Coleção pessoal de armandolouder
Serenata Maternal
Teu colo é o aconchego dos dias,
Cantada suavemente ao anoitecer,
Nas horas mortas da noite silenciosa,
És a canção que faz o mundo esquecer.
E quando a vida compõe seus desafios,
Teu abraço é o refúgio, a harmonia,
Na negra vala da existência a vida cava,
Em ti existe a fuga da realidade
Se teu colo é o aconchego dos dias,
No silêncio das horas, uma alma me conduz
Nas noites tranquilas e serenas
O homem que sonha a vida e a vida a morte
Minh'alma é nesse palácio de mil mágoas,
Em teus braços, vou encontrar a paz,
Nas sombras do viver, sua lembrança me fez esquecer
Serenata de Amor Maternal
Teu colo é o aconchego da melodia,
Cantada suavemente ao anoitecer,
"Nas horas mortas da noite silenciosa,"
És a canção que faz o mundo esquecer.
E quando a vida compõe seus desafios,
Teu abraço é o refúgio, a harmonia,
"Na negra vala da existência a vida cava,"
És a canção que embala a minha melodia.
Teu colo é o aconchego da melodia,
Cantada suavemente ao anoitecer,
Nas noites tranquilas e serenas,
És a canção que faz o mundo esquecer.
Mãe, és a canção que nunca se cala,
A música que enche meu coração,
"Minh'alma é um palácio de mil mágoas,"
Em teus braços, encontro a paz,
E a canção de amor, eterna, em devoção.
Na noite fria, tua voz me chamou
E pelas ruas eu fui em busca de sonhos perdidos
A lua mergulhando em minha direção
E eu me perdi em sentidos floridos
As luzes coloridas brilharam intensas
Clarões sustenidos tocaram em suas entranhas
Eu segui pela estrada, olhando capelas em ruínas
Mas só ouvi os tristes sinos das cafetinas
Encontrei amores, criaturas de brisa indecisa
E levantei fogo em devassa e vulcões em brasa
Um rosto meigo se insinuou na escuridão noturna
E você apareceu, minha musa taciturna
O afeto das estrelas testemunhou nosso encontro
Despertando os filhos da tempestade que semeiam sem piedade
O amor sem destino, a invisível ansiedade
Esperei o sol para te conhecer
Mas não quero pensar na luz do amanhecer
Apenas no resplandecer da paixão que nos fez renascer.
Entre paredes humanas caminhamos
Desgastando lentamente como pedra na estrada
Faíscas iluminam os corredores
Do tempo de travessia
A cada esquina um perigo nos espreita
A chuva no para-brisa marca o ritmo do encontro
Nossas mentes perdidas na perimetral
Colidem como em um jogo de amor
O coração bate forte em um diálogo incessante
Suspiros cortam o ar como um sussurro de paixão
Entre o real e o imaginário, a emoção flui vermelha
Revelando a vida eterna da criação
Ali mesmo, a formosura do corpo é arte moderna
Que nos deixa sem fala diante de tanta beleza
Vivemos nosso paraíso entre o céu e o inferno
E no fim da travessia, encontramos nossa fantasia.
Se o passado se fizer presente, temo
O rio corre ainda tão devagar
Como começar de novo, recomeçar?
Nascido para a explosão, para o estopim
Eu sei, oh, eu sei
Noites insones virão, mas ainda assim
Me encontre nos dias mais escuros
Quando o conheceste, tudo mudou
Outubro some e leva o medo embora
Mas quando a alma pede um novo começo
Como deixar as amarras e se libertar?
Respeite o tempo que passou, o que foi vivido
Honre o tempo, sem pressa ou corrida
O tempo é nosso, mas não podemos controlá-lo
Respeite o tempo que passou, que agora é memória.
A luz do sol se esvai no horizonte,
E a noite se estende em nosso caminho,
Mas em meio à escuridão,
Ainda há um brilho de esperança,
Que nos guia em direção à liberdade.
Caminhamos em busca de nossos sonhos,
E enfrentamos os desafios com bravura,
Pois sabemos que a vida é uma aventura,
E que cada passo nos leva mais perto da cura.
Os ventos da mudança sopram forte,
E nos levam para longe de nossas dores,
E nos mostram um mundo novo e vibrante,
Onde podemos ser nós mesmos, sem temores.
E assim, seguimos adiante, rumo ao infinito,
Com nossas almas repletas de amor e coragem,
E com a certeza de que a vida é uma canção,
Que deve ser cantada com alegria e sem desencanto.
E quando as sombras ameaçarem nos envolver,
E quando a escuridão parecer nos dominar,
Lembremos que há sempre uma luz a brilhar,
E que a esperança é a nossa força para continuar.
Então, sigamos em frente, com alegria e coragem,
E que a música da vida nos guie em nossa viagem,
Pois a felicidade é um presente que está em nossas mãos,
E a liberdade é a chave para abrir nossos corações.
A liberdade é uma utopia,
Um sonho que sempre nos inspira,
Um anseio que nos move,
E que nos faz querer voar.
Ela é o vento que nos leva,
Para além das fronteiras da imaginação,
E nos permite sonhar alto,
E alcançar as estrelas no céu.
A liberdade é uma luz brilhante,
Que nos guia pelos caminhos da vida,
E nos ajuda a enfrentar os obstáculos,
Com coragem e determinação.
Ela é a voz que clama por justiça,
E que luta pelos direitos de todos,
Que busca a igualdade e a fraternidade,
E que se opõe a toda forma de opressão.
A liberdade é um tesouro precioso,
Que deve ser protegido e valorizado,
Um legado que devemos deixar,
Para as gerações que virão.
Por isso, lutemos pela liberdade,
Com a força da nossa vontade,
Com a coragem dos que sonham,
E com a determinação dos que realizam.
A natureza é uma obra-prima,
Uma sinfonia de cores e formas,
Um espetáculo grandioso,
Que encanta e emociona.
As florestas são suas catedrais,
Os rios, seus caminhos sagrados,
Os pássaros, suas vozes divinas,
Que elevam nossos espíritos.
Os campos são seus tapetes verdes,
As montanhas, suas torres imponentes,
Os mares, seus vastos horizontes,
Que nos mostram o poder de sua grandiosidade.
Cada flor é uma obra-prima única,
Cada árvore, uma obra de arte viva,
Cada animal, um ser especial,
Que mostra a variedade e a beleza da vida.
A natureza é um presente divino,
Um tesouro que precisamos preservar,
Um templo sagrado que devemos proteger,
Para que continue a nos maravilhar.
Por isso, olhe ao seu redor,
Contemple a natureza que nos rodeia,
Agradeça por sua beleza,
E faça parte da sua proteção e conservação.
Em minha alma, há um abismo profundo,
Um vazio que nunca se preenche,
Uma escuridão que me consome
E me faz sentir tão estranho.
Eu busco a luz, mas só encontro sombras,
Eu busco o amor, mas só encontro dor,
Eu busco a paz, mas só encontro guerra,
Eu busco a verdade, mas só encontro mentira.
Minha vida é um labirinto sem fim,
Uma jornada sem rumo, sem fim,
Uma busca incessante pelo que não existe,
Um sonho que se desfaz ao amanhecer.
Eu sou como um barco à deriva,
Sem rumo, sem direção, sem destino,
Um grão de areia na imensidão do universo,
Um ser insignificante em um mundo sem sentido.
Mas ainda assim eu sigo em frente,
Com a esperança de encontrar o que busco,
Com a fé de que um dia encontrarei,
O que procuro desde o início dos tempos.