Coleção pessoal de AugustoBranco

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⁠Os avanços tecnológicos sempre precedem o avanço moral e filosófico.
O resultado disso é que o conhecimento acaba sendo utilizado para fins bélicos enquanto uma população entorpecida pela mídia se idiotiza e é dominada por fascistas.

⁠Não podem ser pessoas boas
aquelas que fazem parte do 1% da população
que detém mais de 90% da riqueza mundial.
Pessoas que acumulam até o final de suas vidas
uma fortuna que elas nunca serão capazes de consumir,
enquanto bilhões de pessoas passam por dificuldades financeiras,
passam fome, adoecem e morrem.
Tais pessoas extremamente ricas
são a mais completa expressão do egoísmo humano.
São culpadas, ainda que involuntariamente,
da maior parte dos males do mundo.
Em cada pedaço de filé que consomem,
degustam a fome de crianças raquíticas ávidas por um pedaço de pão.
Em cada taça de vinho ou de champanhe que tomam,
bebem o sangue daqueles que adoeceram e morreram
por falta de um tratamento médico adequado.
Em cada dia de lazer do qual desfrutam em lugares paradisíacos,
desfrutam da dor e do terror daqueles que sofrem
a violência urbana ou nas regiões de conflito.
Não há o que admirar na saga de quem tanto acumula.
Não são mais do que vermes que chafurdam em prazeres pagos
às custas da miséria da civilização humana.

⁠Se os países colocarem em sua legislação
que os presidentes que declarem guerra a outra nação
devem ir na linha de frente para o campo de batalha,
então todos os governantes do mundo
se converterão em homens de paz.

⁠Não foi necessário que 1 bilhão de pessoas inventassem a lâmpada;
Bastou que existisse apenas uma mente brilhante, e isto iluminou o mundo.

⁠Nenhuma pessoa permanece imaculada
com uma análise minuciosa de sua vida.
E isso é absolutamente normal.
Não somos deuses de perfeição.
Somos humanos.
Demasiadamente humanos.

⁠Jamais escreverei uma autobiografia.
Primeiro, porque não me considero suficientemente interessante.
Segundo, porque canso só em lembrar do que vivi.
Terceiro, porque não a história não faria sentido nenhum,
pois pareço ter vivido múltiplas vidas
e todas elas da pior maneira possível.

Sou um colecionador inveterado de erros e fracassos.
Apanho da vida como uma espécie de Rocky Balboa
cuja luta nunca termina
e a vitória nunca chega.

Mas sigo.
Porque preciso.
Porque vivo.

Porque na lona, com o rosto rente ao chão,
vejo aquela flor que brota,
vejo as estrelas brilhando no céu,
vejo o sorriso da criança pequena,
e todas essas coisas bobas e belas
junto com a justiça e a paz no horizonte
que ainda me fazem acreditar
que tudo isso vale a pena.

⁠Na história da humanidade,
o desenvolvimento tecnológico precede a sabedoria.
O resultado disso é sempre desastroso.
Quando a humanidade alcançar a singularidade,
teremos seres ultra inteligentes
e tão errantes quanto agora.
Isso não pode ser chamado de evolução.
Isso é involução à enésima potência.

⁠Muitos religiosos morrem desejando ir pro paraíso,
mas viveram no paraíso todos os dias de suas vidas
e não valorizaram ou não perceberam.

Até onde sabemos, a Terra é o melhor lugar para viver neste universo,
um Oásis em meio ao caos infinito.
Experimente passar uma hora em Marte, Júpiter ou Saturno
e você saberá do que estou falando.

Mas se tens um pouco de bom senso e sabedoria,
interiorize bem estas palavras em teu ser:
a hora de ser feliz é agora,
o paraíso é aqui.

⁠Siga o exemplo do Oceano
que coloca-se sempre um nível abaixo dos rios
e por isso mesmo se torna imenso e majestoso.
A humildade engrandece.

⁠Em um mundo cheio de aparência,
ouse ser essência.

⁠O universo é um lugar inóspito infinito.
Em alguns lugares, uma radiação insuportável.
Em outros uma pressão que nos transformaria em folhas de papel.

Há lugares com nuvens de gases venenosos,
outros onde chovem ácido
ou onde existem furacões e tormentas magnéticas
que não nos dariam a menor chance de vida.

Alguns lugares são frios demais,
outros quentes demais.

Em nenhum destes lugares encontramos vida.

E os seremos humanos ainda sonham em viver no paraíso.
Já vivemos no paraíso.
Sejamos mais gratos por isso.

⁠Não sei se viverei para tê-los,
mas desde adolescente que eu gostaria de ter cabelos brancos.
Eu gostaria de já ser um senhorzinho de uns 70 anos,
com pele enrugada e um sorriso bondoso.
Mas o destino é cheio de ironias
e meu biotipo indígena é até difícil para envelhecer.
Sigo pois, com este semblante jovem,
sem combinar comigo mesmo.

⁠O amor é a grande força do Universo.
Sem o amor, tudo é apenas destruição e caos.
O amor é quem ordena, mantém e transforma.

