever tudo que queremos, a única exceção se resume em duas palavras, nós mesmos. Nós criamos inconscientemente uma barreira, uma limiar que nós achamos que as outras pessoas não vão gostar, ou vão reprovar. Nós, seres-humanos nos importamos demais com as opiniões alheias, com o que o outro acha, se tem a aprovação do seu próximo.
Viver para os outros não nos trás a felicidade, devemos viver sem nos importar com as opiniões alheias, fazer aquilo que na nossa concepção é correto e ético, não o que os outros acham.
Você tem livre arbítrio para fazer o que quiser, apenas lembre-se, Tudo lhe é licito, mas nem tudo lhe convém.
Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer o que quero.
Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas,
elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
Amanheci em cólera. Não, não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece.