Coleção pessoal de barbosa_filho_poeta_barbosa_filho
Título: Severina só é Severina
01
Severina só é Severina
Quando ela traz uma sina
É, porém mulher disposta.
Isso já é desde menina
Ainda é uma mulher xique
Nunca botou uma boutique
Mais é uma típica nordestina
02
Nasceu da disposição
Que tem uma sertaneja
Pra ser uma Severina
Não precisa de muita peleja
Só basta ser mulher pra tudo
Não precisa cometer absurdo
Pra não perder a delicadeza
03
Que o diga o pai dégua
Do tempero de Severina
Pois é uma mulher bonita
No seu gesto nordestino
É, porém um casal perfeito.
Que inveja qualquer sujeito
Nos conceitos da serpentina
04
Um casal de muitos filhos
Na terra que estão seus pés
De idade e nomes têm muitos
Se contar, não fica nem os anéis.
Se for verdadeiro nordestino
Sendo homem mulher e menino
São filhos destes menestréis
05
A história deste pai égua
É uma saga nordestina
Um bicho desarreado
Sem ter medo do destino
É aboia dor de cantiga
Tirada lá da barriga
Da sertaneja da catinga
06
Um cabra de destemido
Que é chamado de pai égua
Nasceu neste sertão
Que por tudo diz arre égua
Amansado de burro brabo
Quando é boi pega no rabo
Fecha a conta e passa a régua
07
Conhecedor de muitas coisas
Da natureza humana
Acredita na sinceridade
Não gosta quem lhe engana
Não mete a mão no fogo
Não confia em jogo
Nem em baralho de cigana
08
Termino colocando um ponto
Na historia que não termina
Receba os meus respeitos
Desta figura bem distinta
Seja bem vindo ao festival
Desta tradição imortal
Da cultura nordestina
09
Sou poeta da natureza
Nasci pra fazer verso
Eu quero sua atenção
Neste momento lhe peço
Que abrace a nossa cultura
Pois temos grandes figuras
Que agente, nunca esquece
Autor:
Poeta Barbosa Filho
Dia 03/05/2008.
Mote:
Quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser
01
No peito a raça e coragem
Tenho isso com certeza
Não gosto de esperteza
Nem de fazer bobagem
Me orgulho, porém em dizer
Sou muito sincero em ser
Isso vem é desde menino
Quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser
02
Sou matuto do pé rachado
Das bandas deste sertão
Plantei milho plantei feijão
Foi assim que fui criado
Nunca fui desocupado
Por faltar o que fazer
Tenho orgulho em dizer
Sou assim desde menino
Quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser
03
No meu tempo meu patrão
A coisa era diferente
Cabra nascia pra ser gente
Zelava nome de pai, mãe e irmão
Não se metia em confusão
Era besta a pai e mãe responder
É por isso que eu continuo a dizer
Em poucas palavras me defino
Quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser
Texto:
Poeta Barbosa Filho
Titulo:
Sou apenas um grão de areia
01
Sou um simples poeta
E também um sonhador
Escrevo os meus versos
Com o dom do pensador
Pois faz parte de mim
Na inspiração do amor
02
Diante de tantas maldades
O verso pra mim tá na veia
Às vezes me sinto pequeno
Quando vejo tanta coisa feia
A falta de respeito ao próximo
Sinto-me como um grão areia
03
Mesmo assim vou levando
Minha vida de contador
Sendo na prosa e no verso
No tema sou um defensor
Leva as escolas meu lema
Pros alunos e o professor
04
Sou o poeta Barbosa filho
Que na vida tem uma missão
Sena morreu numa corrida
Quando fazia competição
No dia que me encontrar morto
Estarei com um cordel na mão
Autor
Poeta Barbosa Filho
Titulo:
Beijo do desejo
01
Eu quero te amar
Eu quero teus beijos
Eu quero te beijar
Pra matar o meu desejo
02
No dia que não te beijo
Eu não tenho alegria
Eu só mato o meu desejo
Quando eu te beijo um dia
03
O beijo da tua boca
É beijo que tem sabor
Esse beijo é coisa louca
É um beijo é de amor
04
No dia que eu ti beijo
Eu acabo com a paixão
Mato o meu desejo
E dor do coração
05
Esse é o beijo do desejo
É um beijo desejado
Eu só mato o meu desejo
Quando beijo e sou beijado
Autor:
Poeta Barbosa Filho
Titulo:
A planta do amor
01
O amor é uma planta
Que ninguém tem a cimente
É uma raiz que pega
No meio da terra quente
Quando ela está murchando
Tem gente que está aguando
Com agua do sofrimento
02
Essa planta quando brolha
É que mostra o seu valor
Só depois que ela flora
É que tem outro sabor
Mas tem gente tão matuta
Que nunca recebeu essa fruta
Que é a cimente do amor
Autor:
Poeta Barbosa Filho