Coleção pessoal de anonim123

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⁠Borboletas

Se caso eu me perder
Me encontre no sol poente
A lua no céu e no mar
São olhos gritando o silêncio do universo
Lágrimas são fragmentos de esperança
De uma esperança que há muito ficou para trás
Estranhamente não há dor ou medo
Deixei minhas asas em algum lugar
E nunca mais as encontrei
A flor não tem mais perfume
O mel é amargo
Os espinhos perderam as cores
Por tudo que se foi e não pode voltar mais
Martin,
Se eu nem conseguir rastejar mais?
Mesmo que dê um jeito de continuar em frente
Até onde eu vou?
No final da tempestade
Eu encontro o arco-íris
Mas no final do arco-íris
Não há mais nada
O azul das asas choram
Como o blues das cordas de são cipriano
Não há destino ou som
Apenas consequências de atos levianos


*Desejaria paz, mas o balançar das borboletas é acompanhada pelo caos, eu não tenho escolha. Eu entendo os pássaros, eles não são um perigo, só estão se defendendo das tempestades que as borboletas causam, mesmo que eu não tenha escolha.

⁠Se um dos deuses mais belos
For mesmo uma canção
Ela só pode ser escrita por aquele grito
Que não acordaria só a tua casa
Mas o universo inteiro
É uma sinfonia que dança com as chamas
E não te deixa desaparecer aos poucos
Por Boddah
Mas com o fim de mais um chorão
Não de alguém que quer morrer
Mas eu juro
Quando o sol bater na minha janela
A dor já terá ido embora
E dessa vez
Ela não vai voltar
Nunca mais.
Só estaremos nós,
Naquela mesa
Numa foto antiga
Numa memória alegre
Que só resulta em saudade
Estou num lugar melhor
Mas ainda admiro o teu sorriso.
Não é uma despedida, é só paz
Amor
Empatia.
Eu te
??????????????
.

⁠"Quando o Diabo conheceu a sí próprio, entendeu que merecia ter um paraíso somente para sí. Depois da queda, vivendo com sua própria solidão, tendo seu reino, seu próprio paraíso; quando viu como a pequenez do homem olhava para Deus, e como a grandeza do sangue divino escorria pelos lábios do homem; entendeu. Que o Paraíso era qualquer lugar em que algo de espetacular pudesse brilhar. E no topo que procurava, só havia solidão, e na solidão que havia encontrado, nada podia brilhar. E assim viu, que Deus o deu aquilo que procurava; e assim até o fim tinha que viver, enganado por sí mesmo, pondo a culpa em Deus. Insatisfeito por ter tudo o que havia desejado."