Coleção pessoal de beneditocarlos_goncalvesdelima
A Mulher - bela aquarela,
Poema escrito na alma.
Quanto mais doce,mais bela!
Canção que a tudo acalma!
Benedito C G Lima
Um Poema...uma Canção...
Vale tudo no momento:
-Mulher - toda inspiração...
Capricho e encantamento!
Benedito C G Lima.
POEMA PANTANAL
A brisa agita
e o tempo escreve
O poema natural
Nos Corixos
No sulco da canoa
E o achocolatado
Das águas
Iprime a saudade
Pantaneira!
SOU POETA
Sou Poeta
Em qualquer espaço
Faço do meu abraço
O tom
O Som
Da maravilha
da nova Trilha
Sou Poeta
Em qualquer lugar
Menestrel de Corumbá!
E o Poeta em Tempo de Pandemia.
Poeta saia, andarilhando pelos caos da ruelas sociais,
E vê se encontra a essência,
A alma etérea e pura do existir.
E pegue a Taça de Cristal,
Despeje nela a amargura que tolda o brilho de sua voz elouquente.
Vá de peito aberto,
Sem rumo,sem documento,nem alento,
Apenas a fantasia do seu sonhar.
Deseje de porta em porta,uma gotícula melíflua
Extraída do seu âmago,
Dando alento a quem passou pelo sofrimento.
Siga,Poeta na trilha,recolhendo o ectoplasma dos que se foram...
E coloque num altar à espera do Dia do Juizo Final.
Um novo tempo em novo Templo da Esperança!
A Vida pós a Pandemia
Não será mais como antes:
Todo mundo mascarado
Identidade escondida
No distanciamento social.
As pessoas ficarão mais frias
Não mais terão beijos e abraços.
A humanidade terá um novo perfil:
As cidades serão separadas por Aparelhagem na Entrada
Quem estiver contaminado não entra.
A comida não mais será farta.
Muitos terão dinheiro na mão,
Mas as sacolas estarão vazias,
Tal qual o olhar dos sobreviventes.
De um lado após a Barreira Eletrônica,
Os sem vírus,
E de outro , os contaminados.
As profissões serão outras.
O Mundo não mais igual,
Cada um perdido em si.
Pois perderam o essencial.
Vida Relógio
Esta Vida é um relógio
Que não pára de bater,,,
E a Morte é outra Vida...
Mesmo assim quero viver!
As horas de dor
As horas de Amor
Minutos Sagrados
Minutos de Paz
Segundo ligeiros
Segundos finais!
Sou um Menestrel
Em cujo papel
Amarelado pelo Tempo,
Eu deixo escrito os meus pensamentos
Para a posteridade.
Sou Don Quixote Pantaneiro
Singrando nos corixos
Em minha Canoa de um Pau Só.
Sou índio Guató.
E o verde camalote
É uma colcha que enfeita o Rio Paraguai.
E a Garça Branca
Pincela o céu azul.
O meu poema
É uma bala que ricocheteia no muro frásico
Da indiferença
Quebrando a argamassa da intolerância
O mundo é feito de humanos
Todavia cada ser te, a sua liberdade
Para ir e vir
Pensar e discordar
Apoiar e enaltecer
Avançar ou regredir
Ninguém pode colocar rédeas
Ao pensamento
Nem grilhões nos passos.
Eu sou livre para voar
Prá onde eu quero.
Sigo o mapa do meu coração.