É o amor que faz do esterco,
aquela matéria pútrida, fétida,
cheia de germes e vermes,
enfim, é o amor que possibilita que aquele esterco
alimente uma semente
que se tornará planta frondosa
da qual brotará uma flor.

O amor, portanto, é muitas vezes sutil,
aparentemente frágil e silencioso,
mas é a força mais poderosa que existe.
É o amor que transforma o germe em flor.

Não importa qual seja o pretexto utilizado para o conflito,
a verdadeira motivação dos senhores que promovem a guerra
é simplesmente matar para roubar.

⁠Mudam-se os reis, mudam-se as leis.

⁠Muito das injustiças sofridas pelo povo brasileiro no Poder Judiciário,
está atrelado ao fato de que nossa elite cultural é constituída
basicamente de analfabetos funcionais.

Deste modo, os ditos doutores da lei,
que mal conseguem juntar lé com cré,
quando se vêm diante de temas mais complexos,
cometem equívocos que fazem os menos favorecidos
os colocarem em suspeição,
quando a realidade é que tudo não passa
da imensa incapacidade de interpretação.

Nossos doutores precisam, urgentemente, aprender a ler.

⁠O funcionário incompetente é colocado no lugar onde ele pode atrapalhar menos: a chefia.

Os fins justificam os meios.

RONDÔNIA: ⁠TERRA DE TODOS OS BRASILEIROS
Mente quem diz que o povo rondoniense não tem cultura.
Estufo o peito e aumento a voz para dizer justamente o contrário:
Rondônia é um caldeirão de cultura!
Mas, não é uma cultura regionalista, centrada no próprio umbigo,
com dialeto próprio e singular.
Rondônia é multicultural!
Cosmopolita, universal!

Aqui é possível ouvir a moça dizendo
que ‘viver em Rondônia é bão demais, uai’,
e o amigo dela a confirmar ‘arre, égua, e como é arretado de bom!’,
e então um terceiro amigo convida todos pra tomar um chimarrão
ou um tereré nas margens do rio,
que é tri bonito ver os botos nadando.
É o mineiro, o nordestino, o gaúcho, o paranaense,
o goiano, o mato-grossense,
os descendentes de mais de 50 nações que por aqui passaram
construindo o desenvolvimento desta terra,
que deixaram sua marca nos costumes
e no caráter deste povo tão rico, trabalhador e hospitaleiro.
O rondoniense não sabe só brincar de boi.
O rondoniense coloca a bota, o chapéu
e bate o pé no chão nos bailões das exposições agropecuárias,
e depois vai comer o típico acarajé nordestino
nas diversas festas juninas tradicionais no Estado.

O rondoniense toca tambor, mas toca também saxofone,
flauta, a guitarra e o violino.
Toca o carimbó, o rock, o pagode, o clássico e o sertanejo;
dança o jazz e dança o axé,
porque todas estas coisas o rondoniense tem, vive, respira,
e encontra aqui, no quintal de casa.
Não bastasse ser tão rico culturalmente,
e ser agraciado por uma natureza exuberante
que uma gente ignorante diz que é só mato,
mas que possui fauna e flora riquíssimas,
vales de cachoeiras, balneários e outros tantos encantos
de cinco biomas diferentes que possui em nosso Estado,
o rondoniense não se contenta e TRABALHA.
O rondoniense trabalha muito!
É um dos povos mais trabalhadores e empreendedores do Brasil,
e este trabalho é transformado em qualidade de vida
e progresso pra nossa gente,
transformando Rondônia numa estrela que brilha cada vez mais alto,
sendo apontada como exemplo de trabalho, produtividade
e boa governança em nível nacional.

E, se em algum momento, o digno povo rondoniense
andou de cabeça baixa,
hoje pode dizer com orgulho que está longe de ser um povo sem cultura, porque o rondoniense tem é cultura demais,
trabalha demais,
e apesar de ter cada vez mais motivos para andar de nariz empinado, continua sendo este povo alegre, humilde, amável e acolhedor
que recebe de braços abertos aqueles que vêm para o bem
e ajudam a fazer de Rondônia
a terra de todos os brasileiros!

⁠VIRADO NO JIRAYA
Esta foi uma expressão que usei para definir um agente de cobranças que estava muito bravo.
Na época, eu trabalhava na Dicico Home Center, e ao relatar o episódio à minha amiga Sônia Maria, eu disse que o agente estava virado no Jiraya.
Ela perguntou 'virado no que?'
Eu respondi: 'no Jiraya'.
Ela quis saber o que era isso, então expliquei que era um herói de um seriado japonês. Ela perguntou se ele era muito bravo, valente, e eu disse que sim. Então ela repetiu 'virado no Jiraya...' e começou a rir.
Mais tarde ela foi contar a situação para outros amigos e repetiu a expressão 'virado no Jiraya'. Todos riram, e passaram a falar isso.
O resultado é que hoje a expressão 'virado no Jiraya' se tornou uma gíria paulista que começa a se espalhar pelo Brasil.