Provoco a escrita... ela é mais sarcástica do que eu. E no final do primeiro verso, satiriza o que escrevi!
Academias perpetuam o totalitarismo literário
A vida é discrepante, o sonho é consentir. O receio é astenia, a realidade sonâmbula.
Perder-me-ei em teus braços lírio do campo, e tu encontrar-me-a em teus seios!
Me calo na cama, no silêncio noturno e proseio em versos, explorador do inconsciente.
Assim como a personagem é maior do que o ator, também a poesia é maior do que o poeta.
O corpo é a menor das medidas do ser.
O finito e o infinito está em nossa mente.
O olhar é o sorriso do rosto. A boca, complemento!
Afluem palavras para os lábios, resta ao coração contê-las.
Calo a minha mente, meu coração me delata.
Neguei-me a escrever quando senti a poesia.
Em tudo mostra a vida, e não te escondas em sentimentos maquiados. Afinal, não somos donos do tempo, não somos donos de nada!
Eu ainda acredito no poder das palavras para mudar o mundo.
Pessoas reclamam, reclamam, reclamam, e depois a vida acaba...
Quando olhamos para o passado enxergamos a nós mesmos. Somos a história.
Existe um ponto onde o corpo fala mais do que as palavras.
O que vemos é uma juventude entregue as suas próprias vontades.