Coleção pessoal de Ardiani

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⁠Título: "Sons da Eterna Melancolia"

Capítulo 1: "Queda dos Céus e Caminhos Sem Destino"

Desde a concepção do mundo, tornei-me uma humilde serva, condenada a vagar pela Terra após o cataclismo divino. Minha existência, agora testemunha silente das intricadas complexidades humanas, é um doloroso eco do que já fui. Ironicamente, em meio à grandiosa guerra celestial, eu era apenas um anjo, uma figura sem voz.
Minha posição pairava na nebulosidade, sem um compromisso político definido. Eu permaneci no epicentro da batalha celeste mais ardente já travada.
No entanto, como reza o provérbio, "o inferno guarda seu calor mais intenso para aqueles que ficam em cima do muro". Não me aprofundarei nesse assunto, pois o desfecho é familiar a todos.
Em minha defesa, eu me limitava a observar. Não tomei partido, não emiti opiniões, evitando perturbações. Eu era o anjo encarregado da limpeza celestial, uma espécie de zeladora cósmica, incumbida de manter a ordem e o esplendor. O céu costumava ser um paraíso radiante, repleto de júbilo, e ali eu era acolhida com benevolência. Anseio por aquela serenidade outra vez.
Minha vida celestial ecoava harmonia, permeada por laços e risos. O canto e a dança eram minhas paixões, chegando a almejar ser uma cantora. Evitava conflitos, afinal, por que buscar discórdias quando a busca pelo deleite era meu anseio? Entretanto, hoje percebo que não tomar partido é, de fato, escolher o fracasso.
O tributo por essa indecisão foi exorbitante. Fui exilada, junto aos anjos caídos, uma punição que jamais antevi. O processo foi doloroso, minha luminosidade esvanecendo e meu ser se partindo em agonia. Supliquei por clemência, embora soubesse que meu Criador jamais me escutaria novamente. A queda foi uma jornada tortuosa, pontuada por cometas e congêneres condenados.
A Terra se aproximava, ponto de virada naquela contenda e em minha própria sentença. Não era o inferno, mas sim uma terra gélida, onde meus irmãos caídos e eu nos reunimos antes de sermos arrastados ao abismo real. Despencamos como meteoros em uma paisagem desconhecida, chorando lágrimas celestiais durante horas a fio.
Minha punição divina era justa. Não nutria orgulho por minha nova função, embora ela fosse imprescindível. Eu carregava o fardo de coletar almas conforme a lista ditava, sem alternativa, sem juízo. Dias de descanso eram raros momentos de paz, quando buscava refúgio em ilhas paradisíacas para vislumbrar algum alento.

Capítulo 2: "A Melancolia na Vida Humana"

