Coleção pessoal de annediogo28

Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure para sempre!
Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos!
E apesar de saber de tudo isso. Por que algumas dores duram tanto?
Por que alguns sentimentos (diga-se de passagem os mais ridículos) demoram tanto a passar?
Por que olhar pra ele reaviva esperanças perdidas e suscitas lágrimas quentes até então contidas?
Por que o cérebro ainda não inculcou no coração que esquecer faz bem a saúde?
Por que tudo não pode ser como um bonito filme francês?

Última Carta:
Querida Holly, Eu não tenho muito tempo, não digo literalmente é que você foi comprar sorvete e vai voltar logo! Mas tenho a impressão de que é a última carta porque só resta uma coisa pra dizer, não é para se lembrar sempre de mim ou comprar um abajur, você pode se cuidar sem a minha ajuda, é para dizer como você mexeu comigo, como você me ajudou me amando, você fez de mim um homen, Holly, e por isso eu sou eternamente grato, literalmente. Se pode me prometer alguma coisa, prometa que sempre que se sentir triste ou insegura ou perder completamente a fé vai tentar olhar para si mesma com meus olhos. Obrigado pela honra de ter você como esposa, eu não tenho o que lamentar, tive muita sorte. Você foi a minha vida Holly, mas eu sou apenas um capítulo da sua, haverá mais eu prometo portanto aqui vai o meu grande conselho: não tenha medo de se apaixonar de novo, fique atenta àquele sinal de que não haverá mais nada igual.
P.S. Eu sempre vou te amar.
(P.S. Eu Te Amo)

Sem açúcar

Todo dia ele faz diferente
Não sei se ele volta da rua
Não sei se me traz um presente
Não sei se ele fica na sua
Talvez ele chegue sentido
Quem sabe me cobre de beijos
Ou nem me desmancha o vestido
Ou nem me adivinha os desejos

Dia ímpar tem chocolate
Dia par eu vivo de brisa
Dia útil ele me bate
Dia santo ele me alisa
Longe dele eu tremo de amor
na presença dele me calo
Eu de dia sou sua flor
Eu de noite sou seu cavalo

A cerveja dele é sagrada
A vontade dele é a mais justa
A minha paixão é piada
A sua risada me assusta
Sua boca é um cadeado
E meu corpo é uma fogueira
Enquanto ele dorme pesado
Eu rolo sozinha na esteira

‎Feliz é a sorte da inocente dorsal?
Esquecendo o mundo e o mundo a esqueceu.
O brilho eterno da mente sem lembranças.
Aceita todas as preces e abre mão de todos os desejos.

Eu poderia morrer agora, estou tão feliz. Nunca senti isso antes. Estou exatamente onde queria estar.

Acho uma delícia quando você esquece os olhos em cima dos meus, ou quando sua risada se confunde com a minha.

Feliz é a inocente vestal!
Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida.
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Toda prece é ouvida, toda graça se alcança

A poesia é corporal

Abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equívocos.

Os corpos são hieróglifos sensíveis.

Não há poema em si, mas em mim ou em ti.

o dia abre a mão
três nuvens
e estas poucas palavras

Eu queria conseguir te ignorar, sem me arrepender depois.

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
Paralelos que se encontram no infinito...
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.

Tudo o que você pode imaginar é real.

Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem e morrem tanta vez enquanto vivem,
são eternos como é a natureza.

Dois complicados, complexos e totalmente opostos. Mas ela tem alguma coisa que te faz voltar. E você, por incrível que pareça, tem algo que não deixa ela ir.

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã

Também acho uma delícia quando você esquece os olhos em cima dos meus.

... Amando noites afora
Fazendo a cama sobre os jornais
Um pouco jogados fora
Um pouco sábios demais
Esparramados no mundo
Molhamos o mundo com delícias
As nossas peles retintas
De notícias...