Coleção pessoal de araujoerika

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Apenas uma frase martelou em minha mente.
-Posso conquistar seu coração?
Dei um sorrisinho torto e continuei olhando
pra baixo, não sei como ele conseguiu me fazer
esquecer o deboche, ele insistiu:
-Responda olhando em meus olhos. -Eu olhei
e ele repetiu a pergunta - Posso conquistar
seu coração?
Relutante, respondi:
-Difícil...
-Se fosse fácil... Não era para mim.
Não sei por que, meu medo era se ele conseguisse

-É quase sem querer.
-Não é sem querer, o seu sem querer é profundo. Eu fico imaginando quando você quiser, então.

-...Serviu de lição para mim e para você, para
ver como as coisas fugiram do nosso controle.
Você confiava tanto em mim, você não pode
confiar tanto assim em mim, nem em nenhum
outro homem- ênfase em "nenhum outro"-
digo isso porque quero te proteger, porque eu
gosto de você.
-Então, faça um favor: goste menos de mim.

-Tudo bem... Vou fingir que acredito quando
me engana tão descaradamente.
-Ótimo, faça isso... Posso fazer uma pergunta?
-Todas.
-Queria perguntar desde o ano passado.
-Fale.
-Já consegue ler meus olhos?

O suspiro se misturou, aquele medo antigo fez cócegas em algum lugar do lado de dentro, medo de perder, de não poder, de separar, de se perder...
-Para! –disse ela em tom repreensivo.
-O que eu fiz?
-Pensou.
Sem entender ele deu de ombros.
-É inevitável.
Ela sorriu, aquele doce sorriso o amoleceu e todos os pensamentos e medos sumiram de sua mente.
-É exatamente como eu imaginava. –disse ele- Você não mudou nada.

Ter o dom de encontrar a felicidade nas pequenas coisas e seguir seus sonhos tranquilamente, sem pressa, sem atropelar as etapas que levam a ele.... se realizar como pessoa!

-Sabe o que é mais interessante?
-O que?
Desceu os olhos para fitar os seus.
-Vai amanhecer. Você vai para aquele lado –disse apontando- e eu para aquele.
-E depois?
-E depois nunca mais nos veremos de novo.
-Quanto tempo é nunca mais? –perguntou ele curioso -Um dia?
-Talvez cinco ou dez.
-Talvez menos.
-Talvez menos que dez.
-Talvez menos –insistiu.

Fechei os olhos, saboreando a nostalgia das belas e más lembranças. Uma lágrima rolou por meu rosto, inevitável, borrando levemente minha maquiagem suave. Senti como se o vento gélido me abraçasse, me confortando em seu colo sombrio. Deixei o ar escapar de meus pulmões levemente. Ouvi o barulho cessar. Estava estacionado ali, me observando, esperando.

...Que se fizesse calado seus olhos me observarem
Eu não teria censurado onde olhavas.
Se não forçasse o que tanto querias em silêncio
Eu o teria feito muito antes de você ousar.
Se tivesse guardado segredo de suas vontades
Eu as realizaria como em sonhos.
E quando decidir que desistiria de me amar e
desejar-me
Eu o amaria e desejaria novamente!...

Minha visão contava só esta solução?
Talvez ela não exista...
Talvez algumas coisas tenham que simplesmente ser contínuas

Então me desculpe se não sei. Meus olhos também são por vezes distraídos. Por consequência te peço que não me julgue sem quer acusá-lo de muitas passagens também não percebeu a lástima que carreguei em meu olhar por motivos tão seus.

Cálice: utensílio utilizado para beber líquido.
Neste caso é algo mais, não é um líquido,
não é material, não é concreto, é algo sentido,
um cálice de sentimento, um cálice de
sonhos.

Bonita. –disse observando a minha
blusa com a manga caída no ombro.
Agradeci e lembrei vagamente do que me
disse na páscoa.
-Mandei um e-mail dizendo que não viria.
-Eu li.
-Então por que me esperou?
-Eu sabia que você viria.
-Como sabia?
-Já te conheço.

-Porque você é você! Quero saber o que se
passa em sua cabeça e se quiser ouvir, compartilhar
o que tenho na minha também.
-Então diga o que se passa em sua cabeça
exatamente agora.
-Que eu sou louco...
-Sim, concordo com isso.
-Mas nem tão louco assim a ponto de dizer.

A alegria e coisas boas se renovam. Tristezas se inventam de medos dos mesmos motivos.

E então, como quem vive muito e os anos pesam quase leves demais, num bater de asas de uma borboleta mais breve que um piscar de olhos mortos, você nem vai se lembrar... ou fingir que esqueceu.
A alegria e coisas boas se renovam. Tristezas se inventam de medos dos mesmos motivos.

Flowers are a synonym of happiness and sadness.
A concrete paradox
A happiness in beauty.

A trauma caused by murderous colors.
Cries, memories, wounds…
A beautiful thing
Beautiful things.
An incomparable natural beauty.
Unmistakable.
And they wither.
Die off.
And we realized that they are merely flowers.

Our own conscience is our fear,
And she does condemn and abuse
Because she doesn’t allow us to forget absolutely anything

Termo difícil? Não. O difícil também não existe. O que pode existir é o termo menos provável, mas acho que vai preferir usá-lo como improvável, por que dá um tom de maior negação. A negação também deveria ser proibida, já que o ‘não’ é o principal culpado de uma vida toda reta.

Meu tempo é curto e nosso tempo não existe. Venho fazer um pedido. É desagradável esta situação e isto é muito previsível para o meu estilo, que você conhece certamente –quase- bem.