Coleção pessoal de ArmstrongBarbosa

Encontrados 7 pensamentos na coleção de ArmstrongBarbosa

⁠"Moça"

Moça, bela moça
O que fazes sozinha
Nessa noite tão escura?

Moça, bela moça
Com essa pele tão pálida,
Fazes o papel da Lua.

Moça, bela moça
Cuidado com a rua escura,
Pois não passa carro, nem pessoas.

Moça, moça bela
Descalça no chão frio,
Com tua velha vestimenta amarela.

Moça, moça bela
Sinto falta da sua presença
E das decorações tão sinceras.

Moça, moça bela
Não vá tão depressa,
Pois, assim como o tempo,
Os carros não esperam.

Moça! Moça!
Mas que decisão louca!
Por que não olhaste para os dois lados da rua?

Moça! Moça!
Logo uma semana antes do nosso casamento,
Nosso "feliz" 3 de setembro...

Moça... Moça...
Hoje só resta tristeza,
Chorando em frente ao seu caixão,
Em plena sexta-feira.

⁠"E se?.."

⁠Ah, tá complicado. O tempo todo eu me perguntando das coisas.
Perguntei e recebi resposta,
Achei e me questionei,
E com elas filosofei.
Uma dúvida que persiste
As coisas que me fazem desistir
Desisti disso
Mas não daquilo
O que eu tô escrevendo é subjetivo
Mas com sabedoria quem sabe entende
Entende o que eu sinto
A incerteza
A falta desse conhecimento
Será que esse vazio me consumirá?
Será que esse vazio quererá me fazer voltar?
E se não voltar?
E se não achar nunca, um você que me abrace e nunca vá embora?
E se você for minha peça perdida,
Que após isso se perderá para sempre
Que me fará vagar no fim do mundo
À procura de uma como você
Que já é tudo e mais um pouco.

⁠“Não sei”
⁠Não sei se tu verás essa poesia,
Não sei se ouvirás meu nome algum dia,
Infelizmente, o final não foi belo igual minhas poesias,
Possa ser que tenha sido,
Pois nenhuma delas acabam feliz,
Mas será que com você serias?
Destinos diferentes,
rumos e escolhas diferentes,
O que se seria de nós nesse exato presente?

“Como Iracema"

Seus lisos, pretos cabelos...
Seus puxados olhos...
Lindos traços, assim como Iracema,
Guerreira indígena tabajara.

Assim como o guerreiro branco, sonho com você.
Desde o encontro na floresta, quero a ti,
Ó moça morena dos pretos olhos.
Por que não me deste mais atenção?
Mas mesmo sem ela, continuarei minha paixão.

Por tudo

⁠Por todas as poesias que a ti já escrevi,
Por todos os pensamentos que contigo já tives,
Por todos os momentos sem a ti que já vivi,
Digo o quão péssimos, sem você, foram cada um deles.

Seus belíssimos pretos cabelos,
Seus profundos olhares castanhos,
Se a ti contasses o que penso,
Falaria por horas o quanto teus detalhes me encantam.

“Amor, por quê?”

Quantas mentiras disse a ti
Por que contigo, isso eu fiz?
Falei, falei, falei
Mas isso eu nunca cumpri
Você veio e se foi
Não falas comigo
Não olhas para mim
Amor, por quê?
Por que não posso mais lhe ver?⁠

"Como?"

Como?
Como faço para te convencer?
Como faço para te ver?
Como faço para falar o que sinto por você?
Procuro respostas.
Procuro como te dizer.
Procuro saber,
saber se você gostará de me ver.