Coleção pessoal de bettinaxavier
Tristeza
Minha alma chora
Meu coração dói
Felicidade foi embora
Solidão me destrói,
A vida não tem sentido
Tudo parece nada
Meu coração foi partido
Minha alma despedaçada,
A tristeza me consome
Junto com a solidão
As duas caminham lado a lado
Ferindo meu coração.
Sentimentos
Um grito sufocado
Um amor não entendido
Um coração machucado
Que não é correspondido,
Uma saudade
Um pensamento
Um amor de verdade
Que não cabe no peito,
Um fim sem começo
Um não sem pensar
No caminho o tropeço
Do coração que não soube amar.
A noite e o dia
No fim da tarde
Vem a escuridão
É o dia que parte
Junto com a solidão,
Vem a noite calma
Ao contrário do dia
Chega doer na alma
O esquecer da alegria,
O vento à noite
Me faz companhia
Sopra como açoite
Até o nascer do novo dia.
TragediAna
Quem era Ana?
A estranha do portão?
Essa foi a sua fama
Por não ser como todos são,
O que ela queria?
Do que ela gostava?
Isso ninguém sabia
Porque ela não falava,
Em suas noites de solidão
A pobre Ana chorava
Os seus dias de humilhação
Para o travesseiro desabava,
Todos a desprezavam
Sem qualquer explicação
Mas não imaginavam
Que ela já encontrou a solução,
Eles não conseguiram seu perdão
Sua triste voz ecoava naquele portão
Agora todos lhe ouviram
Como nunca tinham ouvido até então,
O seu nome era Ana
Uma jovem libriana
Rejeita por quem não a ama
Fez seu túmulo em sua cama.
Terra ingrata
Filha de uma terra ingrata
Com seus ingratos filhos
Que sem amor se matam
À matam e lhe tornam seu exílio,
Filha de uma filha solitária
Em meio a uma guerra fria
Onde a vida é uma luta diária
Sem artilharia,
Filha única da solidão
E de pai desconhecido
Nessa terra de ingratidão
Onde irmão se torna inimigo.
Meus sentimentos
Sou refém do medo
Escrava da minha própria solidão
Trancanda no meu mundo
Onde a luz é a escuridão,
Pensamentos confusos
Sentimentos sem explicação
Segredos absurdos
Erros sem perdão,
As vezes me sinto invisível
As vezes me sinto amada
As vezes tenho um milhão de amigos
Muitas vezes sou abandonada.