Coleção pessoal de Ariane28
"Sereno de fogo "
Oi chuva
Hoje eu vi e assisti o amor da minha vinda inteira .
Ela sorria tanto que brilhava
Nem um breve silêncio
Calava nosso coração
Meus olhos se alegram ao te ver .
Tudo melhora o tempo fica bom
E o não querer ir, quer um ficar permanente
Você não sabe mas eu chore,
Não visivelmente mas a minha alma
Ao te ver de alegria se derramou
Fisicamente chegou a beirar os olhos mas engasguei com o choro .
Eu poderia explicar milhões de motivos
Para amar tanto você é nenhuma palavra descreveria .
Mas um olhar e meu sorriso sincero
Confidente a você rendido ao seu coração e beleza implacável,
Te diz, te confessa te confirma
A minha maneira torta
Não importa a onde você vá , não importa a onde você esteja
Eu amarei você pra sempre
Dedicado a você meu sorriso
Minha poesia inespressivel,
Pra você eu sou um mar de palavras gritantes , que se cala e se acalma
Com sua presença e voz
Sou o lar que abraça suas dores e alegrias sua gargalhada preferida
Meu choro de pureza é alegria .
"Um ponto no escuro "
Amar é , amar é
Como uma doença terminal
Com o gosto do seu doce preferido
Que destrói devagar sem que você perceba
E lá se fora o brilho , as vontades
O querer , sobraram elos quebrados
Copos e corações partidos
Não se deve
Morrer por amor e viver pelo mesmo
Constantemente incapaz
Incapaz de viver por amor
Talvez bem talvez morrer pelo mesmo
Não se pode viver por amor
Mas morrer , morrer é mais propício
Aos quebrados e partidos
Esmiuçado destinados
Miséria insana de um desamor
"Até o fim "
Desequilibrado amor,
Já ouvira o som do mar
Es para mim como a tormenta
Que acalma ao mesmo tempo isenta
Meros sussurros
Escondido nas palavras de um velho caderno.
O amor grita por socorro
Em uma torre escondida
Em meio aos destroços e espinhos
Quem ouvirá
Sangrarei os pés nos espinhos
Retirarei pedra por pedra
E numa cova profunda
Em meu coração
Enterrarei você
............./\.........
Adeus meu amor
" Nas cinzas "
Sois o calor, que ainda com a distância me queima
Es a penumbra que cobre os autos e
Vastos campos .
Em meus impróprios pensamentos
Neblina negra , mais bonita que as
Tempestuosas cerejeiras
Doce , amargo , ácido , maldita,
Na minha cega incerteza
Fuja de mim borboleta
Se esconda dos meus olhos
Que incapazes fazem o trajeto Proibido
Seguindo tua beleza
Ouça o meu sussurro que clama.
Fuja de mim borboleta...
Definido, a ausência que perpétua
Improvável na consciência cativa
O lado obscuro de uma mente impura
O suspiro cansado oprimido
Desnuda impaciente, coisa alguma se sabe , nada se aproveita .
Pobre alma de memórias fatídicas
Que resulta sobretudo indiscreta
Êb adiv auos
Pasme , a sensação desacelerada
Continuamente obstinada
Taciturna , incoveniente
Estúpida
Que raio de palavras malucas
A minha dívida insana absurda
Não tenha pena de mim
Nem do meu sofrimento noturno
Sou eu mesma a causadora desse mau
De tempestades irrelevantes
De sol escaldante
De beijos indecentes e bocas ferventes
Miserável devaneio sem escrúpulos
Quem me livrara do eu
Maldito desequilíbrio
De sorrisos perdidos
Aqui jaz , nesse baú o eu feito de mim.
"Cinzas"
Faz tempo , faz tanto tempo
Que a beleza não habita em mim
Tanto tempo
Que os meus olhos não reflete os seus
Nesse caos que perpétua a minha travessia
Nessa réplica imperfeita
Quem roubara de mim
Quem sos-tes tão imprudente
Em cada linha em cada brilho seu
Dois passos ate-de te
Sois perfeita para mim
Contém a petulância divina da lua
E sua relutância em ser vista como és
Minha aurora das estrelas
Minhas palavras perderam o valor
O calor, o sabor , sem te sem ar, sem respirar
Quanto desequilíbrio cabe em mim
Sua , sussurrei paras as estrelas
Sua , sua...
"Quem vem lá "
Eu sou o abandono
Eu sou a negligência
De um eu te amo sem certezas
O final caótico da destreza
Tristeza , profunda e insana tristeza
Embaixo da pele havia
Uma miserável incerteza
Tristeza , destreza
Sinopse perfeita
Em tons escuros ,
Amargos esmagados
Junto as cinzas
Da mais bruta madeira
Miserável incerteza
Vem lá adiante
Passando por mim
Reluzentes diamantes
Reluzindo firmemente
Hospedeiro da tristeza
Miserável, miserável destreza...
