Coleção pessoal de antonio_neto

Encontrados 6 pensamentos na coleção de antonio_neto

⁠O que eu faço?
Estou querendo teu sorriso
Querendo teu abraço
Sem nem perceber
Que de novo me enlaço

Estou tão cansado
Da vida sofrida
No sofrer amargo
De querer sempre a ti
E não ser amado

(Suspiro)
O que eu faço?
Se quando te vejo
A dor se disfarça
E o sofrer mais sofrido
Passa a ter graça
E a monotonia se torna canção

E eu me acabo
Acabo em teus jeitos
Em tuas risadas
E a minha alegria
Vem com pirraça
E não quer fugir do meu coração

⁠Sei que a morte é uma chama
E a vida é uma dama
Que estamos prestes a perder
Qual terrível é o destino
Que jaz a vida de um menino
Que não sabe o que é viver.

Menino dessa vida eu sou.
A ela nunca irei entender
O desconhecido me comove
E com agrado me remove
Minha sina de sofrer

Sei que a morte é uma chama
E a vida é um drama
Estamos prestes a morrer
Qual terrível é o destino
Que jaz a vida de um menino
Que não sabe o que é viver

O conhecimento apaixona
E nele o homem desmorona
Não é de sua natureza descobrir
E nessa busca incensante.
Nessa dor constante
Chega sua hora de partir

Sei que a morte é uma dama
E a vida é uma chama
E que o ego acaba aqui
Que o destino crava fundo
Que o tempo leva o mundo
E que o homem custa a sorri.

⁠O mundo é um show
Me surpreendo ao perceber
Que as finas linhas do destino
Nos une e nos separa
Mesmo sem o meu querer

Meu futuro mais belo
Meu sonho mais alto
As mudanças me levam
E eu estou tão incauto
Mudo como pessoa
Mudo de lugar
Meu núcleo se move
E não tem como parar

Será que tudo é assim?
Que tudo temos que deixar?
Abraçar o mundo é possível?
Como então continuar?

Um fantoche pensante,
Um lindo teatro,
Uma grande peça,
Repleto de atos.
Levado eu sou
Na minha jornada de herói
Conecto-me muito
E isso me dói

Quero fazer uma grande festa
Com comida e bebida enfim
Em que amigos e amores
Estejam bem junto a mim
Que fale com todos
Em um só lugar
Saudades de tudo o que foi.
Saudades de tudo que irá.

Tudo muda mas nada é novo
Vaidade e mais vaidade
A vida é uma tragédia
Da qual se tem saudade.

Oh mudança que aflige
Estou em tua arquibancada
O essencial vira adjacente
E o adjacente vira nada

A paixão já não mais existe
A flor não nasce mais
E o espinho que persiste
A muito ficou pra trás

Apenas amor restará
Restará no meu além vida
Plantarei no meu quintal
Oh, rosa mais bonita

Pois tão forte quanto o tempo
Está a lembrança que levo comigo
Lembrança não de mudança
Mas de amor e de amigo.

Canção do sono
Meus sentidos vão falhando
Falhando até que enfim
O sono vence o corpo
E o corpo vence a mim

Meus olhos se rebelam
Já não querem trabalhar
O sono muda o corpo
E o corpo vai parar

Se segue curto
Vazio
E estranho o pensamento
Se segue instável e irritado
O mais amável sentimento

Sigo procurando a cama
Precisando descansar
O sono adormece o corpo
E o corpo só quer sonhar

Vida!
Que dádiva tão rara
Tempo!
Que dádiva tão cara
Busco obter respostas
E a dúvida não para
Fazer o que!?

Crio metas, crio planos
Sei que não posso parar
Por mais que pare
O tempo continua a passar

Pois o tempo é fera feroz
Finda a vida com furor atroz
Passa instantes e momentos
Passa razão e sentimentos

Passa o tempo dos mortais
E tudo que ele traz
Orgulho e indecência.
Humildade e inocência.
Poder e sorte.
Vida e morte.

Se a vida me é tão rápida
Que eu tenha segurança
De ser eterno no porvir
E eterno na lembrança