O amor? Pássaro que põe ovos de ferro.
O medo é a extrema ignorância em momento muito agudo.
Há pessoas que estão vindo muito demoradas...
Ah, mas a fé nem vê a desordem ao redor.
A culpa minha, maior, é meu costume de curiosidade
de coração. Isso de estimar os outros, muito ligeiro,
defeito esse que me entorpece
A vida é feita de poucas certezas e muitos dar-se um jeito.
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.
No mais, mesmo, da mesmice, sempre vem a novidade.
Natureza da gente não cabe em nenhuma certeza.
Esperar é reconhecer-se incompleto.
Eu estou só. O gato está só. As árvores estão sós. Mas não o só da solidão: o só da solistência.
Viver é um descuido prosseguido.
Mas quem é que sabe como?
Viver...
o senhor já sabe: viver é etcétera...
Não gosto desse passarinho. Não gosto de violão. Não gosto de nada que põe saudades na gente.
Deus come escondido, e o Diabo sai por toda a parte lambendo o prato.
O trágico não vem a conta-gotas
Quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo.
As coisas mudam no devagar depressa dos tempos.
De sofrer e de amar, a gente não se desfaz.
Cada um rema sozinho uma canoa que navega um rio diferente, mesmo parecendo que esta pertinho.
Para ódio e amor que dói, amanhã não é consolo.