" Alma gêmea"
"Em todas as linhas
Indecifráveis dos seus olhares
Em todo fervor do seu toque
Meu eu se fez solúvel
Um pedinte de amor
Escravo seu
Eu não te resisto
Como poderia
Como negar-te
Um coração que já é seu
Como fugir do desequilíbrio
Que você me causa
Como estancar o caos
Cravado na minha cabeça
Minha borboleta
Minha insanidade
Impura absoleta
Essa história tórrida
Triste ..... Imperfeita
Minha borboleta
"Fio de ouro"
Meu coração é feito gelo que derreteu com o calor
Agora lágrimas de sangue
Percorridas aqui
Onde foi que me perdi
Ahhh meus olhos a mercê de você
A minha alma ansiosa
Por que você sabe
Eu nunca vou esquecer
Dedilhando os dedos na tela
Você não sabe mas só hoje
A esperança tola de te ver
De ouvir você dizer
Eu amo você
Esperança burra tão tola
Quanto meu coração
Que agora dói em chamas
Eu deixei o amor entrar
"Na dor "
Na noite imperfeita
Casulo, borboleta
Nesse espaço nítido
De amor
Eu fiz de você princesa
Rainha da singela beleza
Desenfreado amor
Joguei as cartas na mesa
Fiz o caminho da tristeza
Quando de me a frieza
Arrancou suspiros de dor
Enlaces de rancor
Onde se perdeu , pétalas mortas
De um impuro amor .
"Toque"
Por cá dentro dos seus olhos
Façam jus a minha frenética ausência
Por lá a minha indignidade e decência
Vertentes impuras , saltitam
Gritantes, elevadas borbulham
O peso do beijo medido na balança
O acinte , indevido daquela chama
O grunhido descontente
De uma voz gemido desconcertante
Vez ou outra pelos meus ouvidos
Passam por mim
Destilam pelo suaves dedos e relevos
Alvoroço , o brilho escandaloso
Derrepente ego despido
Cheirava a folha de alecrim
"Turquesa"
Senti o seu cheiro
A sua pele exalava
A sensação desequilibrada
Dos meus olhos perdidos
Sem entender , sem requeri
Te despi com os olhos
Tentei juro , tentei
Me engasguei
Prostrada , não consegui
O que ? Porque
Sobre o que
Deslocar os olhos de te
Pobre carne infundada
Em desejos todos por nada
Golpeada exposta ali
Montou uma armadilha
De mim, dentro de mim ,
Para mim.
"Se partiu
Eu fugi , perdoe-me a covardia
Eu tive que ir
Pulei a muralha que cercava meu coração
Não me despedi
No toque silencioso
Em câmera lenta eu te despi
Tantas vezes eu te vi partir
Tantas vezes quis pedir
Hoje eu dormi pensando e te
Hoje eu quis sumir
Meu coração bateu tão forte
Pobre de mim
O nome disso é saudade
Nessas impetuosas noites
Faz morada em mim
"Insana "
Eu sou a fúria que arranca a pele
A sede que queima
Rasgando a garganta
A dor fervente , abrindo a ferida
Eu sou inevitável
Aos corações quebrados
Eu me parto a pele sangrenta
Eu esfolo
A dor corroída insípida
Cuspida , escarnecida
Aos cacos de vidro
Mastigados engolidos
A fome negra , a fúria intermitente
A tempestade regida
A chuva de mim
Que sai pra fora
De que não ver a hora
De derramar espinhos
Em te , desapareça
Desapareça
De mim
"Talvez"
Por enquanto
Você ainda acha que vai mudar o mundo
Por enquanto
Ainda sente que tem algo além
Você ainda sonha com quadros nas paredes
E cadeiras de balanço de frente pro mar
Por enquanto
Você ainda pensa ser pra sempre
Acredita em finais felizes
E até que o amor supera tudo ,
Por enquanto , só por enquanto
Vez ou outra você dúvida
De vez em quando tudo vai
O tempo é como areia fina
Ao nosso pés
Tente juntar e segurar a areia.
"Armadilha"
Todo começo cheios de adereços
De flores programas e beijo
Todo tropeço do mais pequeno preço
Custa a sanidade de um começo
A controvérsias e um nó no estômago
Que não me deixa mentir
Também há caminhos
Que jogada neles eu não tive escolha
Tive que ir , calça meus pés
Com uma película fina de vergonha
Cobrir meus olhos
Com a mais dura muralha de terror .
"Pulpila"
Aqui sob a pele fugas
Da alma que corre livre
Em busca de despir
Em um quadro preto e branco
Pintou-se curvas
Desesperadas em toques
De ceda crespa
Como vigilante a três passos de mim
Louvou com sangue fervente
As lágrimas romperam
Em uma caixa que se abre devagar
Reluzente vislumbre de uma nova vida
Promessas retidas ,tantas não cumpridas
O jardim floriu ...
"luva de veludo"
Acorda cinderela venha
Ver naquela janela
A lua que vermelha amarela
Parece seus olhos contra luz
Ela te vela enquanto dormes
Com meio lençol tapando as pernas
Enquanto suspira baixinho
Por um amor perdido
Faz teus caminhos com as pedras
Escala as mais intocáveis montanhas
Queima como a fênix renascida
Mas a noite choras as escondidas
Deixa que caia toda dor
Deixe que banhem os teus olhos
Faz morada além da dor
Abra os olhos cinderela
Seu príncipe , é uma princesa...
Encontro
Talvez seja só o destino
Talvez , o mundo não queria a gente junto
Nesse enlace, desprovido
Nas esquinas , ou no travesseiro
Fantasmas e medos
Dor e receio , no cheiro
Na lembrança refém do desejo
Nada parece suficiente
Nada é tão grande que possa preencher
Um vazio assim desses olhos infinitos
Dessa sede incontestável de te
Como faço pra beber de te