Coleção pessoal de Barbara-Mendes
Sorria muito, como se o mundo fosse um piada secreta que só ele era suficientemente inteligente para entender.
Você já entrou em uma situação que já sabia exatamente o que ia acontecer?
Mas você entra assim mesmo...
Então quando seus temores vem à tona...
Você se tortura, porque já sabia?
Mas isso é quem você é, e você fica se punindo por isso.
A maior arma que alguém pode usar contra nós, é nossa própria mente. Aproveitando-se de dúvidas e incertezas que ali se escondem. Somos verdadeiros com nós mesmos? Ou vivemos pela expectativa de terceiros ? E se formos acessíveis e sinceros, poderemos algum dia ser realmente amados? Poderemos encontrar coragem para liberar nossos segredos mais ocultos? Ou no final, somos todos incompreensíveis até para nós mesmos?
Eu ouço na minha mente
Todas essas vozes
Eu ouço na minha mente
Todas essas palavras
Eu ouço na minha mente
Toda essa música
E isso parte meu coração
Certas pessoas acham que conhecem tal pessoa. No fim das contas, não conhecem a si mesmas.
Isso se dá quando os julgamentos substituem a verdade e é mais frequente do que imaginamos e às vezes até mesmo inevitável. Se pensarmos bem, todos nós temos essa necessidade de julgar uns aos outros, mesmo que isso seja algo errado, antecipado e lamentável.
Ainda é bom quando em certos momentos temos a esperança que há finais felizes e que sonhos podem se tornar reais, por mais improváveis que sejam.
Penso sempre em todas as possibilidades. Devido a isso, nunca me decepciono, mas nunca me surpreendo. Tenho em mãos todas as expectativas possíveis e consequentemente, um universo entediante ao meu redor.
A preocupação e o medo de errar me agoniam tanto que sou obrigada a ignorá-los, passar reto e não dizer bom dia. Se for pensar em cada problema, a partir daí não conseguiria mais propor soluções e os dias seriam severamente melancólicos.
Costumo dizer a mim mesma que nada é impossível, mas uma boa parcela de coisas são improváveis. A questão é viver sem os pés no chão ou não se dispersar da realidade. A resposta é o meio-termo, que nesse caso assume o nome de equilíbrio.
Ás vezes partir não parece uma má opção como julguei que fosse um dia. Um fim é algo libertador e sem dúvida alguma, um recomeço.
Presto mais atenção em sussurros do que em gritos.Presto mais atenção nas coisas simples do que nas polêmicas. Valorizo mais um tênue bom dia do que quem finge sorrisos.
Considero o "dever" algo distante do "querer". Dois pontos diferentes que nem sempre ou quase nunca andam juntos.