Coleção pessoal de ArielNaveny

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⁠Amadurecimento não se rótula a idades, mas sim a tantos ossos quebrados, a tantos sorrisos roubados. Esse é um novo hoje, mas dessa vez estou acreditando no que as estrelas sussurram para mim. É tão complicado! E já cansei de ter que esconder as lágrimas com um espelho sujo. Dessa vez as palavras são pra mim, dessa vez, eu estou me amando mais que todos. Você se prende ao passado, mas onde estão suas chances..? Eu tenho passado por mudanças e você deveria fazer o mesmo. Como uma carta ao mar, se perdendo nas ondas da vida. Eu queria alguém que não existisse, eu queria o silêncio do mundo e eu desejo tudo de bom à quem me queimou. Eu fechei tantos ciclos por mim e faria tudo de novo! Olhe como eu cresci... Olhe como eu estou maduro... Ah! A vida tem me aberto os olhos e você deveria abrir os seus. Não tenho tempo para doar meu corpo, eu sangre demais para entender que as estrelas não são construídas da noite pro dia. O anjo do meu quarto me disse coisas lindas! E uma delas é que nunca é tarde pra mudar.

⁠Toma-me nessa escuridão, dando-me sua gratidão. De loucuras e conjecturas na marulha da agulha. Quase um ano no bandulho; do desgosto à Terra dos fantasmas perfeitos. Avisei essa solidão, nessa vasta servidão, meu corcel é o chão, fervilha no batuco da miséria, nas minhas camadas decrépitas, no som da minha dor surda. Sou dessa vida fantoche, desse céu um pirilampo e nesse mar nem sei nadar.

⁠Deita a mente vazia augúrios aos surdos, nessa límpida solidão oca, sem um corpo onde morar. Prefiro o deliro da noite do que o de amar. Nessas idas e idas sem olhar pra luz, num perpétuo escuro na beira do mar, sem ao menos um marulhar. É, o escuro é líquido, como o sangue seco nos lençóis de casa, às vezes é muleta pra quem não tem pernas, outras é como o leão insaciável. Nesse caso este é meu delito, este é meu mausoléu de agrura, meu perpétuo dejavu, agridoce como o céu e queimante como o inferno.