Coleção pessoal de AucimaraNascimento
Nessa trajetória de vida carregamos memórias, mas também deixamos marcas em quem tocamos. Pois é, somos como uma estrada, por nós vêm e vão pessoas e histórias. Algumas nos marcam, nos deixam saudades, nos deixam saberes.
Em um universo de inúmeras possibilidades somos frágeis e finitos, mas isso nos impulsiona a vivermos de forma autêntica.Deveríamos ser mais verdadeiros com nós mesmos, fazendo o que alegra, estando com quem agrada, afastando o que machuca. Contudo, sem jamais esquecer de sermos gentis e empáticos com o próximo, afinal sem alguém para rir e chorar junto a caminhada seria mais longa, exaustiva e sem graça.
É por meio do fazer artístico e da contemplação estética que o processo criativo se intensifica, como uma fogueira onde a lenha nunca deve cessar e a arte é a própria lenha da criatividade.
Ser professor é, antes de tudo, gostar de gente. É se importar com a história de vida das crianças e olhar verdadeiramente nos olhos de cada uma delas.
Em tempos de pandemia cabe repensarmos sobre quem somos e de que forma estamos vivendo: como agregadores ou como destruidores? O Universo tem sua dinâmica própria, tal como o Planeta Terra, que independe de nossa existência. Lembremos que apenas fazemos parte da Natureza e não estamos acima dela, assim como os demais organismos, desde a mais simples colônia de fungos e bactérias. Não somos superior a "Gaia", pelo contrário, dela dependemos, do ar, da água, da terra, do fogo, dos minerais e todo alimento que ela produz. A espécie humana carece refletir urgentemente acerca do que tem feito da sua própria "casa". Uma hipótese, partindo da Teoria da Seleção Natural, é de que esse sistema ecológico tão rico e complexo está buscando alternativas de reequilíbrio e autorregulação frente ao excesso populacional, já somos mais de 7 bilhões, há tempos sobrecarregando os recursos naturais, devastando florestas, poluindo rios, lagos, exagerando no consumismo, produzindo montanhas de lixo, etc. As mudanças climáticas estão cada vez mais intensas e desajustadas, os ciclos irregulares. Até quando vamos tratar conservação e consciência ambiental como algo menos importante se é o que precisamos pra sobreviver? Se nós enquanto espécie somos tão egoístas a ponto de não sabermos preservar, então que ela mesma (mãe natureza) se regenere e faça o que for necessário.