Coleção pessoal de arieloliveira18

1 - 20 do total de 53 pensamentos na coleção de arieloliveira18

A única coisa que tenho me dedicado ao longo desses dias é praticar o amor próprio.
Continua sendo muito difícil pra mim,mas tem dias que me amo e não posso negar que apesar de tudo que vivi,esse foi meu maior erro: não me amar!

Posso te garantir que o verão solitário me deixou mais mulher, mais leve e mais bronzeada e que, depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples. Hoje o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol.

"Por que as pessoas costumam falar que tudo acabou pois 'não deu certo'? Não deu certo? Claro que deu, deu certo até onde tinha de dar. Agora, vire a página e comece uma vida nova, mas antes não esqueça de deixar a antiga realmente para trás. Entenda que te serviu para crescer. Não atrapalhe as coisas do seu futuro que te dará a chance de dar certo de novo por conta de outras do seu passado que possam não ter dado mais. O que não deu certo, para sempre, teve a sua chance de dar. Existiu o suficiente e passou.

Renove-se e, no novo, permita-se excluir tudo o que acha que não foi bom, mantenha o que acha que foi e acrescente o que faltou, mas lembre-se que tudo o que passou, bom ou não tão bom assim, passou por alguma razão, valeu igualmente porque te deu a chance de aprender e a partir desta chance, se renovar. Tire proveito, não desperdice as oportunidades e nem faça os seus acontecimentos, sejam eles em forma de alegrias ou tristezas, terem sido em vão.

Entenda que pode não ter sido para sempre, mas foi o tempo que tinha de ser e por alguma boa razão, porque nada acontece por acaso."

Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.

Que a minha intensidade não me impeça de respirar vezenquando, pois suspiro o tempo todo pra encontrar espaço nesse peito que já nem se cabe. Que essas explosões de vida, de beleza e dor me permitam ao menos, por alguns momentos, absorvê-las com tranqüilidade: para que eu consiga dormir sem ter de chorar ou gargalhar até a exaustão, pois sinto falta de apenas lacrimejar ou sorrir sem contrações, descontraída. Que a felicidade não me doa sempre e tanto, a ponto de assustar. Que haja alguma suavidade nos meus olhos diante do cotidiano e que eu não me emocione exageradamente com esta delicadeza. Que eu possa contemplar o mar sem que ele me afogue por completo. Que eu possa olhar o céu imenso e que isso não me aniquile por lucidez extrema. E que quando eu escrever um texto, ao ser publicado, assim, despido de qualquer revisão emocional, dotado apenas da intuição que me foi dada, que encontre a fonte precisa que agasalhe a palavra “palavra”. Que eu não viva só em caixa alta, com esses gritos que arranham silêncios e desgovernam melodias. Que eu saiba dizer sem que isso me machuque demais. Que eu saiba calar sem que isso me provoque uma tagarelice interna inquieta. Que eu possa saber dessa música apenas que ela se comunica com algo em mim, nada mais. Que eu possa morrer de amor e, ainda sim, ser discreta. Que eu possa sentir tristeza sem que ela se aposse de toda a minha alegria. E que, se um dia eu for abandonada pelo amor, não deixe que esse abandono seja para sempre uma companhia.

Eu preciso muito, muito de você. Eu quero muito, muito você aqui de vez em quando nem que seja, muito de vez em quando. Você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor. Você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone. Basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio. Juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito, muito de você.

Não, não ofereço perigo algum: sou quieta como folha de outono esquecida entre as páginas de um livro, sou definida e clara como o jarro com a bacia de ágata no canto do quarto - se tomada com cuidado, verto água límpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto mas, se tocada por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada.

Tenho um amor fresco e com gosto de chuva e raios e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa. Me escorrem desejos pelo rosto pelo corpo. Um amor susto. Um amor raio trovão fazendo barulho. me bagunça. e chove em mim todos os dias.

A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial.

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

Evite sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva e as mágoas, que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los.

No fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços e você me beija e você me aperta e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem.

[...] sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor, pois se eu me comovia vendo você, pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo, meu Deus... como você me doía! De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme... só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!

Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo...

Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva.

O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.

O sonho é a satisfação de que o desejo se realize.

Eu sinto falta, sinto falta de um amor verdadeiro de um amigo sem barreiras sem distância sem lagrimas, de um amor que seja eterno de um alguém pra chamar de meu de um porto seguro alguém pra andar de mãos dadas pra conta as minhas piores piadas, sinto falta de alguém que não se importe com meu cabelo, minha roupa, minha cor, minhas gírias, meu estilo de musica preferido, minha religião não se importe com meu jeito bobo de sentir ciúme, alguém que me olhe nós olhos e não me fale que eu sou linda, mais me fale o quanto eu sou especial, alguém que nunca minta pra mim, eu sinto falta de não ter alguém pra abraçar quando estou chorando, me esquentar no frio me assoprar no calor me cantar no silêncio me calar com um beijo, sinto falta de alguém que faça cara de cachorro pidão que me conte seus problemas que nunca me esqueça, que me deixe cuidar dele e que cuide de mim, eu sinto falta, sinto falta de um amor verdadeiro…

Passamos a vida construindo muros para nos sentirmos seguros e protegidos da dor. Depois do muro alto percebemos que ele nos impede de ver a beleza da paisagem e tudo se torna frio e triste. Daí, levamos um outro tanto de tempo tentando derrubar esses muros, e com muita dor e sofrimento quando enfim conseguimos, descobrimos que do outro lado, ao perceber que os tijolos estavam sendo quebrados, alguém tratou de levantar outro muro para se sentir seguro.
A tristeza disso tudo está no tempo que se perde sem poder apreciar o pôr do sol.

Quando o amor é verdadeiro, ele consegue vencer todas as barreiras, todas as dificuldades, permanece sempre inabalável diante das intempéries da vida. Não há sentimento mais belo que o amor.
Quando a gente ama alguém, passamos a amar também os defeitos. O amor é um sentimento que alimenta, ao contrário da paixão, que nos consome por dentro e, apesar de tão forte, não dura muito, é passageira. O amor se baseia na confiança, no respeito mútuo e na amizade. Claro que em um relacionamento há discussões, há momentos de fragilidade, mas quando comparado ao sentimento, esses momentos passam a ser pequenos demais e acabamos conseguindo superar todas essas pedras no caminho, deixando então o sentimento cada vez mais forte e sólido.
Não há sentimento mais belo do que o amor.