Coleção pessoal de ArmstrongBarbosa
"Moça"
Moça, bela moça
O que fazes sozinha
Nessa noite tão escura?
Moça, bela moça
Com essa pele tão pálida,
Fazes o papel da Lua.
Moça, bela moça
Cuidado com a rua escura,
Pois não passa carro, nem pessoas.
Moça, moça bela
Descalça no chão frio,
Com tua velha vestimenta amarela.
Moça, moça bela
Sinto falta da sua presença
E das decorações tão sinceras.
Moça, moça bela
Não vá tão depressa,
Pois, assim como o tempo,
Os carros não esperam.
Moça! Moça!
Mas que decisão louca!
Por que não olhaste para os dois lados da rua?
Moça! Moça!
Logo uma semana antes do nosso casamento,
Nosso "feliz" 3 de setembro...
Moça... Moça...
Hoje só resta tristeza,
Chorando em frente ao seu caixão,
Em plena sexta-feira.
"E se?.."
Ah, tá complicado. O tempo todo eu me perguntando das coisas.
Perguntei e recebi resposta,
Achei e me questionei,
E com elas filosofei.
Uma dúvida que persiste
As coisas que me fazem desistir
Desisti disso
Mas não daquilo
O que eu tô escrevendo é subjetivo
Mas com sabedoria quem sabe entende
Entende o que eu sinto
A incerteza
A falta desse conhecimento
Será que esse vazio me consumirá?
Será que esse vazio quererá me fazer voltar?
E se não voltar?
E se não achar nunca, um você que me abrace e nunca vá embora?
E se você for minha peça perdida,
Que após isso se perderá para sempre
Que me fará vagar no fim do mundo
À procura de uma como você
Que já é tudo e mais um pouco.
“Não sei”
Não sei se tu verás essa poesia,
Não sei se ouvirás meu nome algum dia,
Infelizmente, o final não foi belo igual minhas poesias,
Possa ser que tenha sido,
Pois nenhuma delas acabam feliz,
Mas será que com você serias?
Destinos diferentes,
rumos e escolhas diferentes,
O que se seria de nós nesse exato presente?
“Como Iracema"
Seus lisos, pretos cabelos...
Seus puxados olhos...
Lindos traços, assim como Iracema,
Guerreira indígena tabajara.
Assim como o guerreiro branco, sonho com você.
Desde o encontro na floresta, quero a ti,
Ó moça morena dos pretos olhos.
Por que não me deste mais atenção?
Mas mesmo sem ela, continuarei minha paixão.
Por tudo
Por todas as poesias que a ti já escrevi,
Por todos os pensamentos que contigo já tives,
Por todos os momentos sem a ti que já vivi,
Digo o quão péssimos, sem você, foram cada um deles.
Seus belíssimos pretos cabelos,
Seus profundos olhares castanhos,
Se a ti contasses o que penso,
Falaria por horas o quanto teus detalhes me encantam.
“Amor, por quê?”
Quantas mentiras disse a ti
Por que contigo, isso eu fiz?
Falei, falei, falei
Mas isso eu nunca cumpri
Você veio e se foi
Não falas comigo
Não olhas para mim
Amor, por quê?
Por que não posso mais lhe ver?