No âmago de uma alma atormentada, travava-se uma batalha incessante contra a pressão de manter dois empregos extenuantes. A busca por uma fuga era constante, porém ilusória. Essa alma parecia tentar se libertar do próprio ser, mas suas tentativas só ampliavam o sofrimento que a abraçava. Como uma sombra onipresente, a tristeza pairava sobre ela, imutável.
A ideia da morte surgia como uma alternativa incerta e perigosa. No entanto, havia o reconhecimento de que esse não seria um veredito definitivo para os tormentos. O mistério do desconhecido aguardava do outro lado, uma incógnita que aprisionava sua mente.
Enquanto o universo aparentemente conspirava para mantê-la viva, ela mergulhava cada vez mais em um abismo de desespero. Tudo à sua volta carecia de significado, incapaz de trazer um vislumbre de alegria. Cada esforço parecia fadado à inutilidade, e qualquer riso se tornava uma frágil máscara. Seus olhos eram narradores silenciosos de uma tristeza indescritível.
A busca por ajuda se manifestava através de consultas a psicólogos e médicos, numa tentativa de aliviar a solidão e a angústia que a consumiam. Eu, a Morte, presenciava esses esforços, sentindo uma compaixão impotente e desejando aliviar seu sofrimento de alguma maneira.
As memórias do passado eram como cicatrizes invisíveis, profundamente enraizadas desde a infância. Lembro-me dela aos oito anos, lágrimas derramadas pela falta dos materiais necessários para uma tarefa escolar. Era uma tristeza profunda e incompreensível, uma expressão de sua dificuldade em comunicar seus sentimentos.
Criada numa família religiosa, imersa em regras rígidas, ela cresceu em isolamento, sem verdadeiros amigos. A religião, em vez de trazer conforto, instilou medo e exclusão. As restrições impostas por uma mãe que sofria de depressão sufocaram sua habilidade de se relacionar com o mundo exterior.
Seus pais, imersos na fé, privaram-na de uma infância convencional. A falta de brinquedos e a ausência de conexões sociais a mantiveram distante da alegria que uma criança merece. Enquanto eu observava sua trajetória, a Morte, questionava o fardo que ela carregava e quem deveria suportar a culpa.
E assim, ela vagava, a melancolia a seguindo como uma sombra leal. Mesmo em suas tentativas de distração, a tristeza sempre a alcançava. As feridas da infância não curadas, os traumas persistentes, continuavam a sangrar. E mesmo eu, com todo o meu poder, era impotente para salvar essa alma atormentada.
Capítulo 3i: "O Peso Invisível do Passado"
O vazio que crescia dentro dela era um buraco negro, absorvendo qualquer lampejo de esperança ou alegria. Cada tentativa de preenchê-lo resultava em frustração. Mesmo as buscas por prazer e distração eram efêmeras, pois a tristeza sempre retornava, fiel à sua constante companhia.
Talvez tenha sido a busca pelo divino que a orientou. Ela enxergava na espiritualidade uma possível cura, mas até mesmo suas preces pareciam ecoar vazias. Seu desejo por um Deus que a escutasse era um apelo silencioso por alívio, porém a solidão persistia.
Sua jornada tumultuada pela vida refletia-se em minha presença, testemunhando cada momento de sofrimento silencioso. Eu, a Morte, era uma testemunha sombria, incapaz de intervir no tormento que a consumia. Sentava-me ao seu lado, enxugando lágrimas invisíveis, sentindo a agitação de sua alma.
Lembro-me de seu sorriso forçado, uma tentativa de esconder o desespero que transparecia em seus olhos. Ela travava batalhas internas, enfrentando inimigos invisíveis que minavam sua força. Ansiava por compreender os segredos que a corroíam, por conhecer os medos que a assombravam.
Sua infância fora maculada pelo isolamento imposto pela fé. O ambiente doméstico, dominado pela religião de sua mãe, erigia barreiras que sufocavam qualquer exploração do mundo exterior. A religião, que deveria trazer consolo, transformou-se em uma fonte de angústia. Os temores do inferno incutidos por seus pais formaram um labirinto de ansiedade.
À medida que ela amadurecia, a dor não resolvida se transformava em uma presença constante, um fardo emocional cada vez mais difícil de suportar. Seus sorrisos, suas tentativas de interação, eram máscaras que ocultavam sua verdadeira aflição.
Observando-a, eu, a Morte, ansiava de alguma forma libertá-la do abismo em que estava imersa. Contudo, como uma espectadora impotente, eu não podia intervir. A tristeza dela se misturava à minha própria, criando uma conexão inexplicável.

"Ecos da Eternidade"
A trama da vida e da melancolia se entrelaçava, cada momento de desespero ecoando através das eras. Ela era uma alma perdida, uma narrativa triste que parecia não encontrar um desfecho. A cada suspiro, a cada lágrima, ela prosseguia em busca de uma saída da escuridão que a envolvia.
Eu, a Morte, permanecia a seu lado em sua jornada, testemunhando sua luta silenciosa. Cada capítulo de sua vida era uma página manchada de dor, uma busca incessante por alívio que parecia inalcançável. Mas quem, afinal, poderia resgatar essa alma atormentada? A resposta, talvez, estivesse enterrada nas profundezas de sua própria jornada.

⁠A morte para a grande maioria é um grande pavor. Quem em sã consciência quer morrer para encarar o desconhecido, e eperar a recompensa do céu ou inferno?
A vida toda escutamos tantos absurdos sobre o desconhecido.
Mas a morte é o descanso, a tranquilidade,eu adoraria poder morrer tão cedo, não tenho nada nesse mundo que me dê prazer.
Luxos, amores, status? Não . Nunca os tive e talvez seja pela falta de fé comigo própria que não sentia prazer na vida.
Como um verme passando na avenidas escapando dos carros em movimento para não ser esmagada, minha alma já estava condenada a solidão, triste e desamparada.
Correntes e grilhões da morte era ouvido a quilômetros, era o chamado pro mundo obscuro.
Tristeza e melancolia pairava sobre minha cabeça.
Vontade de se auto multilar apenas pra sentir dor fisica, porque as outras dores eram insuportáveis
Não condenem minha pobre alma ao inferno, deuses olhem para esse ser inútil e tenham piedade.

⁠ERRADO

A emoção de escutar que alguém ainda lia livros no século XXI era enorme.
Os tempos são outros, ninguém mais lê, mas sempre tem a minoria né...
E a felicidade que eram seus poemas que foram lidos e que sua maquiagem esquisitas não era tão esquisitas assim ? Ah não da pra imensurar,
Era a primeira vez que alguém parava pra te escutar
Os labios carnudos comentado algo que nem sabia o que era
Não tinha como escutar, são canções de ninar,
Talvez fosse momentâneo , mas desejava aquela mesma boca a te chupar
Sim...era a coisa que não se podia fazer, mas o desejo não tinha como evitar.

⁠Parecia dois morteiros os seus olhos, fixamente como se quisesse me penetrar, mas valeria o perigo ou era melhor cessar,
sem ao menos ler o que sua alma tinha o que me falar?
Ignorância seria correr esse risco, é sempre a mesma coisa, assim não dá.
Mas algo dentro de mim, estava sedento do mistério, de se envolver sem poder errar.

⁠Esses dias navegando pela internet me deparei com um vídeo de um grande filosofo enaltecendo a vida. Realmente a vida deve ser incrível de viver, tantas possibilidades quantas oportunidades, mas a reflexão que fica; "tudo que queremos nos podemos ter? Basta querer, se esforçar , estudar e trabalhar? NÃO!!!
Infelizmente para mim, é mais que isso... é a mente, deveríamos ter um bom acompanhamento psicológico, a mente cansada não te ajuda, é fácil falar sobre a zona de conforto, até sair dela nos conseguimos, mas não é garantia de vitória.
Estou na grande luta do desenvolvimento humano, preciso alcançar a "Lua", é doloroso, mas estarei mentindo que por uma fração de segundos eu parar e preferir a morte, não por ser covarde ou fraca, mas sei que no mundo desconhecido estarei em paz, e se não tiver paz???

⁠O ódio aparecia do nada, insano.. Como uma pessoa saudável poderia ter tanta angústia dentro de si?
O grito preso o estômago suplicando para que descesse algo que comprimia a sua garganta.
O esforço é inútil sua cabeça é nefanda e estúpida.
Não se compara aos moradores de ruas, eles perderam o sentido, não me compare aos doentes acamados... A alma suplica a vida, mas qual vida?
Um corpo vivo e sem nenhum espirito.
Sonhos... grandes sonhos, todos padecendo.
O ódio me persegue, a frustração se fez uma amiga que não me deixa em paz.
Quisera eu ter minha mente sã, livres dos mais execrado pensamentos. Não há riqueza que os compre ou proposta de felicidades que sejam realista.

Tem amores na vida que não são pra vida inteira.
Você vai ser pra sempre a pessoa que eu amei, mas não aceito seu jeito nem seria uma pessoa igual a ti.
Você é a maior saudade de todos os tempos.

⁠É sempre assim... não vai mudar, tudo que eu te fiz sorrir vc me faz chorar. É sempre assim; amar é sofrer... e mais uma vez vou ter que te esquecer não precisa me dizer o que eu fazer e nem mostrar a porta de saída , se eu mereço ou não mereço ter vc eu sei o que é melhor pra minha vida ...

⁠Se o amor existisse realmente ele traria abraços e sorrisos, se o amor existisse ele traria a cura da saudades, ah que amor bobo e cruel, com certeza ele se escondeu no embrulho do presente e na lágrima que não caiu... amor não... Não é amor, não é paixão, não é amizade não é nada, não por vc, mas pela pessoa que não te ama.

⁠E nesse exato momento tem sempre alguém pior do q a gente... Pessoas que acham q não tem mais saída, endividadas, desiludidas e doentes,... Até quando a dor de alguém ou seu problema será tratado como "drama " e sem importância alguma? Valorize sua vida, tudo tem saída, tudo se resolve... O tempo ruim vai passar, ou não.

⁠Sobre o amor...já amei e já fui amada ... Já vi pessoas chorando por minha causa, outras brigando, outras fingindo que nem me conhecia, já dei amor pra quem não merecia nem um "oi" meu ... Já sofri por não aceitar um término, já chorei por amar demais, eu superei todos esses romances , no começo achamos q vamos morrer, mas passa encontramos outra pessoa e tudo não passa de uma lembrança... Mas sempre fui real, intensa, e agradeço por não carregar mágoas de ninguém...

⁠Estou morrendo um pouco a cada dia, esse grito de dor, ninguém me escuta.

⁠Ninguém respeita seus sentimentos, ninguém mesmo, escute-me quando falo isso.
Você pode amar alguém com todas as suas forças, mas se esse amor só existe em você, ai que começa as torturas.
A pessoa vai começar a flertar do seu lado, quer ver onde sua capacidade de ser fria chega, o quanto aguenta a dor, acreditem a dor do amor chega a ser física. Mas não cai nos jogos, aproveite e arrume uma nova paixão ou apenas se amem.
Se amem ao ponto de falar " quem perdeu não fui eu".

⁠ Limite, o que significa essa palavra ? no dicionário significa "momento, espaço de tempo que determina uma duração ou que separa duas durações." Mas para mim meus caros , o limite é algo que não posso imaginar, pois estou no meu limite, não aguento mais nada e mesmo assim não posso largar e sumir simplesmente.
o limite existe mas sempre passamos em cima dele.

⁠Talvez escrevesse até o fim do mundo todas minhas magoas e dores, mas pra quem? ninguém se importa, ninguém vai te ajudar, ninguém escuta nós, estamos sozinhos.

⁠Sim, lógico que sim... é amor, desde o primeiro Oi até o tchau que não queria te dar.

⁠Não se deve amar duas vezes a mesma pessoa. Não deu certo a primeira vez, a segunda é quase impossível dá certo.

Eu digo que se alguém não faz, o tempo todo, tudo aquilo que pode e até mais do que pode, é exatamente como se não fizesse absolutamente nada.

E adormecendo começou a pensar
“Como ser normal nesse mundo bizarro? Era tudo o que eu mais pensava, não tinha mais condições de viver levando a vida numa boa, o mundo estava caótico, ninguém mais se entendia o mal já reinava e parecia que todos estavam dormindo. Eu não tinha mais força, procurava Deus a todo o momento, mas cadê ele? Ah se por um descuido eu pudesse voltar ao tempo ou Deus me escutasse. Era impossível.
O amor já tinha se acabado, ninguém ama ninguém. Ontem o Tiago tendo uma discussão com a ex-namorada dele me fazia doer mais meu coração: “poxa aonde você vai com toda essa maldade? Você conhece a palavra de Deus, mulher, porque me tratar mal?” ai me lembrava de que as pessoas que amam, são na sua maioria desprezada e não adiantava ele lutar mais. Queria poder dar um abraço e dizer que tudo ia ficar bem, mas quem eu queria enganar? “Eu sei que não ia ficar nada bem, estamos em guerra.” E adormeceu.
Fazia Dois meses que os visitantes de Marte tinha chegado a terra, tudo o que todos queriam era voltar no tempo. O medo e a insegurança eram demais.
03/09/2199
-Que barulho infernal. Exclamou Naldo.
-Dá uma olhada pra lá. Disse Tiago apontando para o lado leste em que ficava a cidade. Luzes e barulhos de fogos insuportáveis eram visto.
- Acorda Nicole, temos que estar preparados.
- O que esta acontecendo? – acordando e pegando seu fuzil- será que eles viram atrás de nós?
-Cala a boca Nicole, estamos longe, Provavelmente os marcianos estão fazendo uma festa (risos) – Naldo ironizando com sua pistola para o céu.
-Ficam com brincadeira boba, precisamos pensar em alguma coisa, os caras são muitos fortes e potentes, não temos nenhuma chance com eles, e não podemos fugir para sempre.
- vocês dois não cansam de brigar?! Credo- exclamou Melissa.
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Não era o seu momento, a depressão estava cada vez maior.
Como? Depois de Seis anos lutando contra essa maldita doença ela estabelecer uma força cada vez maior?
Não sei te responder, mas o sentimento era real, a dor na alma e as lágrimas já não eram escondidas. Alias não conseguia mais segurar e esconder a tristeza.
O céu nublado parecia ajudar a ter aqueles pensamentos negativos, a vontade de morrer estava sufocando-a , olhava o presente na sua estante, mas não vinha coragem para entregar. Todo aquele pensamento acelerado, e o medo de ser esnobada novamente era crucial.
O amigo secreto logo chegaria, mas não tinha nenhum pingo de motivação.
⁠como sair de casa? Como estar em publico? Se o que ela mais queria era estar dentro de um quarto e dormir para sempre.
Depressão, tristeza e dor, quantos sentimentos se esconde através de alguém que finge ser forte o tempo